Quem paga o dote do cigano?

Perguntado por: abrito8 . Última atualização: 21 de maio de 2023
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Ainda hoje, em muitos povos ciganos na Ásia Ocidental, Europa e América Latina, o noivo e sua família devem pagar um valor em dinheiro à família da noiva. A importância do dote é fundamental, uma vez que vão assumir o sustento da família.

Usado por toda a Europa até meados do século 20, o dote era a transferência de parte dos bens dos pais da noiva para o casal, que está prestes a se casar. Apesar de, teoricamente, esse dote ser destinado a filha que está se casando, normalmente quem controla essa herança antecipada é o seu marido.

É uma questão de honra, para qualquer família cigana, casar os filhos de acordo com a tradição do seu povo. É por isso que o tradicional casamento cigano começa anos antes, quando ocorre o costume de prometer a noiva à família do noivo logo à entrada da idade na adolescência.

Daqui a dois ou três anos, se seguirem a tradição, seus pais organizarão seu casamento e pagarão um dote ao noivo, entre R$ 30 e R$ 100 mil.

Além de demonstrar respeito pela família da noiva, o dote era visto também como compensação pela perda dos serviços da filha e até pelos esforços e despesas dos pais em dar uma boa educação. Às vezes, o preço era pago em serviços prestados ao pai.

1. Conjunto de bens que a mulher traz ao matrimónio e que não se pode alienar senão em certos casos previstos na lei. 2. Conjunto de bens dados ou recebidos por causa de um contrato de casamento.

substantivo masculino Bens que alguém transfere para a pessoa com quem se casa.

O dote é uma antiga prática, herdada dos portugueses, que inúmeras novelas de época da televisão brasileira já mostraram: o pai, poderoso escravocrata, senhor de engenho de cana-de-açúcar ou fazenda de café, combina o casamento de sua filha com o filho de um outro senhor igualmente poderoso.

A partir do século XVIII, no entanto, o valor do dote foi decaindo até que no século XIX a transformação nesta questão matrimonial foi mais acentuada, onde o enxoval deixou de ser parte do dote e este era concedido por “bens de representação” como jóias, cavalos, escravos e dinheiro.

Casamento de custo médio: R$ 150 mil
Quanto custa um casamento médio? Em São Paulo, apesar de uma média de R$ 150 mil, a variação foi maior entre as fontes consultadas. Nesse quesito, apuramos desde a faixa entre R$ 60 mil e R$ 100 mil até R$ 250 mil.

Em uma família de classe média, o desembolso pode chegar de 300.000 a 400.000 rúpias (entre 5.400 e 7.100, algo exorbitante em um país no qual a renda per capita é de pouco mais de 2.700 ao ano), já que a "organização" do casamento inclui jóias, vestidos e bens materiais tanto para a namorada como para a família ...

comprido como símbolo de honra e pureza da mulher cigana. A mulher pode ir ao cabeleireiro arranjar o cabelo, e até despontar, cortar um pouco mais curto, pintar etc., mas nunca cortar o cabelo muito curto ou rapar. O cabelo da mulher cigana só pode ser cortado por dois motivos: por viuvez ou por adultério.

16 anos

E a família dela acredita que se trata de vingança, por conta dos costumes ciganos. Os jovens se casaram com a permissão das duas famílias. De acordo com a lei brasileira, casamentos só são válidos entre pessoas que tenham no mínimo 16 anos.

Ciganos /romanis
Muitos consideram o termo ofensivo e preferem ser chamados de Romani. Os ciganos que vivem no Brasil são de três grandes etnias: os Calon, os Rom e os Sinti.

I – o direito dos ciganos preservarem modelos educacionais tradicionais em seus territórios culturais, conforme seus interesses; II – o incentivo à educação básica dos ciganos, sem distinção de sexo; II – o apoio à educação dos ciganos, por meio de entidades públicas e privadas; III – a criação de espaços para a ...

Infelizmente, não é possível tornar-se cigano num ritual, num curso, ou por qualquer outro meio. Nem por casamento.

Os ciganos sempre foram alvo de preconceito na Europa e este comportamento passou para as Américas. Um dos motivos pelos quais sempre foram mal vistos era o seu estilo de vida. Eram nômades, numa sociedade sedentária; não possuíam leis escritas, numa época em que todos as tinham.

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