Quem os cristãos enfrentaram nas Cruzadas?

Perguntado por: rjesus . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Aproveite este resumo sobre as Cruzadas - Guerras Religiosas entre católicos e muçulmanos que redefiniram concepções sociais, econômicas e políticas durante a Idade Média. Foram oito Cruzadas.

De acordo com estudos de historiados, cerca de 1 milhão de pessoas (entre cristãos e muçulmanos) morreram devido às Cruzadas. 5. No discurso de convocação para a 1ª Cruzada (1095), o papa Urbano II disse que todos aqueles que lutassem contras os muçulmanos iriam para o Paraíso e teriam todos seus pecados perdoados.

Os cavaleiros templários e hospitalários eram, em sua maioria, francos ou seus vassalos. Os cavaleiros teutônicos (Teutonicorum) eram germânicos. Esses eram os mais organizados, bravos e determinados do que os cruzados, mas nunca eram suficientes para fazer a região ficar segura.

A principal justificativa das Cruzadas foi reconquistar territórios perdidos para os inimigos da fé católica, ao mesmo tempo trazendo novos povos e regiões ao domínio da Igreja.

Dessa forma, comerciantes, clérigos, nobres sem-terra e homens livres se engajaram no exército cristão, que cingido pelo sinal da cruz, formou o chamado movimento das cruzadas. Ao longo de dois séculos, várias cruzadas partiram da Europa Ocidental rumo à Ásia Menor.

As Cruzadas foram expedições religiosas e militares, ocorridas entre os séculos XI e XIII, cujo principal objetivo era resgatar a Terra Santa, que estava sob o domínio islâmico, para os cristãos. O termo “cruzada” se refere à cruz que os cavaleiros usavam em suas roupas quando estavam em marcha da Europa até o Oriente.

Ao longo dos anos, os cristãos foram perdendo todos os territórios que haviam conquistado durante suas expedições, e o saldo final das Cruzadas foi de derrota, com o último reduto dos cristãos, chamado Acre, conquistado em 1291 pelos mamelucos egípcios.

As cruzadas eram expedições de caráter religioso, econômico e militar que se formaram na Europa, entre os séculos XI e XIII, contra os heréticos e os muçulmanos.

Com esse objetivo, os integrantes do movimento estamparam em suas roupas a imagem de uma grande cruz que se tornou o principal símbolo das Cruzadas na luta pelo predomínio religioso da Igreja Católica.

Diversas razões contribuíram para o fracasso das Cruzadas, entre elas: os europeus eram minoria, em meio a uma população geralmente hostil; a opressão à população nativa fez com que o domínio fosse cada vez mais difícil; as diversas lutas entre os próprios cristãos contribuíram para enfraquecê-los enormemente.

Yusuf ibn Ayyub ibn Shadi, mais conhecido como Saladino, foi uma das figuras mais conhecidas do mundo muçulmano pelos europeus.

Lideravam a Cruzada três monarcas europeus, surgindo daí o nome de “Cruzada dos Reis”. Os três líderes eram: Frederick I Barbarossa, Rei da Alemanha e Sacro Imperador (rein. 1152-1190), Philip II da França (rein. 1180-1223) e Richard I, da Inglaterra (rein.

As Cruzadas contribuíram para abalar a relação entre cristãos e muçulmanos e resultou no aumento da intolerância religiosa entre as partes. Uma consequência disso foi a tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos em 1453, que foi o resultado do contra-ataque do Islã ao Cristianismo.

O cristianismo teve de se defender, como fé e cultura, para não ser absorvido pelo islã. As Cruzadas foram essa defesa. Eles tinham profunda consciência do quanto eram pecadores, e estavam dispostos a suportar as privações da Cruzada como um ato penitencial de amor e caridade.

A Quarta Cruzada (1202-1204) ou “Cruzada de Veneza” resultou no saque e na tomada da cidade de Constantinopla (atual Istambul) e na instauração do Império Latino, levando o mundo cristão da época a ter três impérios: além do Latino, o Sacro Império Romano-Germânico e o Império Bizantino.

O termo “cruzada evangélica ou cruzada evangelística” é usado nas Igrejas Evangélicas para denominar um evento especial de evangelização, um “esforço concentrado” objetivando levar o Evangelho de Jesus Cristo a um determinado grupo de pessoas ou comunidade, de maneira mais direta.

As cruzadas possibilitaram a abertura do comércio no Mar Mediterrâneo, o que contribuiu para o desenvolvimento das cidades italianas. Além disso, possibilitou a chegada de mercadorias de luxo vindas do mercado oriental e fomentou senhores feudais a utilizarem seus excedentes agrícolas como moeda de troca.