Quem não tem mais a vesícula pode ter pancreatite?

Perguntado por: egois5 . Última atualização: 29 de maio de 2023
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Geralmente, a pancreatite é um quadro leve que melhora com medidas clínicas, mas neste momento a gente avalia e indica a colecistectomia, a retirada da vesícula para o paciente, no entanto, alguns pacientes podem apresentar um novo episódio de pancreatite.

Quais os sintomas da pancreatite?

  1. Dor abdominal intensa, na parte superior do abdome, que pode se espalhar para a região das costas;
  2. Náuseas e vômitos;
  3. Icterícia;
  4. Diarreia;
  5. Fezes gordurosas;
  6. Febre;
  7. Perda de peso acelerada e não intencional.

As enzimas pancreáticas juntam-se com a bile, um líquido produzido no fígado e armazenada na vesícula biliar - para digerir os alimentos. O pâncreas também libera os hormônios insulina e glucagon na corrente sanguínea. Estes hormônios ajudam o corpo a regular a glicose tomada dos alimentos para a energia.

Não é necessário modificar a dieta após a operação, porque a vesícula tem uma função muito pouco importante no organismo, que é a de armazenar bile. A produção da bile pelo fígado continua normal após a retirada da vesícula. Não existe nenhuma sequela ou conseqüência para o organismo após a retirada da vesícula.

Deslocando de Órgãos: Quando a vesícula biliar é removida, os órgãos vizinhos se deslocaram um pouco para dentro da cavidade abdominal. Isso pode levar a dor nas costas / abdominal após a cirurgia.

Quando é necessário realizar a retirada da vesícula, o fígado continua produzindo a bile normalmente e ela é drenada para o intestino para auxiliar no processo de digestão, a única diferença é que ela não fica mais armazenada na vesícula.

O procedimento é utilizado para o tratamento de patologias como tumores, pedras e pólipos nessa estrutura. Muitos pacientes questionam se quem não tem a vesícula não absorve vitamina D. Na verdade, isso é um mito. A absorção de nutrientes não é prejudicada.

Não são descritos efeitos colaterais de longo prazo, eles costumam ser temporários e podem incluir:

  • Dor no local das incisões;
  • Hematomas ao redor das incisões;
  • Diarreia - que acontece em 30% dos pacientes operados e cessa sozinha no prazo de 6 meses a 1 ano.

As causas mais comuns de pancreatite em adultos são o tabagismo (ato de fumar), a presença de cálculos biliares (fluidos digestivos que se tornam sólidos e formam pedras na vesícula biliar), consumo de bebidas alcoólicas, distúrbios genéticos do pâncreas e alguns medicamentos (como corticoides e antibióticos).

- Tomografia computadorizada (TC): Produz imagens tridimensionais. A pessoa deita-se em uma mesa que desliza em uma máquina em forma de túnel. O exame pode mostrar a inflamação e também a extensão dos danos no pâncreas.

Amilase é a enzima pancreática responsável pela digestão de carboidratos. Sua dosagem no sangue é o exame mais usado para diagnosticar e monitorar a pancreatite aguda. Aumenta de 2 a 12 horas após o início dos sintomas, chegando a um máximo em 12 a 72 horas, mas volta ao normal em uma semana.

O que indica que meus pâncreas não está bem?

  • Dor. Normalmente a dor surge na parte superior do abdômen e atrás do estômago, do lado esquerdo, debaixo da costela, e a sensação é de ardência. ...
  • Febre. ...
  • Vômito. ...
  • Perda repentina de peso. ...
  • Cansaço e dores de cabeça. ...
  • Batimentos cardíacos acelerados.

É uma dor de forte intensidade, contínua e persistente, que dura horas ou dias, localizada na parte alta do abdômen e que se irradia para a região dorsal, na altura do epigástrio. Geralmente, ela se espalha como se fosse um cinto para os dois hipocôndrios, isto é, para o lado direito e para o lado esquerdo.

Os sinais clínicos presentes podem ser febre, desidratação, taquicardia, hipotensão arterial, dor leve a palpação abdominal até irritação peritoneal e hematoma periumbilical e/ou flancos da parede abdominal.

O corpo também não demora a se adaptar para funcionar bem mesmo sem a vesícula, que tem a função de armazenar a bile produzida pelo fígado para ajudar na digestão de alimentos gordurosos. Isso explica porque depois da operação a pessoa pode ter vida normal e comer de tudo, desde que não exagere na gordura, claro.

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Após a cirurgia para retirada da vesícula, o paciente poderá voltar ao trabalho, a dirigir e a fazer exercícios leves dentro de 1 semana, no caso de cirurgia por laparoscopia ou após 2 semanas, no caso da cirurgia convencional.

A maioria dos pacientes que é submetida à colecistectomia tem uma vida normal após a cirurgia, mas alguns sintomas como gases e fezes amolecidas podem aparecer após a ingestão de alimentos gordurosos.

Pode haver desconforto no local das incisões, na região onde se localizava a vesícula e mais raramente uma dor no ombro e nas costas. Essa dor no ombro e nas costas é consequência do gás que se insufla no abdome para criar espaço para a cirurgia. É um desconforto passageiro pois esse gás rapidamente é absorvido.

Após a remoção da vesícula, o corpo fica sem um órgão para armazenar a bile, sendo assim, o fígado irá liberá-la diretamente no intestino delgado para digerir os alimentos.

Evite alimentos gordurosos e fritos: alimentos com alto teor de gordura podem ser difíceis de digerir após a cirurgia da vesícula biliar e podem levar a problemas digestivos.