Quem não tem acesso à internet no Brasil?

Perguntado por: dlopes . Última atualização: 18 de janeiro de 2023
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A exclusão digital era mais grave no pré-pandemia, quando havia 37 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais de idade sem acesso à internet (8,8 milhões de pessoas a mais que em 2021). Em 2019 eram 11,365 milhões de lares que estavam desconectados da rede (4,085 milhões a mais do que em 2021).

Em 2022, 2,7 bilhões de pessoas não têm acesso à internet; em 2019, antes da covid-19, eram 3,6 bilhões.

Entre os quase 40 milhões de brasileiros que não utilizaram a internet em 2019, os principais motivos alegados foram os seguintes: 43,8% disseram não saber utilizar; 31,6% afirmaram não ter interesse. Já para 18%, o custo financeiro foi a justificativa para não acessar o serviço.

As causas podem ir desde o alto preço dos dispositivos mencionados à falta de conhecimentos sobre seu uso ou ao déficit de infraestruturas para seu acesso. A esse respeito, revisamos quais são os tipos de exclusão digital: Exclusão de acesso. Refere-se às possibilidades que as pessoas têm de acessar este recurso.

As principais iniciativas são o Programa Computador para Todos - Cidadão Conectado, Proinfo Integrado, Banda Larga nas Escolas, Um Computador por Aluno, Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais, Apoio Nacional a Telecentros, Observatório Nacional de Inclusão Digital (ONID), Projeto Computadores para ...

Brasil tinha 7,280 milhões de famílias sem internet em 2021, revela IBGE - 16/09/2022 - UOL Economia.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 28,2 milhões de pessoas no Brasil não utilizaram a internet em 2021. Esse número representa 15,3% da população brasileira acima de 10 anos de idade.

O levantamento aponta que o Maranhão é o estado que possui a menor quantidade de domicílios sem microcomputadores ou tablets. Em 2019, apenas 18,8% das residências tinham o serviço, percentual menor ao registrado em 2016, que obteve 20,1%. No Brasil, a média chega a 42,9%.

Dados são da PNAD Contínua TIC. A maioria das pessoas com 60 anos ou mais no Brasil eram usuárias da internet no final de 2021. Esta é a primeira vez que o acesso à rede passa da metade da população nesta faixa etária, de acordo com monitoramento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pesquisa do IBGE revela que 4,1 milhões de estudantes da rede pública não tem acesso à internet. Em 2019, cerca de 4,3 milhões de estudantes em todo o país não tinham acesso à internet, seja por razões econômicas ou indisponibilidade do serviço na área em que vivem. Desse total, 4,1 milhões são alunos da rede pública.

Um dos maiores problemas que pode ser ocasionado pela falta de internet é, sem dúvida, a maneira como as transações financeiras acontecem. Ainda que você evite ao máximo utilizar o sistema bancário, muito provavelmente o seu salário é depositado em uma conta bancária.

As consequências foram devastadoras: um levantamento da organização Todos pela Educação, divulgado em fevereiro deste ano, indica que o número de crianças entre 6 e 7 anos que não sabia ler ou escrever saltou de 25,1% em 2019 para 40,8% em 2021.

O acesso desigual à internet é um dos principais desafios da inclusão digital no Brasil e a pesquisa Abismo Digital, promovida pela consultoria PwC em parceria com o Instituto Locomotiva, traça as razões da desigualdade no acesso.

Os jovens são as maiores vítimas das consequências econômicas e sociais da pandemia.

Falou-se em “pobres digitais” em algum momento. Em tempos de covid-19, isso significa que milhões de pessoas, um número alto demais, não puderam ter acesso a uma série de benefícios, incluindo oportunidades de trabalhos remotos, serviços financeiros, educação online e capacitação vocacional.

Falta de aparelhos
Um dos fatores que contribuem para o atraso da democratização da rede são os altos preços de dispositivos como celulares, computadores e tablets. A Pnad Contínua revelou que 5,7% dos entrevistados consideravam os aparelhos de acesso à internet como caros.

Os avanços são positivos, pois o acesso a tecnologias é um importante fator de desenvolvimento. Porém, a pesquisa também mostra que pobreza e falta de escolaridade são entraves à democratização do acesso à internet.

O Direito por conseguinte têm o papel fundamental de prover a inclusão digital pois é de papel essencial para o desenvolvimento da nossa sociedade, permitindo a todos inclusão social e a participação igualitária de pessoas ou grupos excluídos na sociedade digital, por ser o acesso à internet um DIREITO FUNDAMENTAL.

O Governo Federal divulgou uma pesquisa, realizada em 2019, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Nela, é possível perceber como a Internet deixou de ser um luxo e passou a ser algo comum na vida dos cidadãos.

O objetivo da inclusão digital consiste, por exemplo, em conseguir que as pessoas mais idosas ou aquelas com menor poder aquisitivo ou deficiências motoras, intelectuais ou audiovisuais não fiquem fora de um mundo que oferece possibilidades infinitas.

O país possui 165 milhões de usuários e fica atrás apenas da China com 1 bilhão de usuários, da Índia com 658 milhões de usuários, dos Estados Unidos com 307 milhões de usuários e da Indonésia com 204 milhões de usuários.