Quem não pode usar o DEA?

Perguntado por: lmaia7 . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Ao contrário do cardioversor, por exemplo, que é um tipo de desfibrilador mais profissional e que deve ser manuseado apenas por médicos que tenham conhecimento para usar, o DEA é mais fácil e intuitivo. Ele pode ser manipulado por qualquer pessoa de maneira segura e intuitiva.

Resolução aprovada pelo Cofen foi publicada e profissionais poderão fazer o manuseio do desfibrilador externo automático e na sua ausência, o enfermeiro fará o uso do aparelho manual multiparamétrico para salvar vidas.

O DEA pode ser utilizado até mesmo em crianças, a partir de um ano de idade. A desfibrilação é indicada nos casos de parada cardiorrespiratória, com risco de morte, mas também no diagnóstico e tratamento de arritmias malignas, fibrilação atrial ou ventricular e taquicardia.

SISTEMA DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL
Os riscos associados ao implante do sistema de CDI incluem, entre outros, infecção no local da cirurgia e/ou sensibilidade ao material do dispositivo, falha ao fornecer a terapia quando for necessária ou ao receber terapia extra quando não for necessária.

Os marcapassos em geral não restringem a possibilidade de dirigir. Porém, no caso dos desfibriladores (cuja função é a de evitar uma parada cardíaca), é importante discutir com o Cardiologista Clínico. A questão de dirigir ou não está relacionada ao potencial risco de parada cardíaca.

Os ritmos não chocáveis consistem em: Atividade elétrica sem pulso (AESP) e Assistolia. A AESP se caracteriza como o próprio nome já diz, um traçado de ECG que lembra um coração com ritmo adequado, no entanto o paciente não possui pulso. Já a assistolia caracteriza-se como uma linha reta no monitor.

Desfibrilador externo automático (DEA)
Enquanto o desfibrilador manual é indicado para ambientes hospitalares, o DEA já é indicado para ambientes fora dos hospitais.

Observações importantes durante o uso do DEA
Outro ponto muito importante que precisa ser reforçado é que o DEA não deve ser removido até a chegada do atendimento médico. Pois, caso haja novamente a necessidade de uso nesse intervalo, ele já estará devidamente posicionado.

Os ritmos chocáveis mais comuns associados à parada cardíaca são taquicardia ventricular sem pulso e fibrilação ventricular. As causas subjacentes mais comuns são cardiopatia isquêmica e infarto do miocárdio.

Em termos de aplicação, vimos que a utilização do desfibrilador tem função de reverter casos graves. Exemplos disso são a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV). Quanto ao cardioversor, é indicado quando acontecem fibrilações atriais e arritmias de grau menos intenso.

Descarga: 200 J (bifásico) e 360 J (monofásico) em adultos.

CDI podem deflagrar estímulos ou choques inapropriados em resposta ao ritmo sinusal, à taquicardia supraventricular, à fibrilação atrial, ao flutter atrial ou aos impulsos gerados de maneira não fisiológica (p. ex., por quebra do eletrodo).

Em um cenário intra-hospitalar, o monitoramento cardíaco indicará o ritmo, que será interpretado pelo médico que, por sua vez, avaliará a necessidade de choque. Na taquicardia ventricular (TV) ou fibrilação ventricular (FV), a desfibrilação deve ser prontamente realizada.

“Na verdade, as únicas restrições absolutas são a realização de ressonância magnética nuclear e bioimpedância, pois esses aparelhos provocam interferências inaceitáveis no funcionamento do marca-passo”, afirma o cardiologista Fausto Stauffer.