Quem não pode fazer anestesia?

Perguntado por: eportela . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Além dos idosos, pessoas que têm condições como doenças cardíacas, especialmente insuficiência cardíaca congestiva, doença de Parkinson ou doença de Alzheimer, ou que tiveram um derrame antes, também estão mais em risco. É importante informar o médico anestesista se você tiver alguma dessas condições.

A alergia a anestesia é diagnosticada baseada nos sintomas presentes durante a crise. Entre eles, os mais comuns, como confusão mental, inchaço da garganta, tontura, fraqueza, edema no rosto, urticária pelo corpo e queda de pressão.

Resistência à anestesia local pode ser comum e também ter causas genéticas. De acordo com uma pesquisa feita por cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, casos de resistência à anestesia local podem ser mais comuns do que imaginado, e podem também ter causas genéticas.

Portanto, mais de uma cirurgia feita em um (uma) paciente e com duração de horas bem maior, a anestesia geral é uma das mais seguras e duradouras. E a maior segurança da anestesia geral, na verdade, é o fato de a respiração, a via aérea da (do) paciente, estar sendo controlada pelo anestesista.

Além disso, na maioria das cirurgias com anestesia geral é importante haver relaxamento dos músculos, fazendo com que a musculatura respiratória fique inibida. O paciente, então, precisa ser intubado e acoplado a ventilação mecânica para poder receber uma oxigenação adequada e não aspirar suas secreções.

Exames complementares para tomar anestesia geral ou exames pré-operatórios

  • Radiografias de tórax. Os raios X podem ajudar a diagnosticar as causas de falta de ar, dor no peito, tosse e certas febres. ...
  • Eletrocardiograma (ECG) ...
  • Urinálise. ...
  • Contagem de glóbulos brancos. ...
  • Hipertermia maligna.

Avaliação Pré-anestésica (APA) é a consulta feita para que o médico avalie a condição do paciente para a cirurgia. Nela, o anestesiologista irá conhecer o histórico médico do paciente, mapeando o uso de medicamentos, procedimentos prévios, alergias e outras questões que o especialista julgar necessário.

Os principais efeitos colaterais da anestesia geral são:

  • Náuseas e vômitos;
  • Tremores;
  • Dor muscular;
  • Sensação de tontura;
  • Boca seca/ dor na garganta/ rouquidão.

Quem tem alergia a anestesia
Pessoas que passaram por cirurgias prévias; Pacientes com rinite ou asma; Histórico de alergia a medicamentos ou outras substâncias; Hereditariedade, ou seja, familiares com alergia a anestésicos.

Não existem testes ou exames de laboratório para isso. O mais importante são os dados da entrevista pré- anestésica e informar o medico se já te- ve alguma reação alérgica, principal- mente se ela foi grave e necessitou de atendimento médico.

O QUE É O CHOQUE ANAFILÁTICO ? O choque anafilático é uma reação alérgica grave que resulta em intensa queda da pressão arterial e problemas de circulação, dos pulmões e do coração. Nessa situação o paciente corre risco de morte.

De acordo com estes especialistas, quando o paciente mantém a consciência durante uma operação, a causa costuma ser uma dose inadequada de anestesia. Além disso, estes episódios podem estar ligados a certos fatores de irrigação.

Pacientes com Angina, Infarto Agudo do Miocárdio recente (ou até 6 meses após), AVC recente, submetidos a Cirurgia de Revascularização, Arritmias, Insuficiência Cardíaca, entre outras alterações cardiovasculares não devem fazer uso de vasoconstritor associado de anestésico em procedimentos odontológicos(2).

Pode haver sensação de pressão sobre a área da cirurgia, dor, medo ou pânico. Contudo, vale lembrar que para se realizar a anestesia geral é utilizada uma associação de medicamentos: uns para a pessoa “dormir”, outros com fun- ção de não permitir que o paciente sin- ta dor, entre outros.

A anestesia regional, que entorpece uma parte maior do corpo, como da cintura para baixo, também é mais segura que a anestesia geral, mas apresenta alguns riscos.

“A avaliação da anatomia da cavidade oral é fundamental, pois o anestesiologista pode identificar alterações anatômicas que possam dificultar outros procedimentos necessários durante uma intervenção, como a entubação do paciente”, afirma a vice-presidente da Samg.

Quanto tempo dura uma anestesia? A anestesia geral ou a regional dura o tempo necessário para que o procedimento seja realizado, oferecendo ainda a supressão da dor por tempo variável após o exame ou cirurgia.

Concluindo, o medo de anestesia pode ser reprimido por meio de consultas específicas. Afinal, desde que aplicado com técnicas seguras, instrumentos anestésicos adequados e observadas as condições gerais de saúde do paciente, é possível garantir um procedimento tranquilo e seguro.