Quem não lê bons livros?

Perguntado por: icarvalho . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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"Quem não lê bons livros não tem vantagem sobre quem não sabe ler" Mark Twain. E quem lê não se deixa iludir facilmente.

Ler em uma posição desconfortável ou ficar fazendo movimentos com a cabeça, o pescoço ou os braços – o que inclui acompanhar a leitura com o dedo ou um lápis – são características do mau leitor. “Quando lemos, só nossos olhos devem se mover, e o resto do corpo deve permanecer perfeitamente relaxado.

Significado de Analfabeto
substantivo masculino Indivíduo que não sabe ler nem escrever; quem não possui instrução formal ou desconhece o alfabeto. [Por Extensão] Quem é ignorante, grosseiro, áspero na maneira de tratar. [Por Extensão] Regionalismo.

Pesquisas científicas provam que pessoas que leem mais possuem um vocabulário maior e mais rico, além de terem melhores habilidades verbais, como fala e escrita. O fato de você ler mais faz com que você tenha um maior vocabulário e saiba como utilizar melhor as palavras.

Além de todos os benefícios para o cérebro, a leitura ajuda a desenvolver as capacidades ligadas ao aprendizado, pois amplia nosso vocabulário, nos faz relembrar regras de ortografia e gramaticais, favorece a melhora da escrita e auxilia no desenvolvimento do nosso senso crítico.

“Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê”. A frase exposta foi reproduzida por Monteiro Lobato, autor que influenciou uma geração através de seus livros, principalmente os infantis. A citação evidencia a importância da leitura na formação de valores, tais como o senso crítico e o conhecimento geral.

Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, descobriram que pessoas que leem ficção têm mais tendência a aceitar pensamentos ambíguos e passam a entender diferentes aspectos de um mesmo assunto.

Classe social, nível educacional e gênero não influenciavam no resultado final. Portanto, pelas contas avaliadas pelos estudiosos, ler um livro por apenas meia hora por dia já é capaz de aumentar a longevidade.

Além do impacto na imaginação e na comunicação, ler com frequência exercita partes importantes do cérebro, e o resultado disso é a manutenção de diversas funções cruciais para uma vida saudável. Confira os principais motivos que reforçam a importância da leitura: Ajuda a exercitar a imaginação e criatividade.

Quem consegue cultivar o hábito de ler todos os dias, pode facilmente observar que ocorrem melhoras na concentração, aumento da criatividade, ampliação do vocabulário, melhor desenvolvimento da escrita, memória ativa, e muito mais.

A leitura estimula o raciocínio, melhora o vocabulário, aprimora a capacidade interpretativa, além de proporcionar ao leitor um conhecimento amplo e diversificado sobre vários assuntos. Ler desenvolve a criatividade, a imaginação, a comunicação, o senso crítico, e amplia a habilidade na escrita.

O segundo tipo de leitor, o bom, é aquele que tem sensibilidade literária, que está buscando sempre tempo e silêncio para se entregar à leitura, concentrando toda sua atenção nela. Está mais interessado em interpretar ou resumir sua própria experiência, e dedica tempo a comentar suas leituras com os demais.

Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Waterloo, no Canadá, ler em voz alta é a melhor técnica de estudo para a memorização. 95 voluntários com distintas maneiras de reter informações foram investigados e, quando testados, aqueles que verbalizaram o conteúdo estudado se destacaram.

Entre os não-leitores, as principais causas são a falta de tempo (34%) e o fato de não gostarem de ler (28%). A pesquisa mostra também que os leitores têm usado o tempo livre para assistir televisão, assistir filmes ou vídeos em casa, escutar música ou rádio, usar a Internet, WhatsApp e redes sociais.

Existem três tipos de dislexia:

  1. Dislexia visual. Como o próprio nome diz, na dislexia visual, o indivíduo tem dificuldade em visualizar corretamente as palavras e reconhecer o lado correto das letras e números, o chamado espelhamento. ...
  2. Dislexia auditiva. ...
  3. Dislexia mista.

Lentidão na aprendizagem, dificuldade de concentração, palavras escritas de forma estranha, dificuldade de soletrar e troca de letras com sons ou grafias parecidas são alguns dos principais sintomas de dislexia. A seguir, confira como essa condição aparece em diferentes faixas etárias.

A primeira definição do termo dislexia de desenvolvimento ocorreu em 1877 quando Kussmaul apresentou o caso de um paciente que perdeu a capacidade de ler, apesar de conservar a visão, a inteligência e a linguagem oral. A esta dificuldade foi dado o nome de cegueira verbal, correspondendo ao termo actual de alexia.