Quem morre de infarto pode doar órgãos?

Perguntado por: opereira . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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A doação de alguns órgãos ou tecidos pode ocorrer em vida (doador vivo) sem que isso afete a saúde do doador. Outros órgãos ou tecidos somente podem ser doados após a morte (doador falecido). Pela lei brasileira a doação de órgãos de doador falecido só é permitida em uma situação chamada Morte Encefálica.

Não podem ser doadores as pessoas com doenças infecciosas incuráveis e câncer generalizado, ou ainda as pessoas com doenças, que pela sua evolução tenham comprometido o estado dos órgãos. Também estão excluídos do direito de doar as pessoas sem identidade, ou menores de 21 anos sem a autorização dos responsáveis.

Segundo o artigo 4º da lei 9.434/97, “A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica dependerá da autorização do cônjuge ou parente, maior de idade, obedecida a linha sucessória, reta ou colateral, até o segundo grau inclusive, firmada em documento ...

Órgãos e tecidos que podem ser doados em vida
Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue); Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%); Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais).

Principais sinais e sintomas
Ausência de dor ou de resposta a estímulos, como picar uma agulha no corpo ou tocar no globo ocular da pessoa; Ausência de contração das pupilas dos olhos, quando estimulada por uma fonte de luz como lanterna, por exemplo; Não engasgar quando algo é colocado na parte superior da garganta.

Segundo Silveira, esse fenômeno pós-morte pode ser caracterizado porque as células morrem gradativamente e assim há contrações involuntárias do músculo. "Às vezes é comum haver esses espasmos e o cadáver contrair a mão, o pé ou até o corpo inteiro.

O Zohar ensina que 30 dias antes de a pessoa morrer a alma começa a sair do corpo. A alma tem três aspectos ou níveis, chamados Nefesh, Ruach e Neshamá. Na hora da morte os dois níveis mais elevados deixam o corpo. O mais baixo, Nefesh, passa por um processo de até 11 meses para se desprender do corpo.

Pode ser doador qualquer pessoa que venha a morrer por morte encefálica e em que sua família autorize a doação dos órgãos ou tecidos.

Os valores unitários básicos da tabela do SUS, para cada categoria de transplante, estão listados a seguir: Coração: R$ 37.052,69. Fígado doador falecido: R$ 68.838,89. Fígado doador vivo: R$ 68.803,27.

Mas será que todos os órgãos do corpo humano já podem ser transplantados? Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro.

A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como rim, parte do fígado ou da medula óssea pode ser feita em vida.

Sem essa preparação, dificilmente seria possível velar nossos falecidos, porque haveria um risco maior de contaminação das pessoas ao redor, além de que seria preciso lidar com os odores desagradáveis e também a aparência do falecido após horas da morte.

PORQUE COLAM A BOCA DO MORTO? Após o óbito, a boca do cadáver pode permanecer aberta. Com o intuito de restaurar a aparência natural da pessoa em vida, a boca é fechada.

Embora isso possa ser assustador e perturbador, não significa que haja algo de errado com você. Depois que alguém morre, é normal vê-lo ou ouvi-lo. Algumas pessoas também relatam sentir o cheiro ou o calor de alguém próximo a elas, ou apenas sentem uma sensação muito forte de sua presença.

Embora o transplante de pulmão possa conferir benefícios substanciais aos receptores, dados de registros mais recentes mostram que a sobrevida média após o transplante é de 5,3 anos.

Os riscos para o doador vivo são considerados relativamente pequenos. Isso porque a cirurgia estabelecida é bastante segura. Mas, ainda assim, podem haver algumas complicações como infecções na ferida, pneumonia, trombose dos membros inferiores, entre outras.

Entre os órgãos mais transplantados durante os 3 anos estão o rim, seguido pelo fígado e o coração. Atualmente, há 53.218 pacientes na fila de espera por um novo órgão ou tecido, sendo que 31.125 estão aguardando por um novo rim e 1.905, por um fígado. Outras 365 pessoas aguardam um coração e 259, um pulmão.

Atualmente, os médicos declaram a morte a partir do momento em que o coração de um paciente deixa de bater. Quando isso acontece, as funções cerebrais terminam quase de imediato e a pessoa perde todos os seus reflexos.

1. O que acontece com o sangue quando a pessoa morre? Como não há mais circulação, o sangue vai se deslocando para as áreas do corpo mais próximas ao chão, criando manchas roxas chamadas de livor mortis (manchas de hipóstase). Por meio da análise dessas manchas o médico legista consegue saber a hora exata da morte.