Quem matou William em Frankenstein?

Perguntado por: lrosa . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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133) explica. Justine, que é enforcada, acusada injustamente de ter matado William, irmão de Victor, na realidade a primeira vítima da fúria vingativa da criatura, praticamente não se defende e chega ao absurdo de quase acreditar em sua culpa; e Elizabeth, que na noite de núpcias é morta pelo monstro.

Ele é filho de Alphonse Frankenstein e Caroline Beaufort, que morreu de escarlatina quando Frankenstein tinha 17 anos.

Identidade. Uma questão levantada no romance é sobre a identidade do monstro. Ainda que o público hoje identifique Boris Karloff como o monstro Frankenstein, o nome do romance remete a Victor, aquele que muitos identificam como sendo a verdadeira figura monstruosa da história.

inspetor Turpin

Afinal, o principal antagonista de Frankenstein é o inspetor Turpin (Andrew Scott), um policial temente a Deus e que considera a obra do cientista como coisa do demônio.

Ao chegar em Genebra, é informado que Justine, uma criada muito querida da casa dos Frankenstein, é acusada do crime, sendo encontrada com ela a jóia que o menino levava antes de desaparecer, e que não estava junto ao cadáver.

Papel em Frankenstein de Mary Shelley
Ele consegue, mas Elizabeth comete suicídio depois de ver seu próprio reflexo.

Ele falhou como pessoa, como um ser humano, que abandonou sua criação por egoísmo e imaturidade, rejeitando a criatura até que ela se revolta e se volta contra ele. Além de moralidade e ciência, chegamos às inteligências artificiais.

Com histórico de rejeição e a solidão, a criatura acaba se tornando violenta. Desta forma começa a ter medo da raça humana, que o rejeita, e decide se vingar de seu criador, onde torna-se, involuntariamente, um 'monstro'.

Outro aspecto da história, que hoje muitas vezes não é percebido, é o da ficção científica: afinal, a criatura construída pelo Dr. Victor Frankenstein com pedaços roubados de cadáveres só ganha vida graças a uma descaga elétrica.

Embora o monstro seja popularmente conhecido como “Frankenstein”, Mary Shelley não lhe atribui qualquer nome no romance. Não o descreve sequer como “monstro”. Na história, Victor Frankenstein refere-se a ele com designações tão simpáticas como “demónio”, “ogre” ou “coisa”, mas nunca “monstro”.

Experimentos utilizando “eletricidade animal” (eletricidade produzida através das células) tentavam a todo custo provar que era possível restaurar e até gerar a vida a partir desse recurso.

Pierce criou o visual que foi imortalizado, com o formato retangular e os parafusos. A cor verde foi adotada por motivos práticos: no filme em preto e branco, tons de verde se transformavam em uma tonalidade pálida, quase cadavérica, que dava um ar assustador ao personagem e o diferenciava dos demais atores.

De posse dos documentos, Utterson enfim descobre a verdade: Hyde e Jekyll eram a mesma pessoa. Jekyll revelou a verdade a Lanyon; o choque da revelação causou a doença e a morte do velho e honrado amigo.

No livro, o jovem estudante de medicina Victor Frankenstein (que, na cultura popular, acabou por emprestar ao monstro seu nome) dá vida a uma criatura a partir de cadáveres.

Mais do que uma história de vida e morte, Frankenstein é uma obra que fala sobre a relação do homem com Deus. Desta forma, Victor Frankenstein seria Deus e o monstro da humanidade. Assim, uma das interpretações pode ser que Deus nos abandonou.