Quem mais abandona a escola?

Perguntado por: ajesus . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Estudantes do ensino médio estão entre os que mais abandonam as escolas, segundo Pesquisa e Avaliação da Fundação Roberto Marinho.

Evasão Escolar
Desses, mais de 40% eram crianças de 6 a 10 anos, faixa etária em que a educação estava praticamente universalizada. Os dados são do relatório da Unicef. Em 2021, tivemos um aumento de 171,1% de crianças e jovens entre 6 a 14 anos fora da escola em relação a 2019.

No Brasil, a taxa de abandono escolar vinha apresentando queda desde 2010. Em 2020, cerca de 2,6% dos alunos matriculados no ensino médio das redes estaduais de ensino abandonaram a escola. Em 2021, esse número mais que dobra: chegando a 5,8%, um pouco acima da taxa de abandono de 2019 (5,5%).

A LDB determina que o ano escolar deve ter 200 dias letivos. Levando em conta esse dado (que ainda pode variar em função da distribuição das horas em cada jornada), o aluno que faltar a mais de 50 dias de aula não pode ser promovido para o próximo ano escolar.

Converse com amigos, professores e conselheiros escolares a respeito de seu desejo de abandonar a escola. Mantenha a mente aberta e ouça o que eles terão a dizer. Converse com os seus pais ou guardiões legais. Explique a eles o porquê de seu desejo.

Segundo a pesquisa da empresa de gestão em RH, essa geração de jovens que não estudam e nem trabalham se explica, principalmente, pela falta de estrutura no ambiente escolar e de oportunidades após a formação. Outro fator constatado pelo levantamento é a desigualdade.

Um dos maiores problemas educacionais é a evasão escolar, que atinge, principalmente, os jovens na etapa do Ensino Médio. Entenda os impactos gerados na vida de quem abandona a sala de aula. Má qualidade de vida, falta de acesso aos serviços de saúde, baixos salários, desemprego, interrupção de um futuro melhor.

Pouco suporte emocional da escola e da família
Quando a escola ou família não oferece apoio psicológico ao aluno, maiores são as chances de evasão escolar por parte desse estudante. A situação pode ser ainda mais difícil quando o aluno sofre bullying no ambiente escolar e a situação não é resolvida corretamente.

Guelda lembra que muitos desses jovens também abandonaram as universidades devido aos cortes dos programas sociais criados pelos governos do PT para ajudar suas famílias dentro de casa. “É importante lembrar que nessa fase quando conseguem concluir o ensino médio muitos precisam fazer escolhas.

Um estudo inédito, realizado pelo Ipec para o UNICEF, revela que 2 milhões de meninas e meninos de 11 a 19 anos que ainda não haviam terminado a educação básica deixaram a escola no Brasil.

O aluno com 18 anos não precisa de autorização dos pais para sair da escola porque o Código Civil – Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 diz: Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

Tipificado como crime pelo artigo 246 do Código Penal, o “abandono intelectual” consiste em deixar de garantir instrução aos filhos em idade escolar, por exemplo, deixando de matriculá-los na escola.

18 anos

Com quantos anos termina o ensino médio? O ensino médio geralmente é finalizado com 17 ou 18 anos. Para isso, o aluno deve seguir a lei que diz que a criança deve entrar na pré-escola até os 4 anos completos e com até 6 anos estar cursando o 1º ano do Ensino Fundamental.

A falta de interesse nos estudos pode ser causada por uma série de questões e elas devem ser resolvidas adequadamente. Em geral, a criação de ambientes e rotinas de aprendizagem garantem que o desempenho tenha uma sensível melhora, mas questões de saúde não devem ser ignoradas.

Levantamento realizado pelo Ipec e encomendado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostra que 48% das crianças e jovens tiveram que deixar os estudos “porque tinham de trabalhar fora”.

O aluno pode usufruir de até 16 faltas (8 dias) sem incorrer em reprovação (75% de presença).

Neste ano, o critério adotado pela instituição, por orientação da rede de ensino, está sendo o de verificar se os estudantes conseguiram ao menos aprender os conteúdos mínimos de cada ano. Isso porque 2022 ainda foi marcado por adaptações no currículo, priorizando algumas habilidades.

Não! Segundo entendimentos recentes e uniformes do Tribunal Regional Federal 1ª Região- Brasília-DF, reprovar um aluno por faltas, mesmo que estas tenham sido justificadas com atestado médico, é uma prática ilegal, abusiva e desproporcional, ainda mais se o aluno obtém média para aprovação na disciplina.

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