Quem lucra com a guerra na Ucrânia?

Perguntado por: snogueira . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Enquanto a América Central é importadora de matérias primas, a América do Sul, produtora e exportadora de commodities agrícolas, energéticas e minerais, é uma clara ganhadora com a guerra na Ucrânia. Países como Venezuela, Colômbia, Equador e Bolívia são fortes produtores de petróleo e gás.

Em ganho bruto, os Estados Unidos são líderes incontestes: venderam US$ 138 bilhões (R$ 690 bilhões) em 2021, ante US$ 15 bilhões (R$ 75 bilhões) dos russos.

A Rússia gastou um quarto de sua receita anual na guerra na Ucrânia, de acordo com estimativa publicada pela revista Forbes Ucrânia esta semana. O custo total estimado é de US$ 82 bilhões apenas com gastos diretos, excluindo o orçamento normal da defesa e perdas econômicas.

O Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo (atrás de China, Índia e Estados Unidos) e o maior importador mundial desses insumos. Em 2021, dos mais de 40 milhões de toneladas de fertilizantes consumidos no país, 85% foram importados.

O país é considerado um parceiro da Otan, o que sinaliza que pode ingressar na aliança num momento futuro, mas não garante um apoio coletivo. "A principal razão pela qual a Ucrânia sofre com a falta de apoio militar se deve ao fato de o país não integrar a Otan.

Rússia não utilizou toda a sua força
Mesmo que pareça apenas uma questão semântica, especialmente para aqueles que são bombardeados de ambos os lados, essa classificação reconhece que a Rússia, pelo menos por ora, não utilizou todos os seus recursos nem seu poder de fogo contra a Ucrânia.

Os sistemas de armas que estamos fornecendo, os ucranianos nos deram garantias de que não usarão esses sistemas contra alvos no território russo. O diplomático realizou a afirmação junto ao secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

A invasão da Ucrânia pela Rússia ocorreu no início de 2022. Ela foi motivada pelo avanço da Otan no Leste Europeu e por questões geopolíticas entre os dois países envolvidos. Interesses territoriais, culturais e econômicos motivaram a invasão da Ucrânia promovida pela Rússia.

Procura-se: ex-soldados multilíngues dispostos a entrar secretamente na Ucrânia por até US$ 2.000 (cerca de R$ 10 mil) por dia —mais bônus— para ajudar a resgatar famílias de um conflito cada vez mais sombrio.

Além da tática retórica, a atuação dos EUA e do governo Joe Biden em relação à guerra tem sido pautada por: Ajuda militar: só neste ano, Biden anunciou o envio de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) em recursos e armamentos para a Ucrânia; Sanções econômicas: desde 22.

Os 20% do território ucraniano sob domínio russo superam a superfície de Bélgica, Holanda e Luxemburgo juntos, afirmou Zelensky. Desde o início da guerra, os russos assumiram o controle de algumas regiões do sul da Ucrânia e avançaram lentamente no Donbass, onde ocuparam Mariupol, no extremo sudeste.

Rússia perdeu pelo menos 530 tanques de guerra desde que invadiu a Ucrânia em fevereiro, afirmou Reino Unido; perdas apontam para uma falha no design destes veículos.

Ele não tem oposição política internamente e classificou a ofensiva como o tipo de luta que o país enfrentou na Segunda Guerra Mundial, quando mais de 8 milhões de soldados soviéticos morreram.

Segundo a agência de notícias Reuters, Putin afirmou a Bolsonaro que a Rússia vai cumprir os contratos de fornecimento de fertilizantes ao Brasil, mesmo com a guerra em curso. A Rússia é o principal fornecedor dos fertilizantes usados na agricultura brasileira.

Ao todo, nove países são responsáveis por exportar o produto para o Brasil e entre eles, o principal é a Bolívia, a qual no ano de 2019 apresentou uma diminuição na importação, pois o Brasil vem comprando cada vez menos gás da Bolívia.

Em primeiro lugar, a Ucrânia não está próxima geograficamente. O país não está localizado na fronteira dos EUA e nem abriga uma base militar americana. Ele também não possui reservas estratégicas de petróleo e não é um grande parceiro comercial.

Os Estados Unidos e outros membros da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disseram nesta quarta-feira que continuarão ajudando a Ucrânia a combater a invasão russa, enquanto também adaptam a própria segurança da aliança à "nova realidade" desencadeada pela guerra.

A resposta a essa pergunta é não. O Brasil não integra a Otan, que é uma aliança formada por 30 países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e França (veja lista completa abaixo).

A Alemanha, Reino Unido, Portugal, Holanda e República Tcheca anunciaram na sexta-feira (25) e neste sábado (26) o envio de mais suprimentos para ajudar a Ucrânia em meio ao combate contra a Rússia, iniciado na madrugada de quinta-feira (24).