Quem lucra com a dívida pública?

Perguntado por: acastro . Última atualização: 24 de fevereiro de 2023
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Na prática, quem investe em títulos da dívida pública por meio do Tesouro Direto se torna credor do Governo Federal. Em outras palavras: você estará emprestando dinheiro ao Governo em troca de uma remuneração (juros), que varia de acordo com o prazo de resgate da aplicação.

Assim, a dívida pública permite dividir os custos de um investimento com todas as gerações que irão se beneficiar dele. O endividamento público pode exercer funções ainda mais amplas para o bom funcionamento da economia, auxiliando a condução da política monetária e favorecendo a consolidação do sistema financeiro.

Dívida pública deixada pelo PT atinge mais de 5,6 trilhões.

O Brasil deve dinheiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que é uma instituição supranacional (ou seja, não pertence a nenhum país). Por isso, o Brasil não deve a países específicos.

O que são as dívidas públicas? Na prática, quem investe em títulos da dívida pública por meio do Tesouro Direto se torna credor do Governo Federal. Em outras palavras: você estará emprestando dinheiro ao Governo em troca de uma remuneração (juros), que varia de acordo com o prazo de resgate da aplicação.

A quitação antecipada da dívida de 15 bilhões e meio de dólares com o Fundo Monetário Internacional anunciada pelo presidente Lula no início da semana causou polêmica.

A forma que o governo tem de fazer isso é por meio da emissão de títulos da dívida pública, que são vendidos a investidores, sejam eles bancos ou mesmo outros países. Se, por algum motivo, os países deixarem de cumprir o pagamento desses títulos, isso caracteriza um default soberano – também chamado de moratória.

O custo médio da dívida pública divulgado pelo Tesouro Nacional em 2022 foi de 10,21%. O valor estimado dos juros em 2022 foi de, no mínimo, R$ 780 bilhões.

As dívidas podem ter influência na inflação e de outros fatores associados, como desemprego e taxas de juros, impactando na vida de todos os cidadãos. Com o aumento do endividamento ou o enfraquecimento fiscal, a economia mundial reduz a confiança na economia do país, interferindo no câmbio.

Consequências. Para o Itaú, uma trajetória de alta relevante da dívida pública “pode levar a um novo ciclo de crescimento baixo e inflação e juros altos”. Nesse cenário, os mais vulneráveis são os mais prejudicados, pontua Mario Mesquita, economista-chefe do BBA.

Bolsonaro torrou US$ 65,8 bilhões em reservas internacionais em seu mandato, diz BC. Dados do Banco Central (BC) apontam que o Brasil chegou ao fim de 2022 com US$ 324,7 bilhões em reservas internacionais, US$ 65,8 bilhões a menos do que as reservas registradas no início do mandato, que eram de US$ 390,5 bilhões.

Por meio de políticas de distribuição de renda, do estímulo ao crédito, do aumento real do salário mínimo, da criação de empregos e também da ampliação do acesso à educação, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu algo inédito na história do Brasil: crescimento econômico com inclusão social.

Antes do Golpe de 1964, a dívida externa no Brasil era de 12 bilhões de dólares e, ao final da ditadura, ela já atingia a casa dos 100 bilhões.

A primeira é que a dívida externa é 50% pública (dividida entre o governo federal, estadual e municipal) e 50% privada; a segunda porque pagando à vista o Brasil ficaria sem poupança para os momentos de crise; e por fim, porque, por incrível que pareça, pagar a dívida externa à vista é mais caro do que pagar parcelado.

O Brasil é dono de US$ 137 bilhões em títulos do tesouro americano. Ou seja, eles devem tudo isso para a gente.