Quem liderou a revolta paulista?

Perguntado por: osalgueiro . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Isidoro Dias Lopes foi o principal líder da Revolta Paulista de 1924.

Teve início na madrugada de 5 de julho e durou 23 dias. A revolta foi motivada pelo descontentamento dos militares com a crise econômica e a concentração de poder nas mãos de políticos de São Paulo e Minas Gerais. Invadiu o movimento revolucionário de 5 de julho de 1924, em São Paulo.

A Revolta Paulista que não tinha um plano de governo tão elaborado e como o movimento não possuía apelo e adesão popular, acabou chegando ao seu fim. Entre os militares revoltosos, muitos foram presos, mortos ou ficaram feridos. No final, a cidade ficou em destroços.

Era o fim da revolta de 1924 em São Paulo e do segundo levante tenentista no Brasil. Com o fim da revolta no dia 28 de julho de 1924, São Paulo ficou devastada. A primeira consequência inevitável desta “guerra urbana” foram os danos humanos, com milhares de mortos e feridos, tanto militares, quanto civis.

Vargas

Em 1o de outubro de 1932, quase quatro meses depois de iniciado o conflito, os paulistas renderam-se, pois não tinham mais soldados suficientes e nem mantimentos para manterem a batalha contra o Governo Provisório. As forças militares fiéis a Vargas derrotaram as tropas paulistas.

A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista foi o primeiro grande levante contra a administração de Getúlio Vargas e também o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.

Luís Carlos Prestes

A Coluna Prestes foi um movimento liderado por Luís Carlos Prestes entre os anos de 1925 e 1927 que percorreu o interior do Brasil denunciando os desmandos do governo republicano. Os integrantes da coluna eram jovens oficiais que participaram das revoltas militares de 1922 e 1924.

Revolta de 1924
Também conhecida como Revolta Paulista de 1924, ocorreu na cidade de São Paulo o segundo movimento da Revolução Tenentista de 1922 que se originou na então capital brasileira, o Rio de Janeiro, quando houve um levante no Forte de Copacabana que acabou tomado pelas forças rebeldes.

A Revolta dos 18 do Forte ou Revolta do Forte de Copacabana foi um movimento de integrantes do Exército Brasileiro contra o presidente do Brasil, Epitácio Pessoa, e o vencedor da eleição presidencial, Artur Bernardes, em 5 de julho de 1922.

A revolta. Em 5 e 6 de julho de 1922, os rebeldes bombardearam vários polos militares, como o Quartel General e o Arsenal de Marinha. Contudo, após os combates, as forças do governo dominaram a sublevação, restando apenas o Forte de Copacabana.

A ausência de um plano de governo e a falta de apoio popular fizeram com que a Revolta Paulista de 1924 fosse derrotada rapidamente. Seus integrantes fugiram para o interior do estado ou para o Sul do país. Os que permanecerem em São Paulo foram presos ou mortos.

Uma das principais causas do conflito foi a ruptura da política do café-com-leite - alternância de poder entre as elites de Minas Gerais e São Paulo, que caracterizou a República Velha (1889-1930). Sem poder, a classe dominante de São Paulo passou a exigir do governo federal maior participação.

Embora tenham perdido os conflitos militares travados com as tropas federais e assinado a rendição em 3 de outubro de 1932, os paulistas se consideram vitoriosos pois garantiram, a partir da pressão revoltosa, que Vargas promulgasse a Constituição de 1934.

9 de julho de 1932 – 2 de outubro de 1932

Entre 1925 e 1927, esse grupo composto por civis e militares armados entrecortou mais de 24 mil quilômetros sob a liderança de Luís Carlos Prestes. A falta de apelo entre os setores mais populares, e as intensas perseguições e cercos promovidos pelo governo acabaram dispersando esse movimento.

- Revoltosos: escravos de origem muçulmana. - Causas: os revoltosos eram contrários à escravização, à imposição do catolicismo e às restrições religiosas. Outras revoltas regenciais: - Carneiradas, em Pernambuco, 1834-1835.

Finalmente, em 7/3/1932, Getúlio Vargas resolveu nomear um novo interventor federal em São Paulo.

A MMDC tinha como objetivo oferecer a preparação militar para jovens que desejavam lutar pela democracia do país no estado de São Paulo, com o plano de derrubar o governo vigente. Após a criação da MMDC ocorreram outras diversas manifestações e atos para o desmonte do governo.

Logo após o atentado, foi criada a sigla MMDC a partir dos nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, para representar os mártires da causa Constitucionalista.

No dia 2 de outubro de 1932, terminou a Revolução Constitucionalista, quando foi deposto o governo do Estado, chefiado por Pedro de Toledo, pelo coronel Herculano de Carvalho, comandante-geral da polícia paulista, que assumiu o poder interinamente até a chegada das autoridades federais.