Quem lança muito a culpa nos outros?

Perguntado por: ireal . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Quem lança muito a culpa nos outros é porque não aceita as culpas que tem.

O sentimento de culpa surge quando alguém se arrepende por alguma atitude que tomou ou quando não aceita os seus defeitos, erros, fraquezas e até mesmo a sua insignificância na condição de ser humano.

A transferência de culpa é uma atitude muito comum, que muitas pessoas praticam sem sequer perceber. Tanto na vida pessoal quanto na rotina profissional e, especialmente, quando ocorre algo negativo em nossas vidas. O que reforça a relevância da autorresponsabilidade.

Algo que pode ser visto é que os narcisistas são pessoas obcecadas em publicar quase de forma constante suas realizações, seus objetivos alcançados, suas aparentes virtudes, suas altas habilidades. No entanto, esse tipo de personalidade caracterizada por uma alta visão de si mesmo nunca admite falhas próprias.

O que é culpa? É um sentimento que aparece geralmente quando avaliamos e reprovamos nossas ações. Para a psicologia, a culpa é baseada na frustração. Ou seja, está ligada à violação dos nossos valores, crenças e moral.

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é uma das condições que merecem destaque, pois a pessoa com TOC adota muitos comportamentos de culpa. Ela assume a responsabilidade pela segurança e a felicidade dos outros, por acontecimentos tráficos e outros elementos que não pode controlar.

Nunca é tarde para rever esse tipo de comportamento e construir uma atitude mais positiva. Você será o primeiro a sentir os benefícios: trabalhar seu lado mais humano. Quem convive com você, terá uma impressão de sinceridade e humildade, algo que serve para fortalecer as relações.

Quem não assume as suas responsabilidades foge da obrigação de responder pelo que fez. Essa atitude rompe os compromissos e, claro, também quebra a confiança. É um comportamento que denota falta de autonomia.

Como você pode ajudar este perfil de pessoa

  1. Convide-a para uma conversa franca.
  2. Ajude-a a entender, que ter razão nem sempre é necessário.
  3. Ouça na essência o que ela tem a lhe dizer.

Ele(a) faz você se sentir culpada(o) … por tudo. A manipulação sempre começa com culpa. Se ele pode convencê-la a se sentir culpada por suas ações (mesmo quando você não fez nada de errado), então ele sabe que você estará mais predisposta a fazer o que ele diz.

“A culpa, quando não bem resolvida, pode levar a um sério desequilíbrio emocional. Afeta a autoestima, traz sentimentos de desesperança, além de deixar a pessoa mais ligada ao passado, o que inviabiliza, por exemplo, a viver o momento presente”, explica Fernanda. O primeiro passo é aceitar aquilo que fez – ou não fez.

Além disso, a culpa pode ser um excelente freio para os outros sentimentos: culpa de ter perdido o controle sobre a raiva, culpa de não ter arriscado um pouco mais, culpa de ter deixado o orgulho falar mais alto e assim por diante. Ela também ajuda a entender o quanto evoluímos.

O sentimento de culpa exerce um papel fundamental na vida das pessoas. É um sentimento inerente a cada ser humano que tem capacidade para discernir entre o certo e o errado. É um sinal de alerta que nos informa quando há algo de errado com nossa conduta.

Quando alguém sempre se coloca no centro das atenções, se diz que essa pessoa é egocêntrica. Além da necessidade de permanecer debaixo dos holofotes, a pessoa egocêntrica se preocupa somente com a sua opinião e não costuma ter capacidade de sentir a dor do outro.

Geralmente, alguém que te julga muito pode ser assim também com outros. Tenha em mente que muitas vezes as pessoas julgam com base nelas mesmas. Elas não conseguem ter a empatia de analisar você e sua situação para entender suas escolhas. Fazem críticas precipitadas e baseadas numa visão generalizada.

Truque: Não corrija as pessoas quando estiverem erradas.
A ideia é simples: ao invés de discutir, escute o que a outra pessoa tem a dizer. Tente entender como ela se sente e o motivo. Então, fale sobre as coisas que vocês têm em comum. Use isso como ponto inicial para explicar seu ponto de vista.

A raiz do sentimento de culpa é expressa por: “eu não deveria”. A base de sofrimento da culpa é a frustração em função da diferença entre o que não somos e a imagem de como pensamos que deveríamos ser. É um profundo sentimento de impotência, tristeza e desapontamento por não sermos perfeitos e infalíveis.

"A culpa surge como uma forma de a pessoa tentar superar ou dissimular a sua insignificância pela condição de ser humano", disse Walz. De acordo com psicólogo, a culpa é o cultivo e manutenção da sensação de que tudo depende da pessoa e é ocasionado por ela. "A vida acontece de forma independente", concluiu.

Faz parte do processo de autoconhecimento. A culpa, quase sempre, é situacional, quer dizer, ela está ligada a uma situação específica. “Reconhecer o nosso comportamento é fundamental para que numa próxima vez consigamos tomar uma atitude antes. Isso evita que o sentimento se instale mais tarde.”

Para Freud, o sentimento de culpa está relacionado ao ato de fazer algo que se reconhece como "mal" e ele mesmo reconhece o quão pouco essa resposta revela verdadeiramente sua origem.

As pessoas que mais sofrem com a consciência pesada são aquelas que exigem demais de si e buscam acertar o tempo todo, esquecendo que erros podem ser cometidos por mais que se lute contra eles. Esse sentimento depende do quanto uma pessoa é rígida e severa com seus próprios pontos de vista.