Quem John Locke apoiava?

Perguntado por: orodrigues . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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No campo da política Locke é considerado um dos precursores do pensamento liberal, muitas das ideias e pensamentos do inglês foram retomados pelos pensadores iluministas franceses. Locke era defensor da Monarquia Constitucional e criticava a teoria hobbesiana de direito divino dos reis.

  • Jean-Jacques Rousseau
  • Voltaire
  • David Hume
  • Thomas Jefferson
  • Isaac Newton
  • Immanuel Kant

A Teoria Política de John Locke
Como teórico político, John Locke defendeu a monarquia constitucional. Pode ser considerado um precursor da democracia liberal, uma vez que atribuiu grande importância à liberdade e à tolerância.

Locke era defensor da Monarquia Constitucional e criticava a teoria hobbesiana de direito divino dos reis. De acordo com Locke, a soberania não reside no Estado, mas na população, que através de representantes escolhidos, deveria formular e promulgar leis a serem cupridas pelos monarcas.

Locke propôs que o Estado deveria intervir o mínimo possível na vida das pessoas, atuando apenas como juiz para a resolução de conflitos. Assim, nasce a ideia de que todos os indivíduos são iguais perante as leis, sem privilégios, como os atribuídos anteriormente à nobreza.

Adam Smith

Adam Smith é considerado o pai do liberalismo, sendo um dos pensadores e economistas mais importantes da história. Sua obra influenciou diretamente em áreas como: crescimento econômico, ética, educação, divisão do trabalho, livre concorrência, evolução social, entre outros assuntos.

O que Locke diz é que somente a experiência nos fornece as ideias que habitam nossos pensamentos. Em outras palavras, que o conhecimento tem um início externo, fora do homem. Ideias, segundo o filósofo inglês, são os objetos do conhecimento, isto é, a matéria da qual o conhecimento é formado.

Entre os filósofos que se destacam no tema estão Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Stuart Mill, David Hume e John Locke. Este último sendo considerado o pai do Empirismo (ou Empirismo Britânico).

Grande defensor do absolutismo, Hobbes defende essa forma de governo utilizando argumentos lógicos e estritamente racionais (excluindo quaisquer preceitos ou argumentos religiosos). Sua teoria baseia-se na ideia de que é necessário um Estado Soberano para controlar a todos e manter a paz civil.

Locke se opunha, então, ao governo absolutista. Ao contrário de seu contemporâneo Thomas Hobbes (1588-1679), que acreditava que um soberano absoluto era necessário para salvar o povo de um brutal “estado de natureza”, ele defendia que os poderes e funções do governo deveriam ser limitados.

Nesse sentido, Locke compreende o contrato social como uma possibilidade de amenizar a violência e invasão à soberania da propriedade privada. Porém, diferente de Hobbes, Locke acredita ser essencial um Estado dividido e a garantia da desobediência civil, isto é, de a população possuir direito de rebelião.

"Onde não há lei, não há liberdade." (Locke) John Locke (1632-1704) acredita que o Estado surge para garantir, através das leis, os direitos naturais dos indivíduos, principalmente, o direito natural à propriedade. Esta teoria serviu de base para o desenvolvimento do liberalismo.

De acordo com Hobbes, os homens são seres de matéria e movimento obedecendo ás mesmas leis da natureza que os objetos físicos. Partindo desta visão, Hobbes procura entender como seria a vida humana sem a sociedade politica, situação a qual chamou “estado de natureza”.

Contrariando dois pressupostos fundamentais do absolutismo, segundo os quais todo o governo é uma monarquia absoluta e nenhum homem nasceu livre, Locke (na imagem) proclama que qualquer governo tem poderes limitados, não existindo sem consentimento dos governados, e que todos os homens nascem livres.

O filósofo John Locke, do século XVII, é muitas vezes creditado como fundador do liberalismo como uma tradição filosófica autônoma. Locke argumentou que cada homem tem um direito natural à vida, à liberdade e à propriedade, acrescentando que os governos não devem violar esses direitos com base no contrato social.

John Locke é Considerado o “pai do Iluminismo”. Sua principal obra foi “Ensaio sobre o entendimento humano”, aonde Locke defende a razão afirmando que a nossa mente é como uma tábula rasa sem nenhuma ideia. Defendeu a liberdade dos cidadãos e Condenou o absolutismo.

Locke argumenta que a moral depende de um legislador divino capaz de recompensar e punir os homens que estão sob a jurisdição da lei moral. Ou seja, mesmo sendo demonstrada, a lei moral deveria estar em consonância com a “lei moral divina”. Elas coincidem, pois têm o mesmo legislador.