Quem já teve HPV tem cura?

Perguntado por: dguedes5 . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Sim, o HPV tem cura. Estar informado sobre sua transmissão, riscos e características, permite que a pessoa possa procurar auxílio médico periódico para realizações de exames preventivos, além de, caso ocorra a infecção, iniciar o tratamento o mais rápido possível, reduzindo as chances de complicações graves futuras.

Um dos sinais de cura do HPV é a eliminação das verrugas, mas é preciso fazer acompanhamento médico porque elas podem estar tão pequenas que não podem ser vistas a olho nu, sendo necessário fazer exames como papanicolau e penioscopia para confirmar a eliminação total das verrugas.

Atenção: muitas vezes o próprio organismo se livra do HPV. Mas quando isso não acontece, ele pode comprometer novas células. Isso significa que as lesões podem voltar — e nem sempre no mesmo local. Fique sempre de olho ao aparecimento de novas verrugas e siga as consultas de rotina.

então resumindo. não é vergonhoso ter hpv. o que tem que buscar é tratar. tratar saber que se tá com lesão se não tá com lesão.

Quando não há presença de manifestações clínicas, o diagnóstico é feito por meio de exames de biologia molecular (PCR), que mostram a presença do DNA do vírus. Já quando há presença dessas lesões, o diagnóstico pode ser feito pelo exame clínico, sendo confirmado por meio de biópsia das lesões (retirada de fragmento).

O HPV é adquirido através da relação sexual, mas a maioria das mulheres conseguem eliminar esse vírus em aproximadamente 2 anos. Estudos mostram que quase 60% das mulheres com teste para HPV positivos irão desenvolver anticorpos séricos contra esse vírus.

Geralmente, o sistema imune dá conta de eliminar o vírus, mas, em algumas pessoas (menos de 10% dos casos), podem ocorrer infecções persistentes. Quando indicado, as lesões causadas pelo HPV, como as displasias ou verrugas, podem ser tratadas com remoção cirúrgica ou mesmo ácidos e medicamentos imunomodulatórios.

A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, consequentemente, provocar o aparecimento de lesões. A maioria das infecções em mulheres (sobretudo em adolescentes) tem resolução espontânea, pelo próprio organismo, em um período aproximado de até 24 meses.

O vírus poderá permanecer por muitos anos no estado latente e, após este período, originar novas lesões. Assim, a recidiva de lesões pelo HPV está muito mais provavelmente relacionada à ativação de "reservatórios" próprios de vírus do que à reinfecção pelo parceiro sexual.

A maioria das pessoas que entram em contato com o HPV não desenvolve problemas de saúde.

Há casos em que o vírus é eliminado sem que a pessoa saiba que estava infectada, mas não há um medicamento específico que mate ou elimine o vírus. A cura acontece espontaneamente em cerca de 90% dos casos, em até 2 anos, quando a pessoa tem o sistema imunológico fortalecido.

Não há como destruir o HPV com medicamentos. O sistema imune que vai conseguir eliminá-lo. O tratamento do HPV é feito de forma individualizada de acordo com cada caso específico, baseado no tipo de lesão que a mulher desenvolve.

1- A maioria dos indivíduos (>90%) consegue eliminar o vírus naturalmente em cerca de 18 meses, sem que ocorra nenhuma manisfetação clínica.

Em geral, a maioria das infecções por HPV são controladas pelo sistema imunológico do indivíduo e eliminadas naturalmente pelo organismo, mas algumas persistem podendo se tornar tumores malignos. As melhores formas de controlar essas infecções são a vacinação preventiva e evitar o contato sexual com pessoas infectadas.

Uma infecção por HPV não é indicativa de traição, pois o vírus pode ter sido adquirido há muitos anos. Não se sabe por quanto tempo o HPV pode permanecer latente e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. As manifestações da infecção podem ocorrer meses ou até anos depois do contato.

Teoricamente existe um risco muito pequeno, que nem deve ser levado em consideração. O maior risco é você se infectar por um outro tipo de HPV, ou seja, uma nova infecção por um tipo de vírus diferente.

Entre eles estão: o tabagismo, excesso no consumo de bebidas alcoólicas, consumo de alimentos ultraprocessados, embutidos, gordurosos, ricos em açúcares, a infecção pelo vírus HPV (Papilomavírus Humano) e tomar sol sem proteção.