Quem já teve derrame pleural pode ter de novo?

Perguntado por: afogaca . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Como foi dito no início deste texto, o derrame pleural não é uma doença em si, mas um sinal de uma doença. Portanto, a simples drenagem do líquido é apenas um procedimento paliativo, já que, se a causa não for tratada, a maior hipótese é de que o derrame se forme novamente.

A dor torácica pleurítica decorrente de derrame pleural pode desaparecer conforme o líquido se acumula. Grandes quantidades de líquido podem causar dificuldade para expandir um ou ambos os pulmões durante a respiração, causando falta de ar.

O derrame pleural recidivante é uma situação clínica freqüente, resultante do comprometimento anatômico ou funcional dos folhetos pleurais por processos benignos ou malignos.

O derrame pleural pode ser causado por lesões no pulmão ou por outras condições e geralmente seu aparecimento está relacionado a outras doenças e condições, como a embolia pulmonar, a tuberculose, a pneumonia, a pancreatite e a cirrose.

A água na pleura em si, não é perigosa no sentido de levar alguém a óbito. Inclusive, é muito incomum que o derrame pleural seja a causa da morte de uma pessoa. O risco, neste caso, está mais relacionado à enfermidade que resultou no acúmulo de líquido.

As causas mais frequentes do derrames exsudativos são pneumonia, câncer, embolia pulmonar e tuberculose. A avaliação requer exames de imagem (geralmente uma radiografia de tórax) para confirmar a presença de líquido e a análise do líquido pleural a fim de ajudar a determinar a causa.

Esse líquido pode aparecer por conta de várias causas, como problemas no coração e nos rins, infecções (como pneumonia e tuberculose), câncer (tanto no pulmão como em outros lugares), bem como por vários outros motivos.

Diagnóstico. Suspeita-se de derrame pleural quando no exame físico houver egofonia, macicez à percussão e frêmito toracovocal alterado. O diagnóstico é feito com Raio X (em decúbito lateral) ou USG (mais utilizado, pois permite monitorização durante a toracocentese).

Sintomas do derrame pleural
Isso aumenta a pressão sobre o pulmão, dificultando a respiração, o que leva a sintomas como dor no peito (dor torácica pleurítica) e falta de ar (dispneia).

A maioria dos derrames pleurais se resolve em pouco tempo, com o tratamento da doença que os provocou (pneumonia ou doença cardíaca, por exemplo). Entretanto, alguns casos requerem cirurgia ou a colocação de drenos no tórax.

Cuidados de Enfermagem para pacientes com Derrame Pleural

  1. Controlar a dor corretamente;
  2. Monitorar o dreno de tórax;
  3. Verificar a quantidade de líquido que drenou e a sua cor;
  4. Registrar os valores obtidos no dreno de tórax e deixar o paciente em repouso na cama ajustada a 45°.

O derrame pleural neoplásico é uma complicação freqüente nos pacientes portadores de tumores avançados. A presença de células malignas no líquido pleural ou na biópsia da pleura é indicativa de disseminação da doença primária, com conseqüente redução da expectativa de vida.

Exames que podem ajudar no diagnóstico do derrame pleural maligno, na determinação da localização exata do derrame pleural ou no planejamento do tratamento:

  • Exame físico.
  • Raios X de tórax.
  • Tomografia computadorizada.
  • Ultrassom.
  • Punção Torácica.

Complicações graves são pouco frequentes. Elas incluem dor no peito, punção do pulmão ou diafragma, acúmulo de ar sob a pele e infecção. Se uma grande quantidade de líquido que esteve presente por semanas a meses for retirada rapidamente, pode haver acúmulo de líquido dentro do próprio pulmão (edema pulmonar).

Irritação e inflamação da pleura apresenta-se com sintomas de fisgada aguda, dor passageira no tórax que é exacerbada pela respiração profunda, tosse, espirros ou Valsalva (expiração forçada contra vias aéreas fechadas) e manobras de Müller (o contrário da manobra de Valsalva).

Quais são os sintomas do edema pulmonar? O principal sintoma do edema pulmonar é a dificuldade de respiração, no entanto, outros sintomas podem aparecer, como: suor frio, arritmia cardíaca, chiado ao respirar, dor no peito, extremidades azuladas ou arroxeadas, lábios roxos e palidez.

O principal sintoma de pleurite viral é dor torácica. Geralmente, a dor é pior ao respirar ou tossir e geralmente é aguda. A pleurodinia epidêmica também causa febre e espasmos musculares no tórax. Geralmente, é feita uma radiografia torácica.

Com base nos métodos da maior parte dos estudos incluídos, deve-se administrar cefazolina durante todo o período em que o dreno estiver no espaço pleural.