Quem já fez transplante de rim pode beber?

Perguntado por: hcoutinho . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Não consumir alimentos crus; Evitar o consumo de comida reaquecida ou esquentar a mesma refeição por dias; Não consumir álcool. Após a recuperação, o transplantado renal pode beber cerveja (em uma comemoração, por exemplo), mas é importante que isso seja feito com muita cautela e de forma super moderada.

A maior expectativa de quem se submete a um transplante é conseguir viver bem com o novo órgão e por muito tempo. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a expectativa de vida média dos rins transplantados varia de 15 a 25 anos, entretanto, alguns casos ousam contrariar essas estimativas.

Não existe uma contraindicação absoluta da cerveja sem álcool ao paciente renal.

O álcool e grandes quantidades dos produtos de sua metabolização (como acetaldeído, NADH e radicais livres1) podem causar alterações na função renal2,3. Eles fazem com que os rins se tornem menos capazes de filtrar o sangue, além de afetar sua capacidade de manter a quantidade certa de água no corpo.

Por vezes, os rins transplantados funcionam por mais de 30 anos. As pessoas com transplantes renais bem-sucedidos geralmente podem levar uma vida normal e ativa.

Além do câncer de pulmão, o tabagismo também está entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de rim e de bexiga. “Os agentes cancerígenos presentes na fumaça do cigarro caem na circulação sanguínea e chegam aos rins em altas concentrações”, aponta Mário Henriques.

Para os pacientes em hemodiálise, o consumo excessivo de líquidos pode ser perigoso, causando inchaço, aumento da pressão arterial, e também edema agudo de pulmão. É possível manter uma boa hidratação no verão sem correr o risco de sofrer algum agravo à saúde.

- Bebidas alcoólicas como cerveja, vinho e destilados, poderão ser ingeridas, em quantidades modestas, cerca de 15 dias após a intervenção, se o paciente não tiver alguma contraindicação.

O valor do transplante atualmente é de R$ 33.147,18. Neste contexto, o estudo mostrou que no primeiro ano o transplante possui um valor superior, porém em longo prazo este prevalece como a melhor opção e mais econômica.

Alimentos ricos em sódio que deverão ser evitados:
Alimentos enlatados e embutidos: salsicha, presunto, salaminho, mortadela, hambúrguer industrializado, lingüiças, patês industrializados, sardinha, atum, carnes salgadas ou defumadas, charque, picles, azeitonas, palmito, etc.

O rim transplantado também pode ser acometido com algumas doenças que poderão alterar sua função, como as infecções urinárias, obstruções na via de saída de urina e rejeições aguda ou crônica (nesta situação, o organismo do paciente passa a reconhecer o rim recebido como estranho).

Portanto, essa água ingerida fica acumulada nos tecidos do corpo até ser removida na próxima sessão de diálise. Para isso, é recomendado que os pacientes renais não bebam muita água, para evitar a progressão da doença, tais como, inchaços, aumento da pressão arterial e edema agudo no pulmão.

Nesse sentido, o café é uma bebida inofensiva e até recomendável de ser consumida moderadamente — para quem possui todas as funções renais em perfeito funcionamento. Por outro lado, o café faz mal para os rins se consumido por pessoas que apresentam qualquer tipo problema renal.

“Por conter ingredientes tóxicos, o ideal é que o álcool seja evitado por pacientes com essas condições, ou só deva ser administrado após liberação exclusiva de um médico especialista, evitando o agravamento das patologias ou o surgimento de novos problemas renais”, alerta a nefrologista Ângela Santos, da Uninefron.

Por ser diurética, há quem sempre defenda que tomar cerveja ajuda a evitar a formação de cálculo renal (a famosa pedra no rim). Pois saiba que isso não é conversa de bar e realmente tem comprovação científica.

O portador de doença renal crônica tem direito, principalmente, aos benefícios de aposentadoria por invalidez e auxílio-doença, conforme o grau de sua saúde.