Quem inventou os números que usamos hoje?

Perguntado por: lveloso . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Os algarismos indo-arábicos são a forma de escrever que utilizamos atualmente. Foi criado pelos hindus e espalhado pelo mundo ocidental pelos árabes. Por isso, ele é chamado indo-arábico.

O que é algarismo? O algarismo é o símbolo que usamos para expressar os números. Os algarismos mais comuns no nosso dia-a-dia são os indo-arábicos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Podemos representar qualquer numeral utilizando estes algarismos, apenas posicionando-os do modo que queremos.

Os olmecas e a civilização maia utilizaram o zero como um número separado desde o século I a. C., aparentemente desenvolvido independentemente, porém seu uso não se difundiu na Mesoamérica. O conceito da forma como ele é utilizado atualmente se originou com o matemático indiano Brahmagupta em 628.

Há cerca de 30 mil anos, o homem primitivo já tinha a necessidade de contar. Nessa época, utilizavam galhos, pedras e até ossos para ajudá-los a quantificar o que fosse necessário, como por exemplo, o tempo.

Historiadores acreditam que os números surgiram antes da escrita por uma necessidade prática de contar a produção agrícola (frutas, verduras, hortaliças, cereais, etc). O primeiro registro que temos sobre o número 1 é a representação por um traço em ossos, encontrados no Congo e com idade estimada em 20 mil anos.

A civilização hindu desenvolveu um sistema de numeração posicional de base dez e usou um símbolo para representar a falta de uma ordem, associado ao “nada”. Mais tarde esse símbolo tornou-se um número, o zero.

Tales de Mileto foi o primeiro matemático.

O surgimento da expressão “número real” se deu com René Descartes (1596-1650) em 1637, quando este rejeitou as raízes de equações expressas por números imaginários e tal expressão ainda é utilizada até hoje.

Pitágoras de Samos

O filósofo e matemático grego Pitágoras de Samos (aprox. 570 a.C. – aprox. 496 a.C.) é considerado por muitos como o “Pai da Matemática”. A vida de Pitágoras está envolvida em muitas lendas, por isso torna-se difícil relatar a sua história.

Eles estão presentes nas brincadeiras, nas embalagens, no relógio, no controle da televisão, no celular, nas nossas roupas, etc. As crianças têm contato com os números desde muito pequenas. Pensando nesse contexto, nossos alunos do Infantil II investigaram os números que fazem parte de seu cotidiano.

Os símbolos matemáticos utilizados para representar um número no sistema decimal são chamados de algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, que são utilizados para contar unidades, dezenas e centenas.

Os primeiros números a surgirem foram os naturais, eles tinham o objetivo de representar quantidades.

Os matemáticos gregos e indianos clássicos fizeram estudos da teoria dos números racionais, como parte do estudo geral da teoria dos números. Os mais conhecidos deles são os Elementos de Euclides, que datam de aproximadamente 300 a.C..

E a utilidade não estava só nos dedos das mãos: os dos pés muitas vezes também eram utilizados para contar. Isso fez com que muitos desses povos antigos começassem a agrupar quantidades de dez em dez, que é a soma dos dedos das mãos ou dos dedos dos pés. Outros agrupavam em vinte, a soma de todos os dedos.

O número surgiu da necessidade que as pessoas tinham de contar objetos e coisa. Nos primeiros tempos da humanidade, para contar eram usados os dedos, pedras, os nós de uma corda, marcas num osso... Com o passar do tempo, este sistema foi se aperfeiçoando até dar origem ao número.

Instrumentos de medida de tempo
A primeira forma de medir-se o tempo era analisando-se a posição do Sol em relação à Terra, por isso, foram criados os conhecidos hoje como relógios de sol, utilizados para medir-se as horas ao decorrer do dia.

Os homens começaram a medir o tempo observando o movimento dos astros. Quando o homem precisou medir partes do tempo de um dia, ele inventou o relógio.

Os números primos
O número 2 é o único número primo que é par. Mas e o número 1 é primo ou composto? Como vimos, o número 1 é divisível apenas por ele mesmo, ou seja, possui apenas 1 divisor, pois o número 1 é igual a ele mesmo. Em outras palavras, o número 1 não é composto e nem considerado um número primo.