Quem inventou o enterro?

Perguntado por: ubarbosa . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Não se sabe ao certo onde e como surgiu a cultura do enterro, mas há indícios de que esse é um ritual muito antigo. Já foram descobertos cemitérios que os pesquisadores estimam existir desde 60000 A.C, o que nos leva a crer que enterrar pessoas e animais mortos é mesmo um costume muito antigo.

Para evitar problemas, o “corpo” era recolhido e colocado sobre uma superfície (mesa, cama, entre outras). Aí então começava a vigília para verificar se o “falecido” acordaria ou não. Esse processo era realizado em ambientes iluminados por velas. Mais um reforço para a expressão “velar o corpo” ser tão utilizada.

Ocorreu há cerca de 78 mil anos o sepultamento mais antigo feito por seres humanos modernos (Homo sapiens) na África. Foi o enterro de uma criança que tinha entre 2,5 e 3 anos de idade ao morrer.

PORQUE COLAM A BOCA DO MORTO? Após o óbito, a boca do cadáver pode permanecer aberta. Com o intuito de restaurar a aparência natural da pessoa em vida, a boca é fechada.

Quando o caixão é aberto, depois de muito tempo, está tudo misturado no meio do barro: a madeira, as roupas, os ossos. A gente cata os ossos que sobraram e coloca dentro de um saco, mostra pra família e, depois, enterra de novo. O saco fica em cima do caixão do defunto novo.

Mas por que revestir o caixão com esse material? O chumbo permite um fechamento hermético, fazendo com que a passagem de ar para dentro do local seja completamente bloqueada. Isso impede o movimento de partículas que podem acelerar da degradação do corpo por até um ano.

Outros costumes bem presentes em velórios de antigamente eram colocar o defunto com os pés voltados para a porta de frente, colocar uma bacia com água debaixo do caixão (servia para inibir o odor).

Um caixão, também conhecido por ataúde, esquife, féretro ou urna funerária, é uma caixa ou recipiente resistente e impermeável, provido em seu interior de material absorvente, usada para acondicionamento, transporte e sepultamento de restos mortais humanos.

A primeira parte da preparação para o velório se dá na escolha, pela família ou por exigências legais, da melhor técnica de conservação do corpo. Com isso decidido, passa-se ao tratamento do corpo. Uma higienização geral é feita, utilizando desinfetante apropriado, aplicado no corpo todo, inclusive nos orifícios.

O processo da decomposição de corpo após a morte consiste na transformação e é decorrente do apodrecimento dele. Ou seja, do cadáver. Ele ocorre em 5 etapas e geralmente tem duração de duas a seis semanas em temperatura ambiente.

É causado principalmente devido às atividades das bactérias do intestino que digerem as proteínas e excretam gases (como metano, cadaverina e putrescina) com um forte odor desagradável.

A primeira pessoa a ser enterrada no Campo da Esperança foi justamente quem o construiu: o engenheiro Bernardo Sayão.

Origem do velório
Acima de tudo, isso era feito para garantir que o suposto morto não acordaria durante o período de pelo menos 24h nem fosse enterrado vivo. Além disso, como na época não existia eletricidade, as pessoas utilizavam velas para iluminar o ambiente e continuar vigiando o corpo.

Você já se perguntou por que é colocado algodão no nariz e orelhas dos mortos? Esse processo é praticado para que secreções e sangue não sejam liberados durante o velório.

Evitar tocar no morto
Tocar ou mesmo beijar o morto durante o velório, nesses casos, faz mal à saúde sim. E embora seja difícil de controlar os impulsos em um momento de comoção, é importante para a saúde que isso não ocorra. O principal motivo é que todo cadáver possui um potencial infeccioso.

Depois de passar por muitos processos, o corpo humano acaba estourando logo após o término das etapas de putrefação. Sendo assim, após 30 dias da morte do ser humano, vai se formando um volume intenso de gases dentro do corpo. Logo após o corpo estoura e libera todos os líquidos internos. Isso depois da putrefação.