Quem inventou o conhecimento empírico?

Perguntado por: oresende . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Seus principais representantes foram Francis Bacon (1561-1626), Thomas Hobbes (1588-1679), John Locke (1632-1704), George Berkeley (1685-1753) e David Hume (1711-1776).

O significado de conhecimento empírico está relacionado com o conhecimento popular, é um saber baseado na experiência cotidiana e nas observações sobre o dia a dia. Nele, uma experiência particular é tomada como regra e assumida como verdade.

O empirismo defende que toda a nossa estrutura cognitiva é formada com base na experiência prática, de modo que, quanto mais vastas, intensas e ricas as nossas experiências, mais amplo e profundo torna-se o nosso conhecimento.

Francis Bacon, considerado o fundador do método científico moderno, deixa claro que a experiência é o elemento fundacional do conhecimento.

Empirismo é um movimento filosófico que acredita nas experiências humanas como únicas responsáveis pela formação das ideias e conceitos existentes no mundo.

O termo Empirismo (do latim "empiria")significa experiência. Ele foi definido pela primeira vez de modo formal e conceitual pelo pensador inglês John Locke (1632-1704), em seu "Ensaio Acerca do Entendimento Humano" (1690).

Em contrapartida ao racionalismo cartesiano, contudo, o empirismo representa uma tradição filosófica que, tomando como lema a frase aristotélica “nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos”, acredita que todo conhecimento resultaria de percepções sensíveis, desenvolvendo-se a partir desses dados.

No empirismo, a aprendizagem ocorre com o conhecimento sendo absorvido pelo ser humano por meio de seus órgãos dos sentidos, visão, audição, tato, paladar e olfato. Vem de fora da pessoa, entra e se instala, independente da vontade dela.

Dentre diversa gama de pontos de vista da epistemologia - estudo do conhecimento humano -, juntamente com o racionalismo, o idealismo, o historicismo e o empirismo enfatizam o papel da experiência (sensorial) e da evidência, especialmente na formação de ideias, sobre a noção de ideias inatas ou tradições.

1. Conhecimento empírico. Reafirmando o que já foi dito até aqui, o conhecimento empírico é o conhecimento adquirido no cotidiano, por meio de experiências. Ou seja, é construído por meio de tentativas e erros e caracterizado pelo senso comum pela forma espontânea e direta de compreendermos algo.

A pesquisa empírica, também chamada de pesquisa de campo, pode ser entendida como aquela em que é necessária comprovação prática de algo, seja através de experimentos ou observação de determinado contexto para coleta de dados em campo.

As ciências empíricas (também chamadas de reais ou factuais) se encarregam de estudar os feitos auxiliando-se na observação e na experimentação. Essas ciências estudam feitos que ocorrem no mundo perceptível e, consequentemente, precisam usar o exame de evidência empírica para comprová-los.

Por ser um defensor do conhecimento a partir da experiência – isto é, do empirismo –, John Locke iniciou sua investigação com uma crítica à possibilidade de os seres humanos terem ideias inatas.

1 experiência, hábito, prática, praxe, rotina. Em medicina, de forma pejorativa: 2 charlatanice, charlatanismo.

René Descartes foi um filósofo e matemático francês, fundador do método dedutivo na Filosofia, do racionalismo e criador da geometria analítica.

Hermann Ludwig Ferdinand Helmholtz: foi um filósofo alemão e defensor do empirismo, sobretudo na tese de que as ideias não são inatas; Leopold von Ranke: também alemão, ele é geralmente caracterizado como um empirista e seu pensamento possuía relações com o idealismo.

Um dos grandes problemas enfrentados por filosofias empiristas da ciência diz respeito à natureza semântica dos conceitos e enunciados presentes nas teorias científicas bem sucedidas.

A metodologia científica tem sua origem no pensamento de Descartes, que foi posteriormente desenvolvido empiricamente pelo físico inglês Isaac Newton.

O empirismo é uma escola de filosofia que afirma que a realidade e o conhecimento são derivados da experiência sensorial. Como filosofia, é aliada pela metodologia das ciências naturais, e o único tipo de conhecimento que importa para o empirista é aquele que pode ser formalmente medido ou verificado.