Quem Infarta sobrevive?

Perguntado por: ixavier . Última atualização: 5 de abril de 2023
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A maioria das pessoas que sobrevive a um infarto e adota um estilo de vida saudável consegue retornar à vida normal e reassumir suas atividades profissionais.

Além disso, depois de um infarto agudo do miocárdio, o paciente pode desenvolver a arritmia cardíaca ou parada cardiorrespiratória. Saiba mais sobre elas: Arritmia cardíaca: é uma alteração no batimento do coração. Se ele bater muito rápido, é chamado de taquicardia.

A massagem cardíaca pode dobrar ou triplicar as chances de sobrevivência durante um infarto. Uma pessoa que esta sofrendo um ataque cardíaco, e recebe a reanimação cardíaca de imediato, dobra e até triplica as chances de sobreviver.

Tipo 3 ou infarto fulminante: é o mais temido, pois leva à morte súbita. Geralmente, a falta de oxigênio e nutrientes mata a maioria das células cardíacas.

De acordo com Felipe Gavranic dos Reis, especialista em Cardiologia e Médico Cardiologista da CCRmed, o paciente normalmente apresenta sinais entre uma e até duas semanas antes do infarto e costuma recorrer ao pronto-socorro para ser medicado.

Existem pacientes que podem ter quadros que avisam previamente um infarto, como dor no peito, falta de ar, cansaço aos esforços que não tinha antes. Tudo isso são sinais que devemos ficar atentos. Nessas situações, procure um cardiologista para ser avaliado”, diz Rassi.

Para o Dr. César Jardim o tabagismo, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade e estresse são fatores de risco para o infarto. “O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens.

O principal sintoma é dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito. Esse desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre tórax.

Segundo o cardiologista Francisco Flavio Costa Filho, é muito difícil reverter completamente os danos causados por um infarto. Ainda assim, a rapidez do atendimento é muito importante para tentar preservar o maior número possível de células musculares do coração, comprometidas pela interrupção do fluxo sanguíneo.

Além de dor no peito e formigamento no braço esquerdo e pescoço, náusea e até vômitos podem indicar um infarto, além de dores nas costas, suor frio e, em casos extremos, o desmaio.

O infarto cardíaco, pode ser caracterizado pela morte dos miócitos (células do músculo cardíaco), causado por uma isquemia prolongada, que é a falta de fornecimento sanguíneo para o tecido cardíaco.

“A internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é necessária para todos que sofrem o infarto. Mas já na emergência o paciente deverá ser submetido aos primeiros atendimentos”, explica o dr.

O sintoma mais clássico do infarto é uma dor opressiva na região do tórax, com uma pressão forte no peito, dor nos ombros, braços, queixo e até abdômen. É possível haver ainda suor frio e falta de ar. As dores no peito podem ter durações distintas, variando de 4 a 20 minutos, por exemplo.

Isto acontece porque de manhã há uma maior descarga adrenérgica (liberação de hormônios como a adrenalina, que elevam a frequência cardíaca), maior tendência de elevação da pressão arterial e maior agregação plaquetária, um fenômeno do sangue que favorece a obstrução de um vaso.

Segundo a médica, pacientes com antecedentes familiares de doença cardiovascular em parentes de 1° grau, dislipidemia, hipertensão arterial, diabetes mellitus, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, hábito alimentar inadequado e sobrepeso/obesidade, são os que estão sob maior risco de sofrer um infarto.

O eletrocardiograma (ou ECG) é feito para avaliar a existência de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio ou bloqueios do sistema de condução cardíaco. Geralmente, é um exame realizado como diagnóstico inicial do paciente, pois costuma apresentar a condição cardíaca do(a) paciente em repouso.

Percebendo os sintomas, deve-se tentar colocar a pessoa em repouso, soltar a pressão de roupas e sapatos e, se possível, ficar em um local arejado. Para quem quer se prevenir, a dica mais eficaz é andar sempre com uma aspirina,quando perceber os sintomas, a vítima deve tomar metade de uma aspirina.

Sendo assim, não há um exame que diagnostique o infarto, mas sim as lesões sofridas no tecido cardiovascular. O principal exame solicitado pelo cardiologista é o indicador da Troponina T e I, que dirá se há alguma lesão no músculo cardíaco.

O pior é que o infarto no jovem costuma ser fatal. O jovem pode morrer mais fácil e rápido que o idoso. Segundo Carlos Alberto de Faria, isso acontece porque as placas de gordura mais novas oferecem mais risco. A placa "mole" racha com facilidade e faz com que a artéria fique obstruída pelos coágulos de sangue.

O infarto fulminante é aquele que leva o paciente a ter parada cardíaca em poucos minutos. Se não houver pronto atendimento, o risco de sobreviver é muito pequeno. Geralmente é preciso um cardio desfibrilador por perto para salvar o paciente.

Agora, temos como principal causa de morte na mulher o AVC (acidente vascular cerebral ou derrame cerebral), em segundo lugar o infarto do miocárdio e em terceiro o câncer ginecológico (de mama).