Quem herda o jazigo?

Perguntado por: imeireles . Última atualização: 11 de fevereiro de 2023
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não havendo pais, mas sim avós, eles herdam a parte cabível aos pais; na falta dessas pessoas, os irmãos ficam com a herança e, quando não existem irmãos, é possível que os herdeiros sejam parentes de até 4º grau.

Quando um jazigo é adquirido pela família em um cemitério particular, ele é considerado como um bem imóvel e por isso deve fazer parte do processo de inventário.

É importante destacar que o direito ao uso do jazigo perpétuo acaba com a morte do titular. Por isso, é importante que transferir esse bem para seus sucessores, para que eles possam também utilizá-lo.

Para fazer a transferência de titularidade é necessário ir até a administração do cemitério munido de seus documentos pessoais e dos documentos que são solicitados pelo cemitério e também do inventário de bens que a pessoa falecida deixou em vida para que possa ser feita a transferência de titularidade.

Será necessário que a pessoa com direito à transferência comunique na administração do cemitério que o jazigo encontra-se desocupado. Quem pode solicitar é a pessoa que possuir autorização legal por testamento ou representar o espólio do falecido titular do jazigo.

O jazigo familiar é caracterizado por um espaço delimitado em cemitérios onde membros da mesma família poderão ser enterrados. Deste modo, no local podem ser posicionados caixões, urnas funerárias e caixas com o resto de ossadas.

A transferência deve ser realizada em até 120(cento e vinte) dias do falecimento do titular. O Titular da concessão deve manter o cadastro sempre atualizado (endereço, telefone, e-mail). Todas as taxas de manutenção do jazigo devem estar quitadas.

Segundo a concessionária, a manutenção de jazigos, cuja contratação é opcional, é a principal taxa em atraso. A dívida com a manutenção não acarreta perda do jazigo. Nesse caso, as penalidades são multa, juros e suspensão da conservação.

Transferência R$ 119,91 (exercício 2023)

A venda de jazigo perpétuo pode acontecer mesmo se o proprietário ainda estiver vivo, porém só pode ocorrer em cemitérios particulares, já que nos cemitérios públicos é o município quem detém o terreno e ele apenas 'cede' às famílias o direito de uso.

Para solicitar a exumação é necessário entrar em contato com o cemitério onde o ente querido foi sepultado. O pedido de exumação deve ser feito pelo cônjuge ou filhos, sempre maiores de 18 (dezoito) anos. Na falta deles, utilizar a ordem estabelecida pelo artigo 1.829 da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.

Os cemitérios que funcionem como extensões de entidades religiosas, não tenham fins lucrativos e se dediquem exclusivamente à realização de serviços religiosos e funerários são imunes à incidência do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

No Cemitério Metropolitano, por exemplo, é possível encontrar jazigos perpétuos para uso futuro a partir de R$6.500, com facilidade de parcelamento, e jazigos para uso imediato que custam, em média, R$8.500.

A diferença entre jazigo e túmulo, então, se encontra na definição das palavras. Apesar de muito se confundir, o primeiro diz respeito a um espaço de sepultamento familiar. O segundo, por sua vez, se refere ao monumento construído acima da cova ou jazigo.

O jazigo perpétuo é aquele que fica disponível para o proprietário em tempo vitalício. Em outras palavras, poderá ser utilizado pelo titular e todos os seus descendentes durante toda a vida daquele que o adquire. Após a morte do titular, a titularidade do jazigo perpétuo deve ser transferida para seus sucessores.

Na maioria dos cemitérios, contudo, é preciso apresentar os documentos originais e cópias do solicitante, o título de perpetuidade e uma solicitação por escrita da transferência. Quando mais sucessores estão envolvidos, pode ser preciso apresentar uma autorização dos demais herdeiros e o formal de partilha.

Nos cemitérios públicos, a Prefeitura é a responsável e proprietária do terreno onde se encontram os jazigos. Assim, o que acontece, é apenas uma cessão de direito. Ou seja, a sua família poderá sepultar os seus entes naquele espaço, mas não terá posse sobre ele.

Por decisão unânime, o Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 17 de fevereiro, considerou constitucional a cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sobre a cessão de uso de espaço em cemitérios para sepultamento, prevista no subitem 25.05 da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar (LC) ...

Em geral, o jazigo familiar é o local previamente adquirido por algum membro da família. Em vista disso, ele se destina a ser o espaço reservado no cemitério para o sepultamento dos entes queridos que fazem parte da mesma parentela.