Quem governou o Brasil de 1822 a 1889?

Perguntado por: ohipolito . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Pedro I

O Brasil Império compreende o período de 1822 a 1889 quando o país foi governado por uma monarquia constitucional. Esta época teve início com a aclamação do Imperador D. Pedro I, em 1822, e se prolongou até a Proclamação da República, em 1889.

Pedro II foi a Guerra do Paraguai, conflito que se estendeu de 1864 a 1870, marcando o fim do auge do seu reinado e o início da sua decadência. A partir daí, a monarquia brasileira passou a ser questionada, o republicanismo começou a ganhar força, e a imagem de d. Pedro II iniciou seu desgaste.

Pedro II

D. Pedro II governou o Brasil até 1889 e, em seu reinado, diversas mudanças aconteceram no país.

O Brasil, antes de ser uma República, era um Império. O nosso país era governado por um imperador chamado Dom Pedro II. Ele teve o poder absoluto do governo durante 49 anos.

Durante seu governo, D. Pedro II focou no desenvolvimento econômico e social do país, sendo construídas as primeiras linhas telegráficas e a primeira estrada de ferro do país. Foi nesse período que as leis abolicionistas avançaram: Lei Bill Aberdeen (1845);

A Princesa Isabel, Isabel de Bragança ou Isabel do Brasil, foi uma das figuras femininas mais importantes na história do país. Foi a primeira mulher a administrar o Brasil, sendo Regente do Império e a última Princesa Imperial do país.

Dom Pedro II, o último imperador do país foi expulso junto a sua família. Isso aconteceu após a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. A revolta de civis e militares contra a monarquia retirou Dom Pedro II do poder do Brasil.

A abolição da escravidão foi um dos fatores que determinaram a queda do Império em 1889. Dom Pedro II perdeu o apoio dos cafeicultores, que tiveram de libertar os escravos após a assinatura da Lei Áurea e não receberam nenhuma indenização por parte do governo central.

Marechal Deodoro da Fonseca

O dia 15 de novembro é uma data histórica para o povo brasileiro. Em 1889, no Rio de Janeiro, até então capital do pais, Marechal Deodoro da Fonseca liderou uma ofensiva que derrubou a Monarquia, na época, sob o comando do Imperador Dom Pedro II.

Era uma verdadeira princesa, gostava de botânica e era amiga de Shubert e de Goethe. Apesar de todo o requinte, foi humilhada pelas muitas traições de dom Pedro. A mais conhecida amante do imperador foi Domitila de Castro Canto e Mello, que ganhou o título de marquesa de Santos.

Marechal Deodoro da Fonseca

O Marechal Deodoro da Fonseca liderou as tropas que derrubaram Dom Pedro II e instalaram a República no Brasil.

O período Republicano no Brasil iniciou em 1889 com o declínio da monarquia e o começo da chamada República Velha. O marco inicial desse período foi a posse do Marechal Deodoro da Fonseca, como primeiro presidente Republicano da história do Brasil.

O primeiro presidente do Brasil eleito pelo voto popular foi Prudente de Morais, eleito presidente da república em 1º de março de 1894.

O presidente que por mais tempo governou o Brasil foi Vargas, que o fez por 14 anos, 11 meses e 26 dias ou 5 474 dias seguidos e, posteriormente, mais 3 anos, 6 meses e 23 dias ou 1 301 dias seguidos, totalizando 18 anos, 6 meses e 19 dias ou 6 775 dias como líder do poder executivo.

No dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro 1º proclamou o grito de independência às margens do rio Ipiranga e o Brasil se consolidou como uma nação independente.

Com a proclamação da república, Dom Pedro II e a família imperial foram exilados do país e viveram seus últimos anos na Europa. O segundo e último imperador brasileiro morreu em Paris, em 1891, sem nunca ter retornado ao Brasil.

Grupos na sociedade começavam a exigir maior participação pela via eleitoral. A questão abolicionista também somou forças ao movimento republicano. Esses grupos se uniram em um golpe que derrubou a monarquia e expulsou a família real do Brasil.

Os desdobramentos do exercício do Poder Moderador por D. Pedro, a rixa entre políticos conservadores e liberais, bem como a rivalidade entre brasileiros e portugueses que estavam radicalizados no Brasil, culminaram na abdicação do imperador, formalizada no dia 7 de abril de 1831.

15 de novembro de 1889