Quem formou o primeiro quilombo no Brasil?

Perguntado por: esilva . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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O quilombo foi formado por escravos que tinham fugido de engenhos da região de Pernambuco e que escolheram a região da Serra da Barriga, na zona da mata de Alagoas.

O Quilombo dos Palmares foi o porto seguro para os escravos que escapavam das fazendas da região. Estava localizado na Serra da Barriga, no estado de Alagoas, uma região coberta de palmeiras, daí seu nome. estado de Alagoas.

Zumbi dos Palmares foi líder do Quilombo dos Palmares, entre 1678 e 1694, e acabou sendo emboscado e morto pelos portugueses, em 1695.

Os primeiros escravos a chegar ao quilombo dos Palmares chegaram por volta de 1850 vindos das açucareiras das capitanias de Pernambuco e da Bahia. Inicialmente o Quilombo era liderado por ganga zumba. O Quilombo teve seu ápice no período de 1624 a 1654, chegando a ter 35 mil habitantes espalhados em uma área de 200 km.

No período da escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos.

A origem em comum dos remanescentes de quilombos é a ancestralidade africana de negros escravizados que fugiram da crueldade da escravidão e refugiaram-se nas matas. Com o passar do tempo, vários desses fugitivos aglomeravam-se em determinados locais, formando tribos.

Zumbi de Palmares nasceu no próprio Quilombo dos Palmares e liderou os quilombolas de 1678 a 1695. Ele optou pela luta armada em prol da liberdade de todos.

No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos.

O dicionário do Brasil Colonial, nos informa, que a palavra quilombo é originária banto ( língua africana ) kilombo e significa acampamento ou fortaleza e foi usada pelos português para denominar as povoações construídas por escravos fugidos[1].

Os quilombos espalharam-se em diversas regiões durante o Período Colonial, incluindo Bahia, Maranhão, Pernambuco, Goiás, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e a região amazônica, ou seja, cobriam uma extensa parte do território brasileiro daquele período.

Os escravizados africanos fugiam das fazendas entre os séculos XVI e XIX, e se abrigavam nos quilombos para se defenderem do sistema escravista e resgatarem a cosmovisão africana e os laços de família perdidos com a escravização. Neles, existiam manifestações religiosas e lúdicas, como a música e a dança.

O Quilombo dos Palmares foi o maior quilombo que existiu na América Latina. Foi construído na região do atual estado de Alagoas e chegou a reunir cerca de 20 mil habitantes. Foi um dos grandes símbolos da resistência dos escravos no Brasil e foi alvo de expedições organizadas por portugueses e holandeses.

Um estudo realizado pela Base de Informações Geográficas e Estatísticas sobre os Indígenas e Quilombolas do IBGE estima que em 2019 existiam 5.972 localidades quilombolas no Brasil.

Como era a Vida no Quilombo? O funcionamento dos quilombos considerava a tradição dos escravos fugidos que neles habitavam. Nessas comunidades, se realizavam atividades diversas como agricultura, extrativismo, criação de animais, exploração de minério e atividades mercantis.

Por 388 anos o Brasil teve sua economia ligada ao trabalho escravo: extração de ouro e pedras preciosas, cana-de-açúcar, criação de gado e plantação de café. A mão de obra escrava era a força motriz dessas atividades econômicas.

O nome da pessoa que batia nos escravos era Feitor ou Capataz.

O Quilombo do Rio Vermelho foi fundado em 1629 por escravos que fugiram para a região das matas fechadas.