Quem foram os fenícios no Brasil?

Perguntado por: eboaventura . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Os fenícios eram exímios comerciantes marítimos e haviam conseguido estabelecer rotas por praticamente todo o mar mediterrâneo. Por esse motivo, os europeus imaginaram a mítica fundação de uma colônia fenícia numa ilha do Atlântico – não havia a perspectiva de que pudesse existir um continente além mar.

A Fenícia. A região de Canaã, por exemplo, localizada no atual Líbano, começou a ser ocupada pelos cananeus por volta de 3000 a.C. O povo cananeu é de origem semita, uma denominação que tem origem na Bíblia, a qual designa um povo descendente de Sem, um dos filhos de Noé, tal como os hebreus e árabes.

Fenícios, povos dedicados ao comércio marítimo. Os fenícios localizavam-se na porção norte da Palestina, onde hoje se encontra o Líbano.

Nos anos 995 e 992 navegaram as frotas aliadas dos fenícios e judeus no rio Amazonas, onde elas fundaram uma colônia hebraica, no rio Solimões, chamado assim por honra do rei Salomão. Esse fato prova que os fenícios já tinham circunavegado, entretanto, toda a costa do Brasil e subido todos os rios.

Queda da civilização fenícia
No século VIII a.C., a Fenícia foi dominada pelos assírios, pondo fim à independência das cidades-Estado. Após os assírios, os babilônios e, posteriormente, os persas conquistaram o território fenício.

Quando Ciro II, rei da Pérsia, conquistou a Fenícia, os fenícios fugiram e fundaram Cartago.

Os fenícios também ficaram conhecidos como sidônios, em referência à cidade fenícia de Sidon. Eles ficaram famosos na Antiguidade por terem sido excelentes navegadores, e seus navios eram considerados os melhores de seu tempo.

Os Fenícios são um povo de origem semita, proveniente do Golfo Pérsico, que se estabeleceu entre o litoral mediterrânico e os montes do Líbano, em meados do século XXIV a. C. Fundaram cidades costeiras, como Biblos, Sídon e Tiro, entre outras, onde o comércio era a atividade essencial.

os fenícios eram comerciantes, e haviam estabelecido uma colônia em Cartago, que veio a ser um sério obstáculo ao progresso de Roma nas suas conquistas. A sua língua era semítica, cognata do hebreu e aramaico, a língua vulgar da Palestina nos tempos de Cristo, e do árabe.

Porém, o maior legado fenício foi, sem dúvida, a criação de um sistema de escrita, formado por 22 letras, que ficou conhecido como alfabeto. Os fenícios não foram os criadores da escrita, já que antes deles houve os sumérios, com a escrita cuneiforme, e os egípcios, com os hieróglifos.

O termo moderno fenício é de origem grega, e deriva da palavra phoinikes, cujo significado refere-se a cor vermelho-purpura associada ao tecido de cor purpura confeccionado por esse povo.

A principal contribuição dos fenícios para as sociedades atuais foi o desenvolvimento do alfabeto. Criaram sinais para representar os sons das palavras. Esses sinais foram adotados pelos hebreus. Completados pelas vogais tornou-se o alfabeto grego.

A contribuição mais importante dos fenícios refere-se à invenção do alfabeto linear, a partir do qual todos os outros alfabetos foram derivados. A literatura desse período era escrita em papiro, mas esse material não sobreviveu aos anos devido às condições climáticas e à umidade.

A Fenícia era formada por um conjunto de cidades-Estado autônomas. Cada cidade tinha um governo independentes, exercido pelos membros da classe aristocrática, composta por ricos comerciantes, armadores e artesãos. De modo geral, o chefe do governo era um rei, cuja função transmitia-se por hereditariedade.

Os tabajaras diziam-se o povo mais antigo do Brasil, e se chamavam por isso “tupinambás”, “homens da legítima raça tupi”, pagando o desprezo de parte dos outros tupis, com o insulto “tupiniquim” e “tupinambarana”, tupis de segunda classe.