Quem foi Zé Pilintra da Lapa?

Perguntado por: lourique9 . Última atualização: 19 de maio de 2023
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ZÉ PELINTRA É O MÉDICO DOS POBRES E ADVOGADO DOS INJUSTIÇADOS, É DEVOTO DE SANTO ANTONIO, E PROTETOR DOS COMERCIANTES, PRINCIPALMENTE BARES, LANCHONETES, RESTAURANTES E BOATES, E SEMPRE RECORRE A JESUS, FONTE INESGOTÁVEL DE AMOR E VIDA.

Todas as formas de incorporação do Zé Pilintra. São três as formas de incorporação desse guia: o famoso malandro, o baiano e o mestre Juremeiro.

Zé Pilintra é uma entidade espiritual de origem afro-brasileira respeitada e adorada por muitos. Ele age com o seu espírito humilde, sua bondade e alegria no seu modo de ser: boêmio, da vida noturna, da malandragem, apaixonado por bares, jogos e disputas.

Malandro não vivia enfiado na boemia andando na linha, evitando confusão. Satã era ator, dançarino, drag queen, amava a noite, a rua, o teatro.

Plínio Fróes

Empresário menos por vocação que por oportunidade, Plínio Fróes foi o desbravador da nova Lapa ao abrir, em 2001, o Rio Scenarium, um híbrido de casa noturna e antiquário que virou o principal marco da revitalização da área.

1920

José ou Seu Zé morreu em 1920 e está sepultado na cidade de Alhandra no Estado da Paraíba. As suas façanhas, o gosto pela vida noturna e o costume de estar sempre ao lado dos pobres e desvalidos, fizeram dele também uma entidade venerada em algumas religiões. Portanto meus amigos, o Zé Pelintra, não é um mito.

Zé Pelintra se divide em dois malandros, o ritualístico que faz uso de bebidas, brinca com as mulheres, porém, busca trabalhar espiritualmente. E o malandro negro capoeirista que relembra a exclusão de personagens humildes.

Dizer ser filho de Zé, é na verdade uma expressão usada para se referir àqueles que tem uma devoção muito forte depositada nessa entidade. Ela se popularizou, assim como, tudo que envolve Zé Pelintra.

Em muitos casos, Zé Pelintra, por ser da rua, é associado ao Orixá Exu. Exu é o dono da rua, das encruzilhadas.

Amante de diversos tipos de comida, as suas favoritas remetem ao Nordeste, sua região de origem. Por isso, oferendas com farofa, linguiça, sardinha, abóbora e outros alimentos sempre são muito bem-vindas. Além disso, por causa de seu lado boêmio, uma cerveja bem gelada cai muito bem e agrada bastante a entidade.

Zé Pilintra é um guia espiritual que faz parte da linha dos malandros na umbanda, como todo malandro que se preze, ele trabalha em favor daqueles que são marginalizados pela sociedade, porque ele, o Zé Pilintra, quando viveu aqui na Terra, passou pelos mesmos problemas, sofrendo na pele a discriminação por ser órfão, ...

Zé Pelintra ou Zé Pilintra é uma falange de entidades de luz originária da crença sincrética denominada Catimbó, surgida na Região Nordeste do Brasil. O Zé Pelintra também é comumente incorporado em terreiros de Umbanda, tendo seu culto difundido em todo o Brasil.

Localizado na esquina da ladeira de Santa Teresa com a rua Joaquim Silva, no coração da Lapa, bem próximo aos Arcos. O local contém imagens de Zé Pelintra, colocadas por devotos da entidade. Em 2020, o espaço passou por uma revitalização. Essa não é a primeira vez que o local é alvo de depredações.

Salve Seu Zé Pilintra! Salve os Malandros! Salve a Malandragem!

3 ladrão, larápio, gatuno, marginal, meliante, delinquente, trombadinha, roubador, malandrim, pilha.

O escocês Gregor MacGregor, 171 até no nome, inventou e vendeu um país, lucrando com a ganância e a ignorância alheias. Um herói que vira vigarista, promessas de lucros fabulosos e prejuízos bem reais.

O bom Malandro aprecia a vida com disciplina. O contrário disso não é malandragem é burrice, safadeza e falta de caráter. Safadezas, pilantragens, indisciplina, falta de respeito, trairagem nunca será Malandragem. Quem prejudica a vida dos outros nunca foi malandro e sempre será otário.

Relações. Saudação: Salve os Malandros! Salve a Malandragem!

A malandragem configura-se quando o sujeito abdica e mesmo escarnece de suas funções e obrigações sociais, tais como obediência às autoridades, respeito à propriedade alheia, altruísmo etc., preferindo viver o dia a dia da forma mais hedonista possível.