Quem foi que privatizou a Enel?

Perguntado por: amendes2 . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Rio de Janeiro, 30 nov (EFE). - A italiana Enel adquiriu nesta quarta-feira, por R$ 2,187 bilhões, o controle da distribuidora elétrica Celg, a primeira privatização desde que Michel Temer assumiu a presidência do Brasil, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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A empresa foi privatizada, em leilão público, pelo Governo do Estado de São Paulo e o BNDES financiou 50% do valor do lance vencedor.

Empresa Equatorial comprou a Enel e passou a fornecer energia elétrica em Goiás. De acordo com o governador Ronaldo Caiado, a empresa foi vendida por não prestar um serviço de qualidade. A Enel foi vendida por R$ 1,6 bilhão.

Avaliação do governo
"Isso [a venda] foi consequência de descumprimento contratual que aconteceu ano passado e esse ano já era fato que aconteceria novamente. Com dois anos consecutivos, a perda da concessão é automática por descumprimento contratual.

Grupo italiano fechou a compra da distribuição São Paulo em junho. A Enel lançou nesta segunda-feira (3) o novo nome da Eletropaulo, que passará a se chamar Enel Distribuição São Paulo, seis meses depois de ser adquirida pelo grupo italiano.

Em 2001, com a venda das ações da Reliant e da CSN para a AES Corporation, a Eletropaulo Metropolitana passou a ser controlada apenas pela AES. O novo acionista passou a chamar a empresa de AES Eletropaulo nas contas, cartas, comunicados e propagandas.

“A adoção da marca Enel reafirma o nosso compromisso com São Paulo e com o Brasil. Isso faz parte de um projeto maior de unificar nossa marca globalmente”, pontua Nicola Cotugno, presidente da Enel no Brasil. A Enel agora parte para acelerar os investimentos que podem permitir o aumento da lucratividade da companhia.

A antiga Eletropaulo Metropolitana e a AES Eletropaulo agora são conhecidas como Enel Distribuição São Paulo, uma empresa de distribuição de energia elétrica que atua no Estado de São Paulo e tem sede em Barueri.

A Eletropaulo Metropolitana foi privatizada em 1999: o controle acionário da Eletropaulo Metropolitana foi comprado em 15 de abril de 1998, através de leilão, pela Lightgás, consórcio formado pelas empresas americanas AES Corporation, Houston Industries Energy, Inc.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos a Lei 14.182/21, que viabiliza a privatização da Eletrobras.

Em relação à Eletrobras, o documento diz que a companhia “será mantida como patrimônio do povo” para viabilizar programas sociais, como o Luz Para Todos, “e uma política sustentável de modicidade tarifária”.

Antes de se tornar a maior empresa privada de energia em solo brasileiro, a Enel começou a sua história na Itália no século passado. O Grupo Enel foi fundado em 1962 pelo governo italiano, até hoje o maior acionista da empresa.

Passados pouco mais de seis meses da conclusão da aquisição de seu controle, a Eletropaulo ganhou um novo nome: Enel Distribuição São Paulo. A mudança da marca sela a consolidação do grupo italiano como líder no setor de distribuição de energia no Brasil.

Ela foi privatizada em 1998, tendo como seu primeiro dono um consórcio formado por empresas do Chile, da Espanha e de Portugal.

Enel Distribuição - São Paulo (Eletropaulo)

Governo paulista divide a Eletropaulo
A Metropolitana e a Bandeirante serão privatizadas no dia 15 de abril, segundo o cronograma. Serão vendidas 74,88% das ações ordinárias de cada uma das empresas. As ações ordinárias são aquelas que dão direito a voto e definem o controle efetivo das companhias.

03 de dezembro de 2018

A partir de 03 de dezembro de 2018, a Companhia passa a se chamar Enel Distribuição São Paulo.

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