Quem foi o primeiro filósofo a abordar o tema livre-arbítrio?

Perguntado por: dteixeira5 . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Resposta: Um dos primeiros a escrever sobre o tema foi Santo Agostinho, no século 1. Seu conceito concentra-se na relação entre Deus e o homem, a quem caberia a opção de aceitar a bondade divina ou então viver no mal.

Santo Agostinho introduziu na história da liberdade a idéia de livre- arbítrio. Isso marcou profundamente a compreensão da liberdade.

O Indeterminismo é uma forma de libertarianismo que defende a visão que as pessoas têm livre-arbítrio, e que ações apoiadas no livre-arbítrio são efeitos sem causas. Mas há os que creem que ao invés da volição ser um efeito sem causa, defendem que o livre arbítrio e a ação do agente sempre produz o evento.

O Livre-Arbítrio É um Princípio Eterno
“Podes escolher segundo tua vontade, porque te é dado” (Moisés 3:17). Deus nos disse, por intermédio de Seus profetas, que somos livres para escolher o bem ou o mal.

Segundo o filósofo, não há uma razão prática, por esta razão, a ética não pode ser prescritiva. Ademais, o progresso no âmbito moral é praticamente impossível, já que só a Vontade é livre. Não há progresso possível porque o livre-arbítrio é uma ilusão, ou seja, o arbítrio é servo.

Dentre eles está o De libero arbitrio. O livre arbítrio começou a ser escrito em 391 e só foi concluído em 395 d.C.

Agostinho aproximou-se do maniqueísmo, doutrina religiosa com base sincrética (cristã e pagã, advinda do zoroastrismo), que enxergava um dualismo moral no mundo, o qual seria dividido apenas entre duas forças em equilíbrio: o bem e o mal.

Deus deu a Adão e Eva o direito de escolha, ou seja, o livre-arbítrio. Por que Deus colocou no Jardim uma árvore da qual o homem não poderia comer? Para dar a Adão e Eva o direito de escolha, ou seja, o livre-arbítrio.

Jean-Paul Sartre

Sartre: o filósofo da liberdade absoluta | PublishNews. Jean-Paul Sartre (1905-1980), filósofo, escritor, dramaturgo e grande intelectual engajado, marcou profundamente o século XX.

Lei do Livre-Arbítrio. É a lei que garante plena liberdade de escolha de pensamentos, sentimentos e atitudes. Podemos lidar com nossas escolhas de forma produtiva e/ou improdutiva em várias áreas da nossa vida. Onde lidamos produtivamente existe a evidência de que não temos dificuldade alguma em obedecê-las.

A natureza humana ao fazer uso do seu conatus não está agindo por livre vontade, mas apenas por necessidade de preservar a sua existência, sendo assim, Spinoza nos deixa claro que não existe o livre-arbítrio.

O livre- arbítrio segundo Tomás de Aquino é uma graça divina que capacita o homem a fazer o bem, evitar o mal e alcançar mediante suas livres escolhas esse Bem último, o que saciaria toda a vontade humana. O objeto de trabalho é o livre-arbítrio no homem.

Resumo: O livre-arbítrio: eis um problema filosófico que sempre mexeu com a questão existencial do ser humano, naquilo que se refere ao problema da moral, da responsabilidade humana e dos limites desta liberdade, caso ela de fato exista.

Essa concepção é encontrada nos pensamento de Espinosa, Hegel e Marx. Embora haja muitas diferenças entre eles, o ponto em comum é a ideia eu a liberdade é a compreensão da necessidade ( dos determinismo).