Quem foi o maior representante do Realismo em Portugal?

Perguntado por: epacheco . Última atualização: 30 de abril de 2023
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O Realismo em Portugal teve início a partir da Questão Coimbrã – confronto das ideias do Realismo e Romantismo. Os principais representantes do movimento foram Antero de Quental e Eça de Queiroz.

Já o Realismo-Naturalismo português ocorreu de 1865 a 1900. Seus principais autores são: Eça de Queirós (1845-1900): Os Maias (1888); Cesário Verde (1855-1886): O livro de Cesário Verde (1901);

Eça de Queirós é considerado o mais importante ficcionista do Realismo português, sua principal característica: a ironia contante. O autor lança três obras que marcam o Realismo em Portugal, lançando assim, sua trilogia que é formada por O crime do Padre Amaro, O primo Basílio e Os Maias.

Flaubert

Conhecido pelo estilo objetivo, marcado pela análise psicológica, a ironia e a crítica sociopolítica, Flaubert é considerado o pai do realismo na França, movimento artístico e literário que surgiu no século 19. Em 1838, aos 16 anos, o escritor lançou a sua primeira obra autobiográfica, Memórias de um louco.

Gustave Flaubert

Nascido na França, herdeiro dos romances de Balzac e Stendhal, o realismo consolidou-se como movimento literário a partir da obra de Gustave Flaubert. Flaubert é considerado o pai do realismo.

O Crime do Padre Amaro

Eça de Queirós (1845-1900) foi um escritor português. "O Crime do Padre Amaro" foi o seu primeiro grande trabalho, um marco inicial do Realismo em Portugal. Foi considerado o melhor romance realista português do século XIX.

Os principais autores do movimento literário Realismo no Brasil foram Machado de Assis (1839-1908), Raul Pompéia (1863-1895) e Aluísio Azevedo (1857-1913).

Os principais autores do realismo brasileiro são Machado de Assis, Raul Pompeia, Xavier Marques, João Lúcio Brandão, Júlia Lopes de Almeida, Aluísio de Azevedo e Artur de Azevedo.

Principais obras do Realismo no Brasil
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881); Papéis avulsos (1882); Histórias sem data (1884); Quincas Borba (1891);

O realismo, vertente que surge como oposição ao romantismo, a linguagem é culta e direta, mas ainda assim detalhando com precisão cenas e personagens. Tem a intenção de retratar o mundo como ele é, explicando o ser humano objetivamente e sem ilusões.

Madame Bovary

Para a literatura, costuma-se postular como marco inicial do realismo o romance Madame Bovary, de Gustave Flaubert, publicado em 1857.

A obra de Graciliano Ramos apresenta como características principais, no que se refere aos aspectos formais, o uso de uma linguagem objetiva, o que fazia parte de um projeto da segunda fase do modernismo brasileiro, classificada como regionalista.

Principais autores e obras
O primo Basílio, Eça de Queiroz; Realismo português. Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis; Realismo brasileiro. Dom Casmurro, Machado de Assis; Realismo brasileiro.

Autores e obras do naturalismo português
Júlio Lourenço Pinto (1842-1907): Margarida (1879), Vida Atribulada (1880) e Esboços do Natural (1882). Abel Botelho (1854-1917): Claudina (1890), O Barão De Lavos (1891), Os Vencidos Da Vida (1892).

Na Europa, o Realismo foi consolidado como um movimento literário após a publicação, na França, da obra Madame Bovary (1857), de Gustave Flaubert.

Machado de Assis (1839-1908) foi o principal nome do Realismo brasileiro, apesar de seus primeiros livros se inserirem na tradição do Romantismo. Ele também foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras e um dos intelectuais que fundou a instituição.

O Realismo no Brasil teve o seu início, oficialmente, em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de seu mais célebre autor, Machado de Assis. Essa escola somente entra em declínio com o surgimento do Parnasianismo, por volta de 1890.