Quem foi o genocídio no Brasil?

Perguntado por: rvasques9 . Última atualização: 11 de janeiro de 2023
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O genocídio dos povos indígenas no Brasil existe desde os tempos da colonização portuguesa, com a implementação do cultivo da cana-de-açúcar na costa brasileira. Esse processo consistiu no extermínio das populações indígenas, tanto pelos conflitos violentos, quanto pelas doenças trazidas pelos europeus.

Quais Foram os Maiores Genocídios da História?

  1. 1 - A Grande Fome de Mao (1958-1962) ...
  2. 2 – Holodomor (1932-1933) ...
  3. 3 - Holocausto (1939-1945) ...
  4. 4 - Genocídio Congolês (1885-1908) ...
  5. 5 - Genocídio Armênio (1915-1923) ...
  6. 6 - Quemer Vermelho (1975-1979) ...
  7. 7 - Genocídio em Ruanda (1994)

Estima-se que dos 2,5 milhões de povos indígenas que viviam na região que hoje compreende o Brasil na época da chegada de Cabral, menos de 10% sobreviveram até os anos 1600. A principal razão para o despovoamento foram doenças como a varíola, que avançaram muito trazidas involuntariamente pelos europeus.

Regime de Maduro já matou 18 vezes mais do que a ditadura militar brasileira.

Genocida é quem extermina uma raça, uma religião, uma etnia.

Raphael Lemkin

A palavra genocídio apareceu em 1944, durante a 2ª Guerra Mundial. Foi criada pelo advogado Raphael Lemkin (1900-1959), judeu polonês, para conceituar os abusos sofridos pelas vítimas do governo nazista. Vem da junção de genos, palavra grega que significa tribo, com cide, expressão latina para ”matar”.

Holocausto foi o genocídio de judeus cometido pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e resultou na morte de seis milhões de pessoas, aproximadamente.

Embora seja um conceito moderno, é algo que faz parte da história humana desde a Antiguidade: a destruição de Cártago por Roma em 146 a.C é considerada por muitos historiadores como o primeiro genocídio da história.

Genocídio é o extermínio deliberado de pessoas motivado por diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas e, por vezes, sociopolíticas (ver: engenharia social). O objetivo final do genocídio é o extermínio de todos os indivíduos integrantes de um mesmo grupo humano específico.

O sujeito passivo do crime de genocídio pode ser qualquer pessoa pertencente a grupo nacional, étnico, racial ou religioso. Parte da doutrina admite que o genocídio pode ser praticado contra uma só pessoa, devendo a pluralidade de vítimas ser considerada apenas para aplicação de pena.

O genocídio nos EUA foi um processo com apoio declarado dos setores que deslumbravam a possibilidade de lucros com o extermínio generalizado dos índios e sua substituição por áreas integradas ao sistema de comércio, que renderia dividendos a banqueiros, fazendeiros, industriais das ferrovias e implementos agrícolas e ...

Antes disso, porém, os nativos – chamados de índios pelos portugueses –, denominavam aquela terra como Pindorama, que em língua tupi significa “terra das palmeiras”.

Até hoje, o governo dos EUA não considera que os indígenas foram vítimas de genocídio, muito embora sua população tenha diminuído de cerca de 2 milhões, no século XVI, até aproximadamente 250.000, nos dias atuais.

Durante a ditadura, foi disseminada a tortura contra presos e perseguidos políticos. A violência ocorria sob qualquer pretexto, envolvia todo tipo de instrumentos e era praticada por policiais, civis e militares, e integrantes dos mais distintos escalões das Forças Armadas.

A palavra genocídio (do grego genos – tribo, raça; e do latim cide – matar) é usada para fazer referência ao ato de exterminação sistemática de um grupo étnico ou a todo ato deliberado que tenha como objetivo o extermínio de um aspecto cultural fundamental de um povo.

Significado de Genocidas
Genocidas é o plural de genocida. O mesmo que: algozes, assassinos, facínoras, homicidas, matadores, sicários.

O contrário de exterminar é: 1. edificar.

Uma corte ruandesa considerou Paul Rusesabagina, antigo gerente de hotel que inspirou o filme sobre o genocídio de 1994, culpado de crimes terroristas. O ruandês foi condenado a uma sentença de 25 anos de prisão.

Segundo Eltringham, outro fator foi "uma completa falta de entendimento de que o genocídio era um ataque planejado aos tutsis (e hutus moderados) com um objetivo político claro (a manutenção do poder). Em vez de mostrar essa realidade, a imprensa reportou que o conflito era 'tribal' com 'raízes de ódio'.