Quem foi o criador do Taylorismo?

Perguntado por: ocruz . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Taylorismo, também conhecido como Administração Científica, é um modo de organização do processo produtivo criado por Frederick Winslow Taylor no final do século XIX, em meio aos acontecimentos da Revolução Industrial.

O que é o taylorismo e seu conceito
A ideia de Taylor era criar um ambiente de trabalho onde a produção de mercadorias acontecesse de maneira lógica, a partir da racionalização do processo de construção de cada produto.

PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO são as regras básicas para o trabalho do administrador. Para Taylor são: planejamento, preparo, execução e controle.

Frederick W. Taylor (1856-1915) e Jules Henri Fayol (1841-1925) foram os precursores das abordagens clássica e científica da Administração. Frederick Taylor publicou, em 1903, o livro Gerência de Fábrica (Shop Management), onde expôs um estudo que relacionava movimentos e tempos de serviços realizados por operários.

Frederick Taylor e o Taylorismo
Taylor se interessou por este tipo de gestão quando ainda era operador de máquina na "Midvale Steel", na Filadélfia, onde iniciou suas pesquisas.

Taylor defendia que as decisões e o processo de controle das tarefas deveriam estar exclusivamente nas mãos da gerência e nunca nas mãos dos operários. Para isso, os gerentes deveriam aprender as funções com os subordinados, conhecendo assim os processos.

O termo taylorismo deriva do nome do engenheiro estadunidense Frederick Winslow Taylor, que trabalhou como operário e engenheiro em empresas industriais nos EUA. Taylor observava atentamente os trabalhadores e percebeu que havia um controle dos ritmos nos processos de trabalho por parte dos operários mais experientes.

O modelo taylorista, criado por Frederick Taylor, foi pioneiro nesse sentido, estabelecendo padrões de produção com base na alienação do trabalhador e no controle do tempo de produção. Por sua vez, o modelo fordista, instituído por Henry Ford, estabeleceu a automatização das linhas de produção.

O toyotismo é um modelo de produção industrial japonês conhecido pela adoção do sistema just-in-time, que preza pelo atendimento da demanda e a eliminação dos estoques. O toyotismo se baseia no conceito do just-in-time (“na hora certa”), que se volta ao atendimento da demanda e ausência de estoques.

Enquanto no taylorismo o trabalhador era adequado à máquina, tendo sua produção cronometrada e programada para agir de modo repetitivo, o fordismo fez o contrário, adaptando as máquinas ao trabalhador, com a inovação da esteira rolante, do trabalho especializado.

O foco principal do taylorismo é a racionalização do trabalho. Taylor percebeu que os trabalhadores perdiam bastante tempo porque não dominavam a sua função. Dessa forma, concluiu que era necessário aperfeiçoar as funções de cada trabalhador para reduzir a lentidão na produção.

O Taylorismo promoveu aumento na produtividade, de modo que eram necessários menos trabalhadores e menos horas de trabalho para produzir a mesma quantidade de produtos. Apesar do resultado parecer positivo, ele acaba levando a disputas entre os operários e os donos dos meios de produção.

Por exemplo, a ideia de medir tempos de execução de cada tarefa ainda é importantíssima para calcularmos a produtividade da empresa. Ter um método padrão para realização de atividades – ainda que hoje esse método seja muito mais aberto e em constante transformação – também é outro benefício do taylorismo.

Na visão de Fayol, cada funcionário deve responder a somente um chefe, a fim de evitar confusões e conflitos internos. Dependendo da cultura da organização, esse princípio continua válido para manter a clareza na hierarquia e na avaliação dos colaboradores.

ENQUANTO A ÊNFASE DE TAYLOR ESTAVA NAS TAREFAS, FAYOL PARTIA DA VISÃO MACROSCÓPICA DA ORGANIZAÇÃO, FOCANDO AS FUNÇÕES DE GERENCIMENTO E A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL. Ausência de trabalhos experimentais que comprovassem a teoria.

Conhecido como o pai da Administração Cientifica, Taylor foi eternizado por algumas de suas frases.

IV - O taylorismo foi muito benéfico à organização dos trabalhadores europeus que, por isso, criaram vários sindicatos e várias leis de proteção ao trabalhador. V - Tanto o taylorismo como o fordismo só chegaram ao Brasil em 1980.

Consequências do Taylorismo
Entre as consequências do modelo estão: a diminuição dos conflitos entre empregados e patrões; e a garantia de benefícios para ambos através de aumentos de salários, maior tempo de descanso, melhores condições de higiene e aumento da produção industrial.

Críticas ao Taylorismo
Apesar disso, Henry Ford empregou as ideias do Taylorismo na linha de montagem de suas indústrias, criando assim o Fordismo. Mas os trabalhadores da Volvo, por sua parte, se recusaram a fazer parte de tal processo de produção, surgindo assim o Volvismo.