Quem foi o criador do EJA?

Perguntado por: ixavier . Última atualização: 26 de maio de 2023
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A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino destinada a pessoas que não tiveram a oportunidade de terminarem seus estudos na idade certa. Paulo Freire, precursor da alfabetização de jovens e adultos, menciona que o educador é aquele que necessita construir o conhecimento com seus alunos.

Após a Segunda Guerra Mundial, quando a UNESCO entra em ação, são solicitados esforços no combate ao analfabetismo em esfera mundial. Assim, surge a EJA no debate nacional na forma de campanhas de alfabetização (DI PIERRO, 2001). No ano de 1946, institui-se a Campanha Educação de Adolescentes e Adultos – CEAA.

Sobre a Educação de Jovens e Adultos

  • Fase I - Corresponde do 1º ao 5º ano do Ensino Regular (séries iniciais do Ensino Fundamental)
  • Fase II - Corresponde do 6º ao 9º ano do Ensino Regular (séries finais do Ensino Fundamental)
  • Ensino Médio.

O EJA Brasil também é reconhecido pelo MEC e seu certificado tem validade em todo o Brasil. 2 - O curso EJA a distância é reconhecido oficialmente? Os cursos a distância são regulamentados pelos Conselhos Estaduais de Educação de cada estado e amparados pela Lei Federal 9394/96.

O objetivo da Educação de Jovens e Adultos (EJA) é proporcionar o acesso à educação e à capacitação às pessoas que, por diversos motivos, não concluíram a Educação Básica na idade certa.

Segundo esse Parecer, três funções são atribuídas à EJA: função qualificadora, função equalizadora e função reparadora.

Foi então, em 1967, por meio da Lei 5.379 que foi criado o Movimento Brasileiro de Alfabetização, o conhecido MOBRAL, que teve duração até 1980. Depois veio o ensino supletivo para tentar alcançar aquela porcentagem que não reduzia de analfabetos.

No art. 37, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 9.394/96 define que, “A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria” (BRASIL, LDD 9,394/96, 2017).

O programa Brasil Alfabetizado é uma ação do governo federal desenvolvida em colaboração com estados, Distrito Federal e municípios.

EJA é a sigla de Educação de Jovens e Adultos, uma modalidade de ensino destinada ao público que não completou, abandonou ou não teve acesso à educação formal na idade apropriada. A EJA é popularmente conhecida como supletivo.

As políticas educacionais mais expressivas relacionadas à EJA têm seu início com a Constituição Federal de 1988, pois é ela que garante, no Título dos Direitos Individuais e Coletivos, o direito à Educação a todos os cidadãos brasileiros, visto que o artigo 208 diz que: Art. 208.

O nome Ensino Supletivo foi substituído por Educação de Jovens e Adultos (EJA) pelo Ministério da Educação (MEC).

De acordo com dados do Censo Escolar de 2021, a modalidade tinha, em 2018, 3.545.988 inscritos. Atualmente, 2.962.322 estudantes estão matriculados na EJA. No mesmo intervalo, 29.787 professores deixaram de dar aulas para a EJA (em 2021, havia 232.607 educadores atuando nessa área no país).

Os pedagogos também podem assumir aulas dos programas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), que busca alfabetizar e ensinar o currículo da educação básica para jovens e adultos que já saíram da idade escolar, mas ainda não completaram seus estudos.

Tempo de aula – Ao apresentar o plano de trabalho, os estados, municípios e o Distrito Federal podem escolher a duração e a carga horária dos cursos de alfabetização de jovens e adultos. São três opções: curso de seis meses com 240 horas de aula; de sete meses e 280 horas de aula; ou oito meses e 320 horas de aula.

Afinal, quem faz supletivo / EJA pode fazer faculdade? Se você concluiu o ensino médio com EJA pode fazer faculdade como qualquer outro estudante. O EJA não impede que o aluno faça faculdade, pelo contrário, é uma forma de dar oportunidade de educação para quem não conseguiu terminar os estudos na idade adequada.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realiza exames que, além de diagnosticar a educação básica brasileira, possibilitam meios para certificar saberes adquiridos tanto em ambientes escolares quanto extraescolares.