Quem foi cangaceiro Carcará?

Perguntado por: ogoncalves6 . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Antônio Silvino

E o cangaceiro Carcará, tem base real? O Carcará é ficcional, mistura de vários personagens. Em Taquaritinga, onde minha família tinha uma fazenda, havia um cangaceiro chamado Antônio Silvino, muito temido pela população. Tem muitas histórias dele que aproveitei.

Nomes como Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, Cristino Gomes da Silva Cleto, o Corisco, e José Ribeiro Filho, Zé Sereno, foram os principais cangaceiros dessa época. Cada um deles tinha o seu próprio bando, que atuava em regiões específicas do sertão.

Os cangaceiros Promoviam saques a fazendas, atacavam comboios e chegavam a sequestrar fazendeiros para obtenção de resgates. Aqueles que respeitavam e acatavam as ordens dos cangaceiros não sofriam mal algum, pelo contrário, eram muitas vezes ajudados.

Lampião

Lampião foi o chefe cangaceiro mais famoso da história brasileira e esteve à frente de seu bando de 1922 a 1938, sendo morto em uma emboscada em Sergipe.

Descoberto numa fazenda em Sergipe, Lampião foi morto pela polícia a tiros de metralhadora, ao lado de outros dez cangaceiros, incluindo Maria Bonita, sua companheira. Até o New York Times deu a notícia do histórico 28 de julho de 1938.

Esse ataque aconteceu em julho de 1938 e resultou na morte do casal. Um cangaceiro chamado Corisco ainda tentou seguir como líder do Cangaço, mas foi morto pela polícia em 1940, marcando o fim definitivo do cangaço no Brasil.

Como o cangaço chegou ao fim? O cangaço chegou ao fim quando o bando de Lampião foi emboscado em 1938, na fazenda Angicos, em Sergipe. Neste período, o Brasil era governado por Getúlio Vargas, que tinha instaurado uma ditadura chamada Estado Novo e reprimiu fortemente quem estivesse fora da ordem.

Violentar mulheres era dos crimes mais praticados pelo bando. Gera era o nome popular dos estupros coletivos no sertão do Nordeste, em meados do século passado. Era também um dos crimes mais frequentemente praticados pelo bando de Lampião em suas incursões pelo sertão nordestino na década de 30.

Lampião ao reagir foi ferido no olho direito por um espinho do cacto que o policial atingiu com uma escopeta. Lampião foi levado a um médico numa cidade, próxima ao acidente, chamada Triunfo onde retiraram o espinho de seu olho. O médico não conseguiu livrá-lo da cegueira.

Morreu neste domingo (15), José Alves de Matos, de 97 anos, tido como o último cangaceiro do bando de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

O bando foi pego totalmente desprevenido sem chance de se defender dos tiros das metralhadoras disparados durante cerca de vinte minutos. Dos 34 cangaceiros presentes, onze morreram ali mesmo. Lampião foi um dos primeiros a morrer.

O termo cangaço tem origem na palavra “canga”, madeira utilizada na cabeça do gado e que servia para transporte. Como os componentes desse movimento social viviam em bandos e percorriam diversas cidades levando seus inúmeros pertences, deu-se a eles essa denominação.

As cabeças ficaram expostas no museu do Instituto entre 1938 e 1969, quando foram entregues aos familiares. O paradeiro das cabeças é desconhecido, apesar dos familiares afirmarem que estão enterradas em um cemitério de Aracaju.

Acima da lei, muitos desses coronéis se tornaram inimigos dos cangaceiros, que os combatiam em nome dos mais pobres (mesmo que muitos, como Corisco e Lampião, tivessem amizades entre os coronéis e se aproveitassem dessa desigualdade). Com isso, nascia uma guerra entre poderes paraestatais.

Existiam os que lembravam a vida de aventuras, marcas de crueldade, coragem, vingança (Jararaca, Besta Fera, Diabo Louro, Lasca Bomba, Pinga-Fogo), assim como os mais telúricos que lembravam elementos da natureza: Beija-Flor, Serra do Mar, Azulão, Asa Branca, Rouxinol, Lua Branca.

Resposta: Há muitos que afirmam que eles eram uma espécie de Robin Hood do sertão, que por trás de todos os malfeitos, todos os crimes, eles também ajudaram muito os sertanejos da época como o próprio Robin, tirava dos ricos, no caso os coronéis, as oligarquias, e dava aos pobres, no caso o sofrido sertanejo.