Quem foi Bara Agelú?

Perguntado por: eassis . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Bará é o primeiro Orixá do panteon Africano é dinâmico e jovial. É o intermediário entre os homens e as divindades, considerado o mensageiro. Dono dos caminhos e das encruzilhadas simboliza o movimento, abre e fecha os caminhos. É um Orixá das questões relacionadas a dinheiro e trabalho.

O Orixá Bará é o Princípio de Movimento e Interligação, é também o mensageiro dos Orixás. Bará pode ser o mais benevolente dos Orixás se é tratado com consideração e generosidade. Ele é dono das chaves dos portais, encruzilhadas e caminhos. Suas saudações, obrigações e cortes, devem sempre ser feitos em primeiro lugar.

Exu recebe diversos nomes, de acordo com a função que exerce ou com suas qualidades: Elebá ou Elebará, Bará ou Ibará, Alaqueto, Abô, Odará, Aquessã, Lalu, Ijelu (aquele que rege o nascimento e o crescimento de tudo o que existe), Ibarabô, Iangi, Baraqueto (guardião das porteiras), Lonã (guardião dos caminhos), Iná ( ...

É um prato típico da culinária baiana. Também faz parte da comida ritual do candomblé. É feito com a mesma massa que o acarajé, temperado com azeite de dendê e camarão seco. A única diferença é que o abará é cozido, enquanto o acarajé é frito.

Alguns nomes desses Exus são: Exu Tranca Rua das Almas do Mar, Exu Pirata, Exu Caveira do Mar, Exu Rei dos 7 Mares, Exu Marinheiro, Exu Maré, Zé do Cais , Pombagira do Mar, Maria Padilha da Praia, Pombagira da Praia, Pombagira da Maré, Menina da praia, Pombagira Rainha da Praia, entre outros... Existem muitos a citar.

Bará - Velas na cor Vermelha Ogum - Velas na cor Vermelha e Verde ou vice versa Oyá/Iansã - Velas na cor Vermelha e Branca (em algumas tradições pode ser usada Vermelha e Marrom) Xangô - Velas na cor Branca e Vermelha Odé - Velas na cor Azulão Otim - Velas…

Assim, seguindo a Nação de Oyó, teremos em 2018 a regência de Bará, o orixá dono das chaves, das encruzilhadas e caminhos. Sua cor é a vermelha e seu número é o 7.

Aos 96 anos de idade e 77 anos de vasilha de seu Orixá de Ori Bará Agelú, integrante da Nação Ijexá foi ao Orun 30 de novembro. Amada e respeitada por todos que a conheciam deixou enorme lacuna nos corações de milhares de Afro religiosos do Batuque do RS.

A 'batata-inglesa', popularizada pela colônia alemã, é uma das comidas preferidas do Bará, enquanto que Oxum gosta da italiana polenta. Quanto à contribuição portuguesa, os mesmos eguns gostam de arroz (co- zido com galinha).

No dia 13 de junho é comemorado o dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro para os católicos, e Bará, para as religiões de matriz africana.

Laroye, Exu!
A expressão Laroye, Exu (ou Laroiê, Exu) é usada como saudação à entidade e pode ser traduzida como "Salve, mensageiro". O uso mais comum acontece em rituais de Candomblé e Umbanda. É originada da língua iorubá, grupo étnico africano da região da Nigéria.

Exu Caveira – De Padre a Guardião da Calunga revela a trajetória desse homem, do seu nascimento ao seu desencarne; do despertar para o mundo espiritual até se tornar um Exu de Lei e, posteriormente, um Guardião do cemitério (calunga).

Os exus mais evoluídos são chamados de "exus cabeças de legião", e comandam uma legião espiritual. São eles: Exu Lalu - serventia direta de Oxalá. Exu Tiriri - serventia direta de Ogum.

Segundo a terminologia nagô, Exu é Elegbara (a força do princípio universal dinâmico do mundo) e Bará (a força singular-universal que anima cada corpo). Ele fala com a voz e com o corpo ao mesmo tempo. Por ser puro movimento, Exu dança. Não basta dizer que ele se expressa pelo corpo.

Orixá da comunicação e dos caminhos, encruzilhadas. É Exu, esta divindade tão querida no culto a Orixá quanto mal compreendida fora dele, que é o responsável pelo contato entre homens e Orixás.