Quem foi a primeira maestrina brasileira?

Perguntado por: esales . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Hoje (28) completam-se 85 anos da morte de Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga, compositora, instrumentista, primeira maestrina brasileira e autora teatral, integrante do grupo dos fundadores da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT).

Ô abre alas, que eu quero passar!”
Essa foi a primeira marchinha de Carnaval registrada na história do carnaval brasileiro, em 1899.

Filha de escrava alforriada com um marechal do Exército Imperial Brasileiro, Chiquinha Gonzaga defendia as grandes causas sociais do seu tempo como a abolição da escravatura.

Tendo abandonado o primeiro marido para viver de música e apaixonada por um novo homem, o engenheiro João Batista de Carvalho, foi levada ao Tribunal Eclesiástico em um processo por abandono de lar e adultério.

O casamento veio aos 16 anos, por imposição dos pais. Pouco tempo depois, a separação e um novo casamento. E, mais uma vez a separação. Intimada a escolher entre a música e o marido, Chiquinha não teve dúvida e, assim, sofreu muito preconceito por desafiar antigos padrões e lutar por sua felicidade.

Quando o Carnaval chegou ao Brasil? O Carnaval foi trazido para o Brasil pelos colonizadores portugueses. Os historiadores afirmam que a festividade estabeleceu-se no país entre os séculos XVI e XVII e teve como primeira prática o entrudo.

A história do Carnaval no Brasil iniciou-se no período colonial. Uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o entrudo, uma brincadeira de origem portuguesa que, na colônia, era praticada pelos escravos. Nela, as pessoas saíam às ruas sujando umas às outras jogando lama, urina etc.

1. Ó Abre Alas. Para abrir alas para as melhores marchinhas de Carnaval, não poderia deixar de fora a primeira marchinha da história, de Chiquinha Gonzaga. Com essa composição, o cordão Rosa de Ouro foi o vencedor do desfile do Carnaval daquele ano no Rio de Janeiro.

Deixa Falar

Foram os sambistas do Estácio, um bairro vizinho ao porto do Rio de Janeiro, que fundaram a primeira escola de samba, em 1928, a Deixa Falar. A ideia foi de Ismael Silva, que queria um bloco carnavalesco diferente, em que os participantes pudessem dançar e, ao mesmo tempo, evoluir ao ritmo do samba.

O Carnaval foi trazido ao Brasil pelos colonizadores portugueses entre os séculos XVI e XVII, manifestando-se inicialmente por meio do entrudo, uma brincadeira popular. Com o passar do tempo, o Carnaval foi adquirindo outras formas de se manifestar, como o baile de máscaras.

Como o samba é um dos principais elementos do carnaval, a figura do sambista simboliza a música e a dança carnavalesca. O sambista canta, toca e dá ritmo à festa. Os confetes e serpentinas são usados no carnaval há muito tempo. São elementos de diversão, além de dar um colorido todo especial a festa.

Forrobodó

E não parou por aí: Chiquinha Gonzaga também tornou-se a primeira mulher maestrina brasileira. Ela é autora de 77 de peças de teatro de gêneros variados. Seu maior sucesso, “Forrobodó”, chegou a ter 1500 apresentações seguidas após a estreia.

Chiquinha Gonzaga (1847-1935) é um exemplo indescritível no que diz respeito ao empreendedorismo feminino brasileiro. Foi a primeira mulher pianista, pioneira no movimento feminista, idealizadora da defesa dos direitos autorais, primeira maestrina e primeira a reger uma orquestra.

Uma mulher divorciada fazer isso na noite carioca era uma afronta para alguns e o comportamento de Chiquinha foi severamente condenado. O período entre 1877 e 1885, em que Chiquinha enfrentou grande hostilidade da sociedade, foi também o período em que conquistou respeito como maestrina.

Salomé, então, sob a influência de sua mãe, reivindicou "em um prato, a cabeça de João Batista". O tetrarca não se atreveu a recusar, para não ficar mal diante de seus convidados. Ele imediatamente enviou um guarda para decapitar João Batista em sua cela. E Salomé recebeu a cabeça, que deu à sua mãe.

17 Pois o próprio Herodes mandara prender João e acorrentá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado. 18 João tinha dito a Herodes: “Não te é permitido ter a mulher de teu irmão”. 19 Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, não o conseguindo, porém.