Quem foi a mãe da radiação?

Perguntado por: efigueiredo . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Marie Curie estampada em moeda internacional. Os estudos sobre a radioatividade tiveram a colaboração de uma dama do século XIX, o nome dela era Marie Sklodowska Curie (1867-1934).

Costuma-se dizer que esse fenômeno foi descoberto, acidentalmente, por Henri Becquerel, em 1896. Tudo aconteceu porque Becquerel guardou, em uma gaveta, um composto de urânio juntamente com uma chapa fotográfica, havendo depois revelado a chapa e notado nela os sinais da radiação.

A história da radiação teve início com as descobertas do físico alemão Wilhelm K. Röntgen, em 1895, a respeito dos raios X. Esse feito possibilitou que outros cientistas fizessem outras pesquisas sobre radiações.

Marie Curie foi a primeira pessoa a receber o prêmio Nobel duas vezes, um em Física, ao demonstrar a existência da radioatividade natural em 1903, e o outro em Química, pela descoberta de dois novos elementos químicos em 1910.

urânio

O primeiro elemento químico radioativo a ser descoberto foi o urânio, pelos cientistas Antoine Henri Becquerel (1852-1908), Marie Sklodowska Curie (1867-1934) e Pierre Curie (1859-1906). A descoberta da radioatividade levou-os a ganhar o prêmio Nobel de Física, em 1903.

O polônio

O polônio, de massa atômica 210, como um elemento bastante radioativo, já que seu tempo de meia-vida é muito pequeno, ou seja, ele decai rapidamente, emitindo uma grande quantidade de partículas alfa, Um grama desse material pode matar 50 milhões de pessoas.

Segundo esses cientistas, existem duas leis da radioatividade, uma específica para a radiação alfa e outra para a radiação beta, as quais são discutidas a seguir.

1789

A radiação é uma ferramenta comum e valiosa na Medicina, pesquisa e indústria. Está presente em sistemas de saúde para realização de diagnósticos e, em altas doses, para tratar doenças como o câncer. Além disso, é usada para matar bactérias nocivas em alimentos e prolongar a vida útil de produtos frescos.

Medicina: A irradiação possui várias aplicações na medicina. Uma delas é a radioterapia, empregada no tratamento de tumores. Também existem os radiofármacos, usados em avaliações neurológicas e cardiológicas, e os radioisótopos, cujo elemento mais comum é o iodo 131, que auxilia no diagnóstico de doenças da tireoide.

Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade. Contêm energia, carga eléctrica e magnética. Podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. Possuem energia variável desde valores pequenos até muito elevados.

Ele apresenta sete tipos de radiação que interagem de formas diferentes com a matéria e estão presentes em nosso cotidiano, em aplicações tecnológicas, são elas: ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho, luz visível, radiação ultravioleta, raios x e raios gama.

Os raios cósmicos são a maior fonte natural de exposição externa à radiação. A maioria desses raios tem origem no mais profundo espaço interestelar; alguns são liberados pelo Sol durante as erupções solares.

Trata-se de um gás natural, sem cheiro, cor ou sabor, que tende a se concentrar em ambientes fechados como minas subterrâneas, residências ou locais de trabalho (INCA 2021, 2012).

Madame Curie visitou o Brasil em 1926 e a curiosidade inata do cientista a levou a conhecer as fontes radioativas de Termas de Lindoya, que na época era uma estância de três hotéis administrada pelo médico italiano Francisco Tozzi.

Com a descoberta da radioatividade e dos raios X, além das aplicações médicas, o átomo pôde ser mais bem estudado, contribuindo de modo significativo para os conhecimentos desenvolvidos no século XX.

O filme mostra a importância do trabalho de Marie e Pierre Curie, que revolucionou, ao mesmo tempo, a medicina e as armas de guerra. Nesse contexto, são introduzidos trechos em que são mostradas as repercussões das descobertas num mundo futuro, indicando a utilização da radioterapia no tratamento do câncer.

Partindo-se, libera partículas subatômicas que escapam do núcleo e vão se chocar com os elétrons localizados na periferia do átomo. Resultado: a energia dos elétrons aumenta. Para retornar ao estado de equilíbrio anterior, os elétrons têm que se livrar do excesso de energia. E fazem isso emitindo luz.

A radioatividade do polônio está associada a emissão de partículas alfas com energia na ordem de 5,3 MeV, emitindo também fótons gama com energia de 803 keV. Porém, esta emissão possui curto alcance e para que haja a contaminação é necessário ingestão, inalação ou contato com ferida aberta no corpo.

Isso acontece porque a superfície do plutônio queima na presença do oxigênio no ar, tal como acontece com uma brasa de carvão. Outro exemplo é o rádio e o isótopo de hidrogênio trítio. Esses elementos conseguem emitir partículas que mexem e excitam os elétrons de materiais fosforescentes ou fluorescentes.

Há exatos 35 anos, em 13 de setembro de 1987, ocorreu na capital de Goiás o maior acidente radioativo da história do país — e um dos maiores do mundo.