Quem foi a escrava mais bonita do Brasil?

Perguntado por: srocha . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Delmira, Mãe de Anastácia, era uma jovem formosa e muito atraente pelos seus encantos pessoais, e, por ser muito jovem, ainda no cais do porto, foi arrematada por um mil réis.

No imaginário popular, a Escrava Anastácia foi sentenciada a usar a máscara por um senhor de escravos despeitado com a recusa de Anastácia em manter relações sexuais com ele. A máscara seria retirada apenas para que ela fizesse as refeições, e a escrava terminou por morrer de maus-tratos, em data ignorada.

Os indígenas foram a principal mão de obra escrava dos portugueses até meados do século XVII, quando, então, começaram a ser superados em números pelos escravos africanos.

O Brasil é o país que mais traficou escravos entre os séculos 15 e 16, passando dos 5 milhões de pessoas. Também pode-se destacar a Grã-Bretanha, responsável por traficar 3,2 milhões de africanos, e a colônia espanhola no Uruguai, com cerca de 1 milhão de indivíduos escravizados.

Em meados de 1740, chegou ao Brasil o navio negreiro Madalena trazendo 112 pessoas escravizadas no Congo. Delminda, uma das mulheres aprisionadas, foi vendida e estuprada, dando a luz à Anastácia, uma menina negra de olhos azuis.

Juliana (Gabriela Moreyra)
Chega ao Brasil na barriga da mãe e é criada na fazenda açucareira Engenho do Sol. Se envolve com Miguel (Pedro Carvalho), com quem terá Isaura.

Chamavam-na Anastácia pois não tinha documentos de identificação, por ela deixados na pátria distante. Trabalhava durante o dia na lavoura, certo dia veio a vontade de provar um torrão de açúcar. Foi vista pelo malvado do feitor que, chamando-a de ladra, colocou-lhe uma mordaça na boca.

ESCRAVIDÃO, ESCRAVO NEGRO: a chamada "escravidão moderna, ou escravidão negra" começou com o tráfico africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a adquirir escravos negros no Sudão), com a exploração da costa da África e a colonização das Américas.

Chica da Silva (1732-1796) foi uma escrava brasileira alforriada que ficou famosa pelo poder que exerceu no arraial do Tijuco, hoje a cidade mineira de Diamantina.

As primeiras pessoas a serem escravizadas na colônia foram os indígenas. Posteriormente, negros africanos seriam capturados em possessões portuguesas como Angola e Moçambique, e regiões como o Reino do Daomé, e trazidos à força ao Brasil para serem escravizados.

Entre eles, podemos destacar: República Dominicana (1822), países da América Central (1824), a abolição da escravidão em colônicas britânicas (1833), abolição em colônias francesas (1848) e nos EUA (1863).

Segundo as autoridades brasileiras, o porto foi o que mais escravos africanos recebeu em toda a América.

Brasil foi o pior lugar para ser escravo, afirma autor de 'Bahia de Todos os Negros' - 28/09/2021 - Ilustrada - Folha. Este conteúdo é para maiores de 18 anos.

Dando à luz no cafezal
Até o começo do século 20, a maioria dos partos no Brasil era realizado em casa, por parteiras ou por mulheres sem treinamento técnico, mas com grande conhecimento empírico.

Lupita, que foi escrava da mãe de Borges que, segundo ela, que não é bem uma fonte confiável, a tratava como filha. Foi sua senhora quem a ensinou a ler e escrever. Ela plantada por seu dono na Pequena África, onde reside o núcleo negro da trama, como espiã, mas as coisas não se encaminham muito bem.

Tereza de Benguela: a escrava que virou rainha e liderou um quilombo de negros e índios.

ROSA (Léa Garcia) – Escrava da fazenda do Comendador Almeida (Gilberto Martinho), é uma mulher má e invejosa. Faz intrigas para prejudicar Isaura (Lucélia Santos) e passa a maltratá-la principalmente após Leôncio (Rubens de Falco) demonstrar interesse pela jovem.