Quem fiscaliza as igrejas evangélicas?

Perguntado por: ochaves . Última atualização: 27 de abril de 2023
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Conselho Fiscal de igreja: saiba o que é

As igrejas ficam isentas de pagar todos os impostos, que estão relacionados a sua renda e patrimônio.

A Constituição estabelece que as igrejas são imunes a impostos diretos, como renda e patrimônio.

Vieira comenta também que o Estado pode "fechar" um templo de qualquer culto atualmente por várias razões, seja por situações envolvendo o local do templo em si, por sanções administrativas ou mesmo por decisões judiciais que acabam por inviabilizar o funcionamento de determinada organização religiosa, como o risco de ...

Por ser o pastor o líder responsável da igreja, que responde como representante legal da entidade, muitos são os que acabam por misturar suas finanças com as da igreja. Assim, não raro vemos igrejas que pagam contas pessoais do pastor, diretamente da conta da igreja.

A postura de Bolsonaro e os termos religiosos que usou em seu discurso, como as palavras “escolhidos” e “chamamento” (palavras comuns no segmento), mostram que o presidente trata os evangélicos como um “curral eleitoral”, ou seja, grupo que vai aceitar suas orientações e seguir suas ordens sem questionar.

Isenções - Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)
Em 17/02/2022 foi editada a Emenda Constitucional nº 116/22 que estendeu o benefício da imunidade aos templos de qualquer culto que se utilizem de imóvel alugado. Dessa forma, a Constituição Federal foi acrescida do parágrafo 1º-A ao art.

As igrejas deverão apresentar, mensalmente, de forma centralizada pela matriz, a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF). Caso a igreja não possua débitos a declarar e permaneçam nesta condição durante todo o ano, deve apenas apresentar a DCTF relativa ao mês de janeiro de cada ano.

Igreja Internacional da Graça de Deus

No topo do ranking está a Igreja Internacional da Graça de Deus, do pastor Romildo Ribeiro Soares, com quase 3 000 templos espalhados em onze países (veja o quadro).

Uma das justificativas para a isenção das cobranças é a proteção da liberdade religiosa, já que o direito à imunidade tributária é igual para todas as entidades, independentemente da religião.

Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a dívida das igrejas com a União dobrou. Dos atuais R$ 2,15 bilhões de débitos tributários, mais da metade (R$ 1,13 bilhão) foi inscrita na dívida ativa da União entre os anos de 2019 e 2022.

A Igreja paga todos os impostos exigidos por lei. Isso é verdade em todo o mundo, pois a Igreja segue as leis exigidas por cada nação em que está presente. Entidades afiliadas à Igreja que são organizadas como corporações com fins lucrativos pagam todos os impostos exigidos sobre o seu lucro líquido.

Desde a Constituição de 1988, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios são proibidos de instituir impostos sobre “templos de qualquer culto” — essa expressão, ampla, abrange não só as igrejas, mas também lojas maçônicas, conventos e casas paroquiais.

Martinho Lutero

As origens dos protestantes. A corrente religiosa conhecida no Brasil como evangélica deriva de um movimento que começou oficialmente em 1517. Naquele ano do século 16, o monge católico e teólogo alemão Martinho Lutero pregou na porta de uma igreja em Wittenberg (Alemanha) suas "95 Teses".

As denúncias podem ser feitas pelo telefone 156, pelo Portal da Prefeitura ou nas Prefeituras Regionais.

Na prática, a determinação torna crime o ataque ou fechamento de qualquer templo ou igreja, garantindo o direito de culto. O documento prevê como pena reclusão de dois a cinco anos e multa a “quem obstar, impedir ou empregar violência contra quaisquer manifestações ou práticas religiosas”.

Quanto ao primeiro questionamento a resposta é sim. O direito de ação é garantido constitucionalmente, de maneira abstrata.

O papa é também o bispo de Roma e comanda a igreja universalmente. Cardeal: escolhido pelo papa para compor junto com ele o topo da hierarquia da igreja. Pode ter funções administrativas no Vaticano. Bispo: a Igreja Católica organiza-se juridicamente em regiões.

Também sobre tal aspecto, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, reconhece que os bens culturais da Igreja “pertencem à comunidade cristã e são patrimônio universal dos homens e, portanto, são inalienáveis.

O Pontífice Romano e o Colégio dos Bispos são os sujeitos de suprema autoridade na Igreja. O primeiro, que o Código de Direito Canônico designa como pastor da Igreja universal, pode agir pessoalmente, sempre em comunhão com os outros bispos; o segundo não pode agir sozinho, mas em união com o Papa e nunca sem ele.