Quem ficou leproso na Bíblia?

Perguntado por: agil . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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21 Assim, ficou leproso o rei Uzias até o dia da sua morte; e morou, por ser leproso, numa casa separada, porque foi excluído da casa do Senhor; e Jotão, seu filho, tinha o cargo da casa do rei, julgando o povo da terra.

Geazi se corrompe após enganar Naamã e contrai lepra.

Balduíno IV de Jerusalém (Jerusalém, 1161 – Jerusalém, 16 de Março de 1185), cognominado o Leproso, foi rei de Jerusalém de 1174 até à sua morte.

Antes de tudo, observemos que não se trata de um leproso, mas de dez. Este número na Bíblia tem um significado simbólico: indica a totalidade. Os dez leprosos, portanto, representam todo um povo: Israel ou a humanidade inteira.

Geazi foi o servo do profeta Eliseu conhecido principalmente por ter sido amaldiçoado com lepra.

Após sete dias, Deus cura a lepra de Miriã - A Bíblia.

Para os hebreus a lepra, como era chamada, era considerada uma maldição, um castigo divino, citada inclusive pela bíblia. O estigma, a discriminação com a doença e com quem sofre a ação em seu corpo, foram construídos pela associação do termo lepra às deformidades causadas ao paciente.

Em Nm 12,1 temos a fala de Mirian e Aarão contra Moisés porque ele havia tomado uma mulher cuchita, uma estrangeira. Alguns Page 5 51 têm interpretado a fala de Aarão e Mirian como uma reprovação racista contra Moisés por ter se unido a mulher estrangeira.

E disse-lhe Eliseu: Donde vens, Geazi? E disse: Teu servo não foi nem a uma nem a outra parte. 26 Porém ele lhe disse: Porventura não foi contigo o meu coração, quando aquele homem voltou de sobre o seu carro, para encontrar-te?

Veio, pois, Naamã com os seus cavalos, e com o seu carro, e parou à porta da casa de Eliseu. Então Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado.

Samaria

Alguém fez algo para ajudá-lo a sentir-se melhor? No Novo Testamento, lemos que Jesus era bondoso com as pessoas que estavam doentes. Certo dia, um homem com uma doença de pele dolorosa chamada lepra foi até Jesus. Ele sabia que Jesus tinha o poder de curar todos os doentes.

Balduíno 4º, o rei sem rosto, que usava uma máscara para cobrir as chagas da lepra, procura colocar Jerusalém além da política, além das divisões terrenas e num território celeste.

Caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galileia. Estava para entrar num povoado, quando dez leprosos vieram ao seu encontro. Pararam a certa distância e gritaram: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!”.

Digo improváveis, pois eram leprosos, e os leprosos nesse momento eram pessoas que deviam manter distância, eles viviam isolados, marginalizados, que além da enfermidade passavam fome, não eram bem quistos e não tinham qualquer influência ou alguém por eles, eram pessoas sem voz na sociedade.

O texto nos dá conta de que os quatro leprosos não tinham mais nada a perder. Afirmaram: “Se entrarmos na cidade, há fome na cidade e morreremos. Se ficarmos sentados, morreremos. Vamos ao arraial dos siros, se nos deixarem viver, viveremos, se nos matarem, apenas morreremos” (v.

O povo samaritano não se considera um povo judeu, e sim descendentes dos antigos israelitas que habitaram a histórica província de Samaria. Os Samaritanos eram considerados impuros pelos judeus. Da Bíblia do Judaísmo, seguem apenas o Pentateuco. Os samaritanos têm a sua própria doutrina religiosa: o Samaritanismo.

Foi o médico norueguês Gerhard Armauer Hansen, notável pesquisador sobre o tema, que identificou, em 1873, este bacilo como o causador da lepra, a qual teve seu nome trocado para hanseníase em homenagem ao seu descobridor (Foss, 1999 e Gomes, 2000).