Quem ficava no Pavilhão 9?

Perguntado por: emonteiro . Última atualização: 30 de abril de 2023
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“No Pavilhão 9, onde ocorreu a matança, ficavam os réus primários, que tinham idade entre 18 e 30 anos. O levantamento das vítimas mostrou que 84 dos 111 assassinados ainda esperavam por uma sentença definitiva da Justiça ou eram presos provisórios, como se chamam no Brasil os presos sem sentença”.

A Casa de Detenção de São Paulo foi desativada em 2002, na gestão do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), e em dezembro daquele ano os pavilhões foram demolidos. O complexo penitenciário deu lugar ao Parque da Juventude e ao Museu Penitenciário Paulista.

O complexo era formado por sete pavilhões. Na época, 7.257 presos viviam no local, 2.706 deles só no Pavilhão 9, onde estavam encarcerados os réus primários, aqueles que cumpriam sua primeira pena de prisão ou que ainda aguardavam julgamento.

Pavilhão 7
Era considerado o mais calmo de todos, chegando a permanecer dois ou três anos sem mortes. Criado com o intuito de ser um pavilhão de trabalho, o Pavilhão 7 permaneceu habitado por detentos com ocupações laboriosas, como confecção de bolas, pipas, barcos e outras atividades.

Outras são bem trágicas, a exemplo da que reúne os irmãos de criação Deusdete (Caio Blat) e Zico (Wagner Moura), parceiros de cela, um por assassinar os estupradores da irmã e o outro por roubo.

O massacre de Sandy Hook, como ficou conhecido o caso em que um homem com um rifle matou 26 pessoas no colégio de mesmo nome, foi o mais letal em escolas já registrado até agora.

Em 2 de outubro de 1992, a Polícia Militar (PM) invadiu o Pavilhão 9 da Casa de Detenção, na Zona Norte da capital paulista, para tentar conter uma rebelião de presos que era transmitida ao vivo pela TV. Vinte minutos depois, a confusão terminou dentro do presídio com mais de 100 detentos mortos a tiros ou facadas.

Luiz Antônio Fleury Filho GOMM (São José do Rio Preto, 30 de março de 1949 – São Paulo, 15 de novembro de 2022) foi um professor, promotor de justiça e político brasileiro. Por São Paulo, foi governador, deputado federal durante dois mandatos e secretário da Segurança Pública durante o governo Quércia.

Descrição: A antiga Casa de Detenção do Recife, inaugurada em 1855, funcionou ininterruptamente por quase 120 anos, até ser fechada em 15/03/1973, com a transferência dos presos.

Massacre do Carandiru

O Massacre do Carandiru foi uma chacina que ocorreu no Brasil, em 2 de outubro de 1992, quando uma intervenção da Polícia Militar do Estado de São Paulo, para conter uma rebelião na Casa de Detenção de São Paulo, causou a morte de 111 detentos.

Carandiru – Vegetação falsa companheira, parasita de árvores. Também era o nome do córrego que passava pela região. Cupecê – Existem poucos registros sobre sua origem ou significado. O mais difundido fala em ribeirão da cidade de São Paulo que, hoje, já está coberto.

Entre os bens tombados estão:

  • os pavilhões remanescentes do Complexo Penitenciário do Carandiru;
  • o portal da Penitenciária;
  • as estruturas remanescentes das muralhas do presídio;
  • o edifício da prisão albergue.

São pavilhões ou celas adaptadas, geralmente construções arquitetônicas separadas dos pavilhões de convívio comum, onde, ficam, em tese, resguardados (seguros) os presos que população carcerária rejeita.

"O PCC não é o resultado direto do massacre do Carandiru, mas usou o massacre para elaborar seu discurso, seu estatuto", contextualiza ele.

Os detalhes precisos de como se deu o massacre são bastante desencontrados, mas tudo começou com uma briga entre dois detentos. Eles estavam alojados no Pavilhão 9, formado por réus primários, e a motivação da briga teria sido uma rivalidade pelo fato de ambos pertencerem a facções criminosas inimigas.

O Presídio Federal de Catanduvas é o maior existente no Brasil e foi a primeira prisão federal de segurança máxima inaugurada pela União, em 2006.