Quem fez transplante de coração pode ter filhos?

Perguntado por: ldinis6 . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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A partir de dados disponíveis desde a primeira gravidez em receptora de transplante renal em 1958 1, é evidente que a reprodução após transplante de órgãos é possível. O de- sejo de engravidar é comum e normal em mulheres em idade de procriar, incluindo receptoras de transplante cardíaco.

O transplante cardíaco demora algumas horas e o pós operatório depende de uma equipe multidisciplinar para este tipo de paciente, que fica internado Unidade de Terapia Intensiva (UTI), até ter condições de alta para apartamento e, em seguida, para casa, o que geralmente leva cerca de 1 mês.

Estatísticas apontam que mais de 90% dos transplantados cardíacos sobrevivem após o primeiro ano da cirurgia, 75% nos primeiros cinco anos e aproximadamente 60% nos primeiros 10 anos. Há casos de pacientes com mais de 20 e alguns com até 30 anos de vida pós-transplante.

Estudos apontam algumas complicações decorrentes do transplante cardíaco, tais como: insuficiência renal, sangramento, rejeição, bloqueio átrio ventricular total (BAVT) permanente, convulsão, débito cardíaco baixo, lesão neurológica e até mesmo reativação do protozoário Trypanossoma cruzi em pacientes chagásicos7.

Direitos das Pessoas Transplantadas

  • AMPARO ASSISTENCIAL AO IDOSO E AO DEFICIENTE (LOAS – LEI ORGÂNICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL) ...
  • Aposentadoria por invalidez. ...
  • Auxílio-Doença. ...
  • Quitação de financiamento da casa própria. ...
  • Saque do FGTS.

A maioria dos planos privados de saúde não cobre este tipo de tratamento, cujo custo pode variar de R$ 4.000,00 a R$ 70.000,00. O Brasil tem o maior programa público de transplantes do mundo!

Esta cirurgia pioneira aconteceu no dia 3 de dezembro de 1967, teve duração de nove horas, e uma equipe composta por trinta membros. O paciente, Louis Washkansky, de 54 anos, sofria de diabetes e grave coronariopatia, havia sofrido três infartos e era portador de aneurisma do ventrículo esquerdo.

A rejeição ocorre a partir de um ataque do sistema imunológico do receptor ao órgão transplantado. A rejeição pode ser leve e facilmente controlada ou grave, o que resulta na destruição do órgão transplantado.

Compatibilidade

  1. a tipagem sanguínea que deve ser a mesma entre o doador e o receptor;
  2. o peso do paciente e a sua idade precisam ser semelhantes aos do doador;
  3. o tamanho do coração, comparado com a caixa toráxica.

O Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, fez a primeira cirurgia do tipo e atualmente ainda é o centro que mais faz o procedimento. Entre as 27 capitais, São Paulo é a cidade que mais faz transplantes: 31% de todos os realizados no ano passado. Foram 118, sendo 69 no Incor.

Os doadores precisam ter menos de 70 anos e não ter uma doença arterial coronariana ou outras doenças cardíacas. Além disso, o tipo de sangue e o tamanho do coração do doador e do receptor têm que ser iguais. Os corações doados devem ser transplantados dentro de 4 a 6 horas.

Evite contato com portadores de doenças contagiosas, plantas e animais. Germes encontrados em piscinas, lagos e praias podem transmitir infecções e devem ser evitados por, pelo menos, um ano após o tratamento. Fique atento a alimentos manipulados ou crus, que podem estar contaminados.

A rejeição aguda acontece durante o terceiro ou quarto mês após o transplante renal. Ela pode ser acompanhada por febre, diminuição da produção de urina com ganho de peso, dor e inchaço do rim e pressão arterial elevada. Os exames de sangue apresentam a deterioração da função renal.

Em casos graves, os anticorpos podem iniciar um grande ataque contra o material transplantado, causando sua destruição e até mesmo a morte do paciente receptor (ocorrência mais rara). A rejeição está intimamente relacionada com o grau de compatibilidade entre o receptor e o doador.

Mas será que todos os órgãos do corpo humano já podem ser transplantados? Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro.

Ela adverte que o transplante pode ter a rejeição do órgão a qualquer momento, mas geralmente o rim transplantado pode durar muitos anos, em média 15 anos.

Quando o transplantado terá uma vida normal? Dependendo do estado geral de cada paciente, ele poderá ter uma vida integral, inclusive fazendo esportes, entre 3 meses e 1 ano e meio. De incentivo, existem maratonas dos transplantados para que eles possam voltar a sua plena atividade.

A maioria dos pacientes é capaz de beber tanto líquido quanto quiser após o transplante.

A aposentadoria por invalidez é concedida ao paciente transplantado desde que haja incapacidade para o trabalho e essa incapacidade seja considerada definitiva pela perícia médica do INSS.

A previdência social considera que o transplantado renal está apto ao trabalho, após três meses do transplante.

Com base no salário de 49 profissionais que trabalham em uma carga horária de pelo menos 27 horas, a média salarial repassada em seus registros é de R$ 6.054,04 brutos, de acordo com o piso da especialidade.