Quem fez o transplante de medula óssea pode ter filhos?

Perguntado por: dvieira . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Pacientes transplantados hoje em dia podem ter filhos, porém há diversas recomendações e precauções necessárias que devem ser vistas com o seu médico para a realização desse processo.

A radioterapia corporal total (usada no transplante de medula óssea e de células tronco) e a radioterapia com alvo nos testículos, podem reduzir tanto o número de espermatozoides como sua função. Isto não significa que a gravidez não possa acontecer, mas se torna muito menos provável.

Após o transplante, a nova medula óssea produz os linfócitos, que reconhecem o organismo do paciente como estranho, o que acarreta uma resposta imune que acaba destruindo e agredindo as células de alguns tecidos e órgãos do paciente.

Embora mais comuns em pessoas de idade avançada, algumas leucemias e linfomas são comuns em jovens em idade reprodutiva ou mesmo em crianças. No caso dos cânceres do sangue, a infertilidade geralmente não é causada pela doença em si, mas mais frequentemente pelo seu tratamento.

Se for possível, é escolhido um novo doador para fazer a doação da medula óssea. Porém, se não for e o doador do primeiro transplante estiver disponível, utiliza-se, novamente, a medula dessa pessoa. “Felizmente, precisar de um novo transplante é uma exceção.

Transplante de medula óssea
O transplante de medula pode apresentar o valor de R$300 mil a R$600 mil. Esse custo está relacionado aos procedimentos laboratoriais, que exigem uma verba maior.

Efeitos Colaterais Imediatos

  • Náusea e vômito;
  • Feridas na boca;
  • Fadiga;
  • Níveis baixos de plaquetas, dificultando a coagulação do sangue;
  • Níveis baixos de glóbulos vermelhos, causando anemia;
  • Diarreia.

O Ministério da Saúde divulgou uma nova idade limite para o cadastro de candidatos à doação de medula óssea. Conforme Portaria MS-SAES 685 de 16 de junho de 2021, agora os doadores devem ter entre 18 e 35 anos; antes era de 18 a 55 anos.

Os sintomas que podem ocorrer após a doação - dor local, astenia (fraqueza temporária), dor de cabeça, em geral - são passageiros e controlados com medicamentos simples, como analgésicos.

Para se tornar um doador de medula óssea é preciso:
ter entre 18 e 55 anos de idade; estar em bom estado geral de saúde; não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue. O primeiro passo é fazer um cadastro de doador, onde serão informados seus dados pessoais e serão colhidos 5ml do seu sangue.

“De forma geral, os pacientes com transplante autólogo retomam a vida normal em dois ou três meses após o transplante, enquanto os que fizeram transplante alogênico precisam de seis meses a um ano para voltar à rotina”, diz o hematologista, Nelson Hamerschlak, coordenador de Hematologia e Transplante de Medula do ...

Direitos das Pessoas Transplantadas

  1. AMPARO ASSISTENCIAL AO IDOSO E AO DEFICIENTE (LOAS – LEI ORGÂNICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL) ...
  2. Aposentadoria por invalidez. ...
  3. Auxílio-Doença. ...
  4. Quitação de financiamento da casa própria. ...
  5. Saque do FGTS. ...
  6. Passe Livre.

Aposentadoria por invalidez
O paciente transplantado terá direito ao benefício, independente do pagamento de 12 contribuições, desde que esteja na qualidade de segurado, isto é, que seja inscrito no Regime Geral de Previdência Social (INSS).

Essa dificuldade acontece pois os inibidores causam uma diminuição na quantidade de espermatozóides, bem como alteração na sua forma e motilidade. Ou seja, há um menor número de espermatozóides e eles não possuem o formato normal e ainda têm dificuldade em se mover.

A químio pode prejudicar o bebê se a gravidez ocorrer logo após o tratamento. Recomenda-se que a mulher não engravide dentro dos 6 primeiros meses após o término da químio, pois os medicamentos podem ter danificado os óvulos que estavam em maturação.

Em relação ao tratamento oncológico, se o câncer não for relacionado aos órgãos sexuais, não há restrição para ter relações.

Rejeição no TMO
Se caracteriza pela perda do enxerto. Ela pode receber a classificação de precoce, quando ocorre logo após o transplante e o paciente não apresenta enxertia ou se apresentou esta o faz de forma frustra e transitória e rapidamente desaparece.