Quem faz transplante de rim precisa fazer hemodiálise?

Perguntado por: omuniz . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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É necessário fazer diálise antes de fazer o transplante renal? Não. Caso o paciente portador da doença renal crônica estiver em tratamento conservador desde o início, é possível programar o transplante, ou seja, na fase avançada da doença. Porém, é preciso ter um doador vivo.

Por vezes, os rins transplantados funcionam por mais de 30 anos. As pessoas com transplantes renais bem-sucedidos geralmente podem levar uma vida normal e ativa.

As complicações podem ocorrer por conta do longo período de tempo no tratamento de hemodiálise. As principais implicações podem ocorrer no sistema cardiovascular (coração e vasos sanguíneos) e nos ossos, onde a alimentação tem papel fundamental na qualidade de vida do paciente.

Existem alternativas à hemodiálise? principal opção é a chamada diálise peritoneal. A diálise peritoneal consiste na instalação de um cateter na cavidade peritoneal pelo abdome e é através da membrana peritoneal que a filtragem do sangue acontece.

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a expectativa de vida média dos rins transplantados varia de 15 a 25 anos, entretanto, alguns casos ousam contrariar essas estimativas.

Transplante de rim é perigoso? Quais são os riscos? O Dr. Alan Castro explica que, para o doador vivo, os riscos são mínimos, pois ele passa por uma avaliação rigorosa e, após o procedimento, poderá viver com apenas um rim, desde que mantenha hábitos de vida saudáveis, não ganhe peso e não fume.

Os transplantados de rim não são mais considerados portadores de nefropatia grave, o que lhes impede de conseguir uma aposentadoria. Só que um transplantado não tem mais a vida normal que possuía antes do transplante, mesmo se esforçando, razão pela qual a aposentadoria seria um direito e um avanço.

Riscos e complicações do transplante renal

  • Reação alérgica à anestesia geral;
  • Hemorragia;
  • Formação de coágulos sanguíneos;
  • Infeção da ferida cirúrgica;
  • Rejeição do rim doado;
  • Atraso na função ou disfunção do rim doado.

Alimentos ricos em sódio que deverão ser evitados: Alimentos enlatados e embutidos: salsicha, presunto, salaminho, mortadela, hambúrguer industrializado, lingüiças, patês industrializados, sardinha, atum, carnes salgadas ou defumadas, charque, picles, azeitonas, palmito, etc.

O valor do transplante atualmente é de R$ 33.147,18.

Portanto, a tendência é rejeitar o órgão transplantado. Quantos dias o paciente fica no hospital e que cuidados devem ser tomados para inibir essa rejeição? Elias David Neto – Em geral, ele fica de sete a dez dias no hospital.

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.

Se a sua função renal cair para 15% ou menos, é recomendável começar a fazer diálise. Se você sentir algum sintoma grave causado pela doença renal, como falta de ar, fadiga, cãibras musculares, náuseas ou vômitos, também se recomenda iniciar a diálise.

A insuficiência renal é reversível quando o problema ainda não se tornou crônico. Assim, em sua fase aguda, a maioria dos pacientes consegue realizar o tratamento e recuperar as funções renais, mantendo uma vida normal a partir daí.

As sessões de hemodiálise são realizadas geralmente em clínicas especializadas ou hospitais, no mínimo 3 vezes por semana e cada uma tem duração de aproximadamente 3-4 horas.

7 – A hemodiálise faz o rim voltar a funcionar? Como já falamos, a hemodiálise não trata o rim e sim desempenha a função que ele deixou de fazer. Ou seja, o equipamento que realiza o procedimento é como se fosse o próprio órgão filtrando o sangue do paciente, por isso ele não faz o rim voltar a funcionar.

A diálise permite substituir as seguintes funções dos rins: Eliminação de líquidos. Se uma pessoa normal urina cerca de 1.5 litros/dia um paciente em hemodiálise pode necessitar de retirar por cada sessão de hemodiálise, por exemplo, 3.0 a 4.5 litros; Controlo ácido-base.

A previdência social considera que o transplantado renal está apto ao trabalho, após três meses do transplante.

Luciane Deboni diz que o transplante renal não é cura e sim um tratamento. Afinal, o paciente terá de fazer uso de medicamentos pelo resto da vida. Ela adverte que o transplante pode ter a rejeição do órgão a qualquer momento, mas geralmente o rim transplantado pode durar muitos anos, em média 15 anos.