Quem faz quimioterapia fica curado?

Perguntado por: apeixoto4 . Última atualização: 27 de fevereiro de 2023
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Se ele permanecer em remissão completa por 5 anos ou mais, normalmente, pode ser considerado curado. Mesmo assim, algumas células cancerosas podem permanecer no corpo por muitos anos após o tratamento e fazer com que o câncer volte um dia”, explica.

Quando a cura é menos provável? Detectado precocemente, o câncer de mama é mais fácil de tratar e ser curado do que em estágios avançados, quando a doença já está disseminada para outros órgãos.

Quando as sessões acabam, o corpo começa a voltar ao normal - mas a um novo normal. Segundo o Dr. Franklin Pimentel, a quimioterapia modifica o corpo, razão pela qual cuidar da alimentação e fazer exercícios físicos se torna algo ainda mais importante no dia a dia. "Em algumas mulheres, a fraqueza fica residual.

Se pensarmos em termos estatísticos, podemos afirmar que o câncer é a doença crônica mais curável atualmente. Cerca de 50% dos casos, nos países desenvolvidos, são curados. No Brasil estima-se que este número seja menor, devido ao fato de que os diagnósticos são feitos bem mais tardiamente.

O câncer tem cura? O câncer tem cura, sendo esta chance maior quando diagnosticado em sua fase inicial. Quanto mais precocemente diagnosticado, maior a chance de cura.

O tratamento com quimioterapia pode causar diferentes efeitos colaterais, como queda de cabelo, diarreia, feridas na boca, náuseas e vômitos, pele sensível e até mesmo infertilidade.

A quantidade de quimioterapia – ou o número de sessões – feita por cada um também é diferente. Algumas pessoas podem fazer semanalmente, outras a cada 15, 21 ou 28 dias e até mesmo mensalmente. Tudo vai depender do protocolo do paciente e do quimioterápico.

Náuseas ou vômitos
Falando especificamente de cada um dos sintomas mais comuns em pacientes que estão passando por um tratamento quimioterápico, as náuseas e os vômitos — como também outras alterações relacionadas ao sistema digestivo — estão entre eles.

Esse é o estágio mais grave e com mínimas chances de cura. No estágio IV, o câncer já se espalhou para outros órgãos, afetou os linfonodos e atingiu profundamente os tecidos adjacentes. É conhecido como o grau avançado ou metastático da doença.

Você já reparou que o coração é o único órgão que não tem câncer? Sabe por quê?

Controlar o peso, exercitar-se regularmente e manter uma boa alimentação pode ajudar a reduzir o risco da doença voltar, além de prevenir outros tipos de doença. Pesquisas sugerem que o excesso de peso pode aumentar o risco da recidiva, além de aumentar o risco de desenvolver linfedema.

Alguns pacientes não sabem que é possível levar uma vida normal durante a quimioterapia, aliás, muitos continuam trabalhando durante esse período”, enfatiza a enfermeira especialista em oncologia, Cristina Ito.

Os medicamentos citotóxicos tendem a permanecer horas ou poucos dias no organismo, enquanto medicamentos como anticorpos possuem prazo mais longo, podendo variar entre dias e meses.

A eliminação das medicações costuma ser rápida, em geral de horas a dias. Mas cada uma leva um tempo diferente. Por exemplo, quem faz a quimioterapia “vermelha” consegue ver isso facilmente pela cor da urina. Quando a urina fica da cor normal, mostra que não há mais medicação no corpo.

Se os resultados revelarem problemas sérios de saúde além do câncer, isso costuma ser um fator impeditivo, pelo menos até que a condição clínica esteja controlada. A incidência de cardiopatias, alterações respiratórias, trombofilia, bem como outros quadros, pode impossibilitar o paciente oncológico de ser operado.

As células cancerosas costumam se espalhar para outras partes do corpo onde elas começam a crescer e formar novos tumores. Isso acontece quando as células cancerosas entram na corrente sanguínea ou nos vasos linfáticos do corpo. Ao longo do tempo, os tumores irão substituir o tecido normal.

Em geral, a recidiva ocorre porque as células liberadas pelo tumor tratado se espalharam pelo corpo e ficaram inativas por algum tempo voltando depois a crescer. Vale dizer que alguns tipos de câncer variam em sua capacidade de retornar ao organismo (recidivar) e isso pode acontecer de três maneiras: .

O BI-RADS 5 é uma classificação de uma lesão visualizada em um estudo de imagem das mamas (mamografia, ultrassom e ressonância magnética) e indica a presença de uma lesão com alta suspeita de malignidade.

Após passar por todas essas etapas, as células que formam os novos tumores podem já não ser exatamente as mesmas que iniciaram o tumor primário, no entanto terão as características das células onde se originaram. Isso pode torná-las mais difícil de serem tratadas.