Quem faz hemodiálise pode tomar cerveja?

Perguntado por: icoutinho . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Portanto, o ideal é evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Ainda assim, se for beber, alternar a ingestão de cerveja com a ingestão de água é uma boa dica para evitar a desidratação.

O álcool e grandes quantidades dos produtos de sua metabolização (como acetaldeído, NADH e radicais livres1) podem causar alterações na função renal2,3. Eles fazem com que os rins se tornem menos capazes de filtrar o sangue, além de afetar sua capacidade de manter a quantidade certa de água no corpo.

Controlar a ingestão de líquidos
Controlar a ingestão de líquidos, como água, chás, sopas, sucos e café, durante o tratamento de hemodiálise é importante, porque o excesso dessas bebidas pode provocar inchaço, contribuindo para o ganho de peso, falta de ar e pressão alta.

Confira o que deve ficar fora da lista de consumo: Queijos; Miúdos (moela, fígado, coração, sarapatel, dobradinha, chouriço); Embutidos (salsicha, mortadela, linguiça, salame, presunto);

Paciente renal pode tomar refrigerante? É melhor não! Primeiro, é bom destacar que os refrigerantes são, em geral, prejudiciais ao organismo. Além de terem muito açúcar, existem outras substâncias que podem causar sérios problemas.

A doença renal crónica não os impede de viajar pelo mundo, de trabalhar, fazer uma vida normal, conforme contaram à Lusa no Dia Mundial do Rim, assinalado hoje.

Tomar uma cerveja do tipo lager por dia faz bem para a saúde. De acordo com um estudo publicado na revista Journal of Agricultural and Food Chemistry, o hábito aumenta o número de bactérias boas no intestino, o que poderia reduzir o risco de desenvolver doenças cardíacas e diabetes tipo 2.

Para nutricionistas, cervejas puro malte são melhores para a dieta. Nutricionistas afirmam que as cervejas puro malte – a Heineken é conhecida como uma cerveja puro malte – são mais indicadas por ter um menor impacto em relação à dieta, diferentemente das cervejas de trigo, por exemplo, que apresentam mais calorias.

Quem faz hemodiálise precisa do tratamento para retirar o excesso de água do organismo. Entre uma sessão e outra, ela poderá se acumular no corpo causando diversos problemas. Por isso é importante controlar a quantidade de líquidos ingeridos.

De acordo com o relatório realizado pelo UK's Beer Education Trust, a cerveja tem, em torno, de 95% de água, pouca quantidade de açúcares que podem se transformar em gordura, baixa carga glicêmica e baixo nível de álcool por volume. Desta forma, a bebida não seria responsável pelo aumento de peso nos consumidores.

Varela, alguns alimentos devem ser totalmente eliminados da dieta, como as frutas secas (nozes), sucos de fruta concentrados, caldos para cozinhar e substitutos do sal ou sal light, pois também são ricos em potássio. “A carambola também deve ser eliminada da dieta dos portadores de doença renal crônica.

Sim. Além de diminuir o consumo (de acordo com a orientação do nutricionista), deve-se sempre preferir os carboidratos que sejam também ricos em fibras como as frutas, os cereais integrais (pão, arroz, macarrão, aveia), feijões entre outros.

Fontes alimentares com potássio, fósforo, magnésio e cálcio, por exemplo, podem ser importantes para a alimentação de quem faz hemodiálise. Como sugestão de alimentos, pode-se citar os cereais, legumes e verduras para contribuir com a ingestão desses nutrientes.

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.

Barreto26, diz que em pessoas que realizam hemodiálise a musculatura se atrofia e como consequência, ocorre no organismo uma fraqueza generalizada, causada pela perda de força, que comparada a de indivíduos normais é de 30 a 40% menor, levando o paciente ao descondicionamento físico.

A maioria demonstrou que exercícios físicos realizados durante a hemodiálise promovem efeitos benéficos na melhora da capacidade aeróbica, força muscular e no controle dos fatores de risco cardiovasculares, auxiliando a remoção dos solutos durante a hemodiálise.

“Por conter ingredientes tóxicos, o ideal é que o álcool seja evitado por pacientes com essas condições, ou só deva ser administrado após liberação exclusiva de um médico especialista, evitando o agravamento das patologias ou o surgimento de novos problemas renais”, alerta a nefrologista Ângela Santos, da Uninefron.