Quem faz diálise têm o quê?

Perguntado por: aramos . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Hemodiálise é o procedimento através do qual uma máquina filtra e limpa o sangue, fazendo parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento retira do corpo os resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos.

Uma curiosidade: enquanto na hemodiálise o filtro está na máquina, na diálise peritoneal ele é o peritônio, uma membrana que reveste os órgãos abdominais.

Quem faz hemodiálise precisa do tratamento para retirar o excesso de água do organismo. Entre uma sessão e outra, ela poderá se acumular no corpo causando diversos problemas. Por isso é importante controlar a quantidade de líquidos ingeridos.

Quanto aos efeitos colaterais, no geral, os pacientes são sentem nada, mas pode ocorrer queda da pressão arterial, câimbras ou dor de cabeça. Em todos os casos, os pacientes são acompanhados por um médico e uma equipe de enfermagem durante o procedimento.

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.

Riscos da hemodiálise
Os principais riscos são decorrentes da própria doença renal”, explica o especialista Roberto Galvão. Algumas complicações também podem ser recorrentes de infecções no local de acesso vascular para hemodiálise; isto é, onde a fístula arteriovenosa ou o cateter é aplicado.

As complicações mais comuns durante a hemodiálise são, em ordem decrescente de frequência, hipotensão (20%-30% das diálises), cãibras (5%-20%), náuseas e vômitos (5%-15%), cefaleia (5%), dor torácica (2%-5%), dor lombar (2%-5%), prurido (5%), febre e calafrios (< 1%).

Os sinais e sintomas mais conhecidos são: hipertensão arterial, urina com espuma ou sangue (a espuma pode indicar a presença de proteínas), edemas, anemia, palidez, cansaço, dor no peito e sonolência. As doenças renais só podem ser diagnosticadas com precisão real com exames de sangue e urina.

Quais os riscos de não fazer a hemodiálise? Os pacientes que não realizam a hemodiálise e que comprovadamente necessitam dela correm sério risco de sofrer complicações agudas, como infartos, derrames e morte súbita.

A diálise não impede você de viajar. Aqui você pode aprender sobre os ajustes que você terá que fazer para se tratar com segurança enquanto estiver longe de casa. Para muitos pacientes com doença renal crônica (DRC), manter a mobilidade e possibilidade de viajar é uma parte importante de manter a independência.

Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise (realizada numa clínica especializada cerca de três vezes por semana) e a diálise peritoneal (feita diariamente na casa do paciente, normalmente no período noturno).

Um líquido de diálise é colocado na cavidade e drenado, através de um cateter (tubo flexível biocompatível). O cateter é permanente e indolor, implantado por meio de uma pequena cirurgia no abdômen. A solução de diálise é infundida e permanece por um determinado tempo na cavidade peritoneal, e depois drenada.

Prefira as frutas pobres em potássio, como: abacaxi, ameixa, banana maçã, laranja lima, maçã, mamão, manga, melancia, morango, pêra e pêssego.

“Como em alguns casos a função renal está severamente prejudicada, o consumo de proteínas deve ser controlado. Alimentos como ovo, feijão, grão-de-bico, lentilha e carnes magras, como o frango e a tilápia, devem ser as principais fontes de proteína do paciente renal”, explica o médico.

Controlar a ingestão de líquidos
Controlar a ingestão de líquidos, como água, chás, sopas, sucos e café, durante o tratamento de hemodiálise é importante, porque o excesso dessas bebidas pode provocar inchaço, contribuindo para o ganho de peso, falta de ar e pressão alta.

Na maioria das sessões de hemodiálise o paciente não sentirá nada, mas algumas vezes, pode ocorrer queda da pressão arterial, câimbras ou dor de cabeça. Por estes motivos, a sessão deve ser sempre realizada na presença de um médico e uma equipe de enfermagem.