Quem Fala tu é TI?

Perguntado por: esales . Última atualização: 27 de fevereiro de 2023
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Belém: “tu” conjugado na segunda pessoa. Maranhão: “tu” conjugado na segunda pessoa. Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais: não falam tu, mas “você”. Demais estados: Usam tanto “tu” como “você”.

Ti é obrigatoriamente antecedido de preposição: Dirigiu-se a ti. Falou de ti. Trouxe o livro para ti.

O pronome regido pela preposição entre deve aparecer na forma oblíqua. Assim, é correto dizerentre mim e ele, entre ela e ti, entre mim e ti.

Apenas a forma "Eu te amo" está correta. Dizer "Eu ti amo" está errado porque o pronome oblíquo ti deve ser usado precedido de preposição, assumindo a função de objeto indireto. O verbo amar é transitivo direto sendo acompanhado de um pronome não preposicionado que assume a função de objeto direto: te.

Sua origem etimológica encontra-se na expressão de tratamento de deferência vossa mercê, que se transformou sucessivamente em , vosmecê, vancê e você. Vossa mercê (mercê significa graça, concessão) era um tratamento dado a pessoas às quais não era possível se dirigir pelo pronome tu.

As mais citadas foram: “tega”, “tamo junto”, “tranquilo”, “de boa”, “é nós”, “qual foi”, “mina”, “vacilão”, “mano”, “tá ligado”, “pega a visão”, “tipo que” e “fala tu”.

Como é a preferência por “tu” e “você” pelo Brasil
Belém: “tu” conjugado na segunda pessoa. Maranhão: “tu” conjugado na segunda pessoa. Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais: não falam tu, mas “você”. Demais estados: Usam tanto “tu” como “você”.

Já com verbos transitivos indiretos, que pedem preposição, são usadas as formas preposicionadas do pronome. Com a preposição a: ao qual, aos quais, à qual, às quais. Com a preposição em: no qual, na qual, nos quais, nas quais.

Usa-se o pronome pessoal oblíquo da terceira pessoa, “lhe” ou “o/a”, quando o interlocutor for tratado por “você”, e o pronome pessoal oblíquo da segunda pessoa, “te”, se ele for tratado por tu. Simples assim. Exemplos: “Eu te amo, és linda”.

Ambas as possibilidades estão corretas. A escolha de uma ou outra posição está dependente de regras de cortesia ou de outra natureza. A colocação do pronome eu em último lugar pode ficar a dever-se a uma regra de cortesia, que procura evitar uma atitude de imodéstia: (1) «A Maria, a Rita e eu fizemos este trabalho.»

De acordo com a norma culta da língua, a primeira oração está equivocada! O correto é: "entre mim e você" ou "entre mim e ti"! Esse fato é justificado pelo emprego do pronome oblíquo após preposição (entre), em vez do pronome pessoal. Obedecendo a esse princípio, a segunda oração está adequada!

São elas: 1ª pessoa: eu (singular), nós (plural); 2ª pessoa: tu (singular), vós (plural); 3ª pessoa: ele, ela (singular), eles, elas (plural).

eu te amo [exemplo]
yo te quiero [ex.]

Sem qualquer variação desde sua origem, o 'tu' vem do latim idêntico. É provável que tenha surgido no protoindo-europeu, falado há cerca de 5 mil anos, de onde também veio, entre outros idiomas, o sânscrito.

Em Portugal, usa-se muito a segunda forma: o tu e o vós. Esse formato causa ainda mais estranheza para o ouvido dos brasileiros, que temos como costume usar o você e o nós.

Não é difícil perceber entre Tu ou você, qual é o mais formal, principalmente pela conjugação verbal que acompanha. O verbo conjugado na segunda pessoa que concordará com o Tu, é mais formal. O Você, concordando com o verbo conjugado na terceira pessoa deixa o texto ou a conversa com o ar bem menos formal.

Brasília não tem sotaque e renega marcas de outros estados, diz estudiosa. Cinquenta anos é pouco tempo para se formar um sotaque, mas, de acordo com linguistas, já existem tendências perceptíveis no modo de falar brasiliense.

Um levantamento realizado por um aplicativo de relacionamentos apontou que os mineiros têm o sotaque mais atraente do Brasil. O estudo realizado pela empresa Happn em setembro de 2021 ouviu 2.000 internautas de todas as regiões do país.

Em nenhum: não existe essa de português mais ou menos correto. “Já circulou pelo Brasil o mito de que era no Maranhão”, diz o linguista Marcos Bagno, da Universidade de Brasília. “Mas toda variedade linguística é correta na medida em que satisfaz às necessidades de comunicação da comunidade que a utiliza.”

Zé Ruela é uma gíria para adjetivar uma pessoa passiva, que não consegue pensar numa solução para resolver uma situação difícil. Pode ser também uma pessoa desprovida de sabedoria, que é lenta de raciocínio.

A letra R, que é forte no dialeto carioca, é proveniente da característica da fala francesa, que possui o “r” como forte sílaba na fala. Os dialetos africanos falados pelos escravos também são outra forte influência sobre o sotaque carioca.