Quem exterminou mais índios no Brasil?

Perguntado por: lveloso . Última atualização: 30 de abril de 2023
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O genocídio dos povos indígenas no Brasil existe desde os tempos da colonização portuguesa, com a implementação do cultivo da cana-de-açúcar na costa brasileira. Esse processo consistiu no extermínio das populações indígenas, tanto pelos conflitos violentos, quanto pelas doenças trazidas pelos europeus.

Quem invade as Terras Indígenas? Suas terras são invadidas por garimpeiros, pescadores, caçadores, posseiros, fazendeiros, empresas madeireiras... Outras terras são cortadas por estradas, ferrovias, linhas de transmissão de energia ou têm partes inundadas por usinas hidrelétricas.

Estima-se que dos 2,5 milhões de povos indígenas que viviam na região que hoje compreende o Brasil, menos de 10% sobreviveram até os anos 1600. A principal razão para o despovoamento foram doenças como a varíola, que avançaram muito além do movimento dos colonos europeus.

Gengis Khan

O que aconteceu: Na proporção da população mundial da época em que viveu, o líder mongol Gengis Khan supera qualquer outro genocida: aproximadamente 10% das pessoas que existiam naquele momento perderam a vida em consequência das ações desse líder político e militar.

Estimam-se mais de 25 milhões de índios na América do Norte e cerca de 2 mil idiomas diferentes. Ao fim das chamadas "guerras indígenas", restavam 2 milhões, menos de 10% do total.

Os representantes indígenas encaminharam reivindicações de suas comunidades, trataram de processos de demarcação e debateram propostas de interesse comunitário, como projetos de economia indígena, por exemplo.

Inicialmente, o nome dado pelos indígenas que aqui habitavam era Pindorama; depois do descobrimento foi chamado de Ilha de Vera Cruz (1500), Terra Nova (1501), Terra dos Papagaios (1501), Terra de Vera Cruz (1503), Terra de Santa Cruz (1503), Terra Santa Cruz do Brasil (1505), Terra do Brasil (1505), e, finalmente, ...

Extermínios, epidemias e também escravidão foram os principais motivos dessa redução. Foi após a década de 80 que esse cenário mudou e a população indígena voltou a aumentar.

Além do aumento quantitativo de casos e terras afetadas pela ação ilegal de garimpeiros, madeireiros, caçadores, pescadores e grileiros, entre outros, os invasores intensificaram sua presença e a truculência de suas ações nos territórios indígenas.

De fato, segundo as pesquisas da University College London (UCL), a colonização exterminou quase 90% da população em um século, ou seja, cerca de 56 milhões de indígenas.

Atualmente a população Yanomami é ameaçada por garimpeiros que invadiram sua região em busca de ouro. Estima-se que cerca de 20 mil pessoas estejam envolvidas nesta atividade ilegal.

A atuação dos jesuítas contra a escravização dos indígenas criou diversos conflitos com colonos interessados nessa atividade. A pressão dos jesuítas para que a Coroa portuguesa proibisse a escravização indígena resultou em leis que determinaram a proibição da escravização indígena em 1570, 1587, 1595 e 1609.

Milhares morreram no contato direto ou indireto com os europeus e as doenças trazidas por eles, pois não possuíam imunidade natural. Gripe, sarampo, coqueluche, tuberculose, varíola e sífilis são alguns dos males que vitimaram sociedades indígenas inteiras.

Quando os portugueses chegaram em terras brasileiras, havia cerca de 5 milhões de moradores, esses moradores foram chamados de índios. São chamados índios os habitantes brasileiros que foram descobertos por portugueses que chegaram à região para colonizá-la no século XVI.

Foi Mao Tsé-tung, responsável pela morte de 77 milhões de chineses. Em termos relativos, no entanto, o líder mais sanguinário foi Pol Pot, ditador do Camboja entre 1976 e 1979. Em seu breve períodos, ele assassinou 2 milhões de pessoas – menos que Mao ou Hitler, mas equivalente a um terço da população de seu país.

No Brasil, o genocídio foi reconhecido como crime a partir da Lei no. 2.889 de 1956. O caso mais famoso, em termos de repercussão internacional, de um genocídio julgado no Brasil diz respeito ao chamado “massacre de Haximu”, perpetuado por garimpeiros contra a população indígena Yanomami.

Massacre do Carandiru

O Massacre do Carandiru foi uma chacina que ocorreu no Brasil, em 2 de outubro de 1992, quando uma intervenção da Polícia Militar do Estado de São Paulo, para conter uma rebelião na Casa de Detenção de São Paulo, causou a morte de 111 detentos.

IHU On-Line - O Uruguai é um dos poucos países da América Latina que não considera a presença indígena, mesmo que tenha em sua cultura fortes marcas da influência Charrua, como, por exemplo, o churrasco de parrilla e o hábito de tomar mate.