Quem expulsou os hicsos do Egito?

Perguntado por: oribeiro . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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Amósis I

A dominação pelos hicsos levou a um impulso militarista pelo faraó Amósis I, que resultou na expulsão dos hicsos do território egípcio e na escravização dos hebreus.

Por volta de 1640 a.C., o Egito foi conquistado pelos hicsos - povo de origem asiática -, que permaneceram 90 anos dominando a região.

Novo período intermediário: caracterizou-se pela invasão dos hicsos, que se estabeleceram no delta do Nilo até por volta de 1580 a.C. Alto Império: de 1580 a 1200 a.C., foi marcado tanto pela expulsão dos hicsos quanto pela guerra intensa com diversos povos.

A dominação pelos hicsos levou a um impulso militarista pelo faraó Amósis I, que resultou na expulsão dos hicsos do território egípcio e na escravização dos hebreus.

Dessa maneira, a invasão foi feita com um único objetivo, encontrar terras férteis para o cultivo agrícola, algo que na região egípcia era completamente viável por conta do Rio Nilo.

Sheshi foi o primeiro faraó hicso do Egito
O termo Hicsos deriva do egípcio hekau khaswt, cujo significado é "senhores de terras estrangeiras". Abrangia não apenas um povo ou uma origem, mas todo o conjunto de populações estrangeiras que se estabeleceram no Egito vindos especialmente de Canaã e outras partes da Ásia.

Por volta de 1750 a.C., o Egito sofreu a invasão dos hicsos (povos nômades vindos da Ásia), que penetraram na região pelo istmo de Suez, instalando-se no delta do Nilo. Eles dominaram completamente o território egípcio e reinaram por quase dois séculos, deixando os faraós encarcerados na cidade de Tebas.

Durante o período dito "Hicso" do Egito foi intenso o uso dos cavalos, principalmente na arte da guerra, devendo-se-lhes a introdução das atrelagens e subsequente criação de "carros de combate", que permitiram o desenvolvimento de novas técnicas e estratégias militares.

povo semita asiático que governou o Egito de 1638 a.C. até 1530 a.C.

Sheshi I

Sheshi I era o faraó da época de José
Sua existência histórica foi arqueologicamente comprovada através do achado de centenas de selos e objetos de metal contendo seu nome em Canaã, Egito, Núbia e até Cartago, onde alguns ainda estavam em uso mil e quinhentos anos após a sua morte.

Os hebreus, escravizados pelos egípcios, conseguiram sua libertação por meio de Moisés, em aproximadamente 1300 a.C.

Em 525 a.C., os persas conquistaram o Egito. Quase dois séculos depois vieram os macedônicos, comandados por Alexandre Magno, e derrotaram os persas. Finalmente, retirando Cleópata do trono de faraó, o Egito foi dominado pelos romanos, que governaram por 600 anos, até a conquista Árabe.

A morte de Cleópatra VII em 30 a.C. fez com que o milenar império egípcio chegasse ao fim após vários anos de fome, instabilidade interna e assédio dos romanos. Mas um novo estudo sugere que um fator muito importante, até então desconhecido, foi crucial para o fim do Antigo Egito: as erupções vulcânicas.

A partir de então, o Egito deixaria de ser independente por pelo menos 2500 anos, período em que se tornaria sucessivamente, província dos persas, território ocupado por macedônios, romanos, árabes, turcos e finalmente ingleses.

Cleópatra foi rainha do Egito de 51 a.C. a 30 a.C., reconhecida como uma das mulheres mais importantes da Antiguidade. Era dotada de uma grande personalidade e boa habilidade política, procurando governar o seu reino de maneira autônoma.

Homens e mulheres egípcios usavam maquiagem
A vaidade é tão antiga quanto a humanidade e os antigos egípcios não foram exceção. Homens e mulheres se maquiavam pesadamente e acreditavam que o costume invocava a proteção dos deuses, mais exatamente Horus e Ra.

Há muito tempo os especialistas debatiam se Cleópatra era norte-africana, grega ou macedônia. Seu ancestral Ptolomeu era um general macedônio que se tornou governante do Egito por ordem de Alexandre, o Grande.

Ele teve oito esposas e cerca de uma centena de filhos e se casou, inclusive, com nada menos do que quatro de suas filhas. Tais relações incestuosas entre pais e filhas ou entre irmãos e irmãs não eram vistas como as vemos hoje.

Descontando as redundâncias, são 170 faraós que reinaram no Egito em ao menos 30 dinastias. Normalmente, as dinastias eram divididas por hereditariedade.